quinta-feira, 16 outubro, 2025
Música

Ana Carolina se apresenta em data extra no Espaço Unimed

Matéria: Divulgação
Foto: Marcela Lorenzetti

No último sábado (23) a cantora Ana Carolina fez a estreia da tour “25 Anas” em São Paulo. Com o Espaço Unimed completamente lotado, a cantora revisitou os 25 anos de carreira em uma seleção de hits que foram acompanhados em alto som pela plateia extasiada. Além dos sucessos atemporais, Ana também apresentou o álbum “Ainda Já”. Artista e plateia não seguraram a emoção durante a apresentação inaugural da turnê em solo paulistano. No próximo domingo (31) é a chance de viver isso novamente ao vivo, no show extra no Espaço Unimed. Mas já são os últimos ingressos.

A turnê “25 Anas”, dirigida por Jorge Fajalla (do sucesso “Ana Canta Cássia”) e produzida pela Global Music, estreou em julho e percorrerá todo o país. A proposta do espetáculo ganha forma na fusão simbólica de versos de dois de seus clássicos: “O tempo faz tudo valer a pena e nem o erro é desperdício”, de “O Avesso dos Ponteiros”, e “Se precisar de alguma coisa / vá lá no meu armazém / Tem de tudo, quase tudo tem”, de “Armazém”. Juntas, essas frases ecoam a essência da nova produção — uma celebração da carreira plural e multifacetada da artista. No show, assim como em toda sua trajetória, cabem harmoniosamente 25 (ou talvez mais) Anas, seja aquela dos grandes sucessos, das mais variadas sonoridades e, claro, do olhar atento sobre seu tempo e seu futuro.

Dividido teatralmente em cinco atos não cronológicos — “A História”, “A Paixão”, “A Memória”, “O Reencontro” e “A Celebração”, o show é permeado por grandes sucessos, elementos cênicos e projeções em LED que ajudam a contar, de forma quase cinematográfica, as eras vividas pela cantora. É também nesse “armazém” simbólico que o público terá acesso, em primeira mão, às faixas inéditas do EP Ainda Já, que serão apresentadas ao vivo pela primeira vez.

“O tempo é a razão disso tudo. Revisitar meus 25 anos de carreira é essencial neste show, mas quero também que o público viaje comigo para o agora e para o que ainda está por vir. Essas novas canções refletem meu presente e antecipam os caminhos que pretendo trilhar nos próximos anos”, explica Ana Carolina.

2025 é realmente especial para Ana Carolina. Celebrando 25 anos de uma das trajetórias mais marcantes da Música Popular Brasileira, a multiartista que dá voz a sucessos que atravessam gerações chega com uma série de novidades.

Com um histórico consagrado de 13 álbuns, 8 DVDs e 13 turnês, a cantora volta a provocar seu universo musical multifacetado, mergulha de cabeça no seu lado de compositora e produtora, e lança “Ainda Já” (Sony Music/ Armazém), um EP com todas as faixas inéditas e assinadas por ela — sem exceção.

O título “Ainda Já” reflete exatamente a proposta do novo trabalho: revisitar a importância dos 25 anos de carreira de Ana Carolina enquanto aponta com sons e musicalidade para os caminhos que ela começa a traçar no futuro. Com canções autorais, o EP retoma a essência criativa que marcou o álbum “N9ve” — o último em que Ana Carolina assinou todas as faixas ao lado de seus parceiros. Em “Ainda Já”, a artista inicia uma nova fase ao lado de nomes contemporâneos da música, como Umberto Tavares, Jefferson Júnior, Ariel Donato, Carol Marcílio, Pedro Breder, Tiê Castro e Juliano Valle. Ao mesmo tempo, revisita e celebra parcerias consagradas ao longo de seus 25 anos de carreira com compositores como Bruno Caliman, Antonio Villeroy e Edu Krieger. O trabalho é produzido pela própria Ana Carolina (que também assina a direção artística) e Iuri Rio Branco.

“Com esse EP quero abrir novas portas sem me esquecer de onde vim. Isso se construiu graças a um trabalho autoral, em que me permito experimentar o inédito ao lado de parceiros com quem nunca havia cruzado acordes, abrindo janelas para outros olhares e sonoridades. Ao mesmo tempo, reverencio os encontros que, ao longo de 25 anos, me deram canções que se tornaram parte da minha história. Este trabalho é a ponte entre o que tenho sido e o que escolho ser de agora em diante”, reflete Ana Carolina.

Cantora, compositora, arranjadora, produtora, instrumentista, musicista e artista plástica, Ana Carolina lançou seu primeiro álbum homônimo em 1999. Ao longo de 25 anos de carreira, construiu uma trajetória sólida na música brasileira, com 13 álbuns lançados — entre estúdio e ao vivo —, oito DVDs ou registros audiovisuais, e mais de cinco milhões de discos vendidos. Entre suas conquistas, estão três discos de ouro, dois de platina, um de platina duplo e um de diamante.

Ao longo dos anos, Ana recebeu importantes reconhecimentos, incluindo oito Prêmios Multishow de Música Brasileira, três Troféus Imprensa, um Prêmio TIM de Música e duas indicações ao Grammy Latino. Seu primeiro grande sucesso, “Garganta”, alavancou o álbum de estreia e abriu caminho para uma carreira marcada por cerca de 30 singles nas paradas nacionais — 26 deles presentes em trilhas de novelas.

Reconhecida também por sua força como compositora, Ana Carolina teve canções gravadas por grandes nomes como Maria Bethânia, Gal Costa, John Legend, Esperanza Spalding, Mart’nália, Zizi e Luiza Possi, Pedro Camargo Mariano, Preta Gil, entre outros. Acumula ainda duetos memoráveis com artistas como John Legend — com quem gravou “Entreolhares (The Way You’re Looking at Me)”, que liderou a Billboard Hot Songs (Rio de Janeiro) em 2009 —, Tony Bennett, em “The Very Thought of You”, presente no álbum Viva Duets, além de parcerias com Gilberto Gil, Maria Bethânia, Chico Buarque, Seu Jorge, Maria Gadú, Luiz Melodia e Guinga.

Antes do lançamento de “Ainda Já”, seu novo EP com faixas inéditas e autorais, Ana Carolina percorreu o Brasil e outros países com a aclamada turnê “Ana Canta Cássia – Estranho Seria se Eu Não Me Apaixonasse por Você” (2023–2024), uma homenagem à Cássia Eller. O espetáculo foi assistido por mais de 400 mil pessoas e deu origem a dois EPs com registros ao vivo das principais canções do projeto.

Com cerca de 11,5 milhões de seguidores nas redes sociais, Ana Carolina segue como uma das artistas mais relevantes da música brasileira — uma voz potente e sensível, cuja arte continua a se expandir e emocionar o público.

Serviço: Ana Carolina com a turnê 25 Anas no Espaço Unimed

Data:  31 de agosto de 2025 (domingo)

Horário: Abertura da casa: 18h | Início do show: 20h

Local: Espaço Unimed – Rua Tagipuru, 795 – Barra Funda – São Paulo/SP

Ingressos: À venda pelo site www.ticket360.com.br ou na bilheteria do Espaço Unimed

Valor dos ingressos: Setor Platinum R$ 520,00 (inteira) e R$ 260,00 (meia-entrada) | Setor Azul Premium R$ 420,00 (inteira) e R$ 210,00 (meia-entrada) | Setor Azul R$ 360,00 (inteira) e R$ 180,00 (meia-entrada) | Setores A, B, C e D R$ 320,00 (inteira) e R$ 160,00 (meia-entrada) | Setores E, F, G e H R$ 280,00 (inteira) e R$ 140,00 (meia-entrada) | Setores I, J e K R$ 280,00 (inteira) e R$ 140,00 (meia-entrada) | Camarote A R$ 420,00 | Camarote B R$ 380,00

Compras de ingressos: Nas bilheterias do Espaço Unimed (Rua Tagipuru, 795 – 01156-000, Barra Funda – São Paulo/SP) ou online  pelo site  Ticket360 > Eventos > Categoria > Espaço Unimed. A compra através da bilheteria virtual não haverá taxa de serviço e tem como forma de pagamento cartão de crédito ou pix. Para ativar a compra através do aplicativo, esteja no local no raio máximo de 500 metros (isento da taxa).

Classificação etária: 18 anos

DestaquesTeatro

Espetáculo MEMÓRIAS DO VINHO é prorrogado no Teatro Renaissance, agora com Elias Andreato e Caio Blat no elenco

Matéria e foto: Divulgação

Elias Andreato e Caio Blat interpretam pai e filho em Memórias do Vinho, último texto escrito para teatro pela saudosa Jandira Martini, que faleceu em janeiro de 2024, em colaboração com Maurício Guilherme. A peça inédita foi criada a partir de uma ideia do produtor Fernando Cardoso, que produz a peça ao lado de Roberto Monteiro, seu sócio na Mesa2 Produções.

Com direção de Elias Andreato, que agora entra no elenco ao lado de Caio Blat, o espetáculo fica em cartaz até o dia 28 de setembro de 2025.

Tomando como contexto o fascinante universo dos vinhos, capaz de resgatar a História da humanidade desde tempos imemoriais, a peça retrata o reencontro entre pai e filho que estão afastados há muitos anos. Reunidos por pura necessidade, o filho vê na adega do mais velho uma chance de sair da ruína financeira vendendo algumas garrafas.

A preciosa adega, formada por garrafas colecionadas como antigos presentes, compras de oportunidade e raridades arrematadas em leilões caríssimos, representa uma espécie de biblioteca de memórias – muitas delas difíceis de serem degustadas. E, no meio das garrafas, o filho encontra um diário secreto dos vinhos, escrito pelo pai, contendo informações detalhadas sobre quando cada garrafa foi adquirida e aberta.

O curioso diário, capaz de despertar prazer em qualquer enólogo, conta não apenas a trajetória da adega e dos vinhos contidos nela, mas a história de toda uma vida. No entanto, inesperadas revelações mudam o rumo desse encontro, transformando-o em um tenso acerto de contas. Estariam pai e filho prontos para um brinde final?

“Essa história revela o aspecto efêmero que só o teatro é capaz de registrar – em oposição direta ao contexto atual, no qual imagens e sons são captados freneticamente por smartphones e câmeras. Não seria esse um ponto de encontro entre Vinho e Teatro – ambos criados pelo deus Baco para celebrar o prazer de viver intensamente o momento?”  Comenta o produtor Roberto Monteiro.

Memórias do Vinho é apresentado pela Mesa2 Produções.

Sobre Jandira Martini

Com quase seis décadas de carreira, Jandira Martini se manteve no hall das atrizes mais reconhecidas e respeitadas do teatro brasileiro. Licenciada em Letras (UniSantos) e na Escola de Arte Dramática da Universidade de São Paulo (EAD-USP) atuou em mais de 20 espetáculos teatrais, 10 novelas e diversos filmes e minisséries.

Jandira também foi diretora, produtora e autora teatral premiada. Ganhou os prêmios APCA de melhor autora por “A Vida é Uma Ópera”, “O Eclipse” e “Porca Miséria”, que também recebeu os prêmios Shell e Mambembe. “Por Sua excelência, o Candidato” venceu o prêmio Molière.

Ela faleceu aos 78 anos, em 29 de janeiro de 2024, e deixou dois textos teatrais inéditos: “Em Busca do Bonde Perdido” e “Per Bacco – Memórias do Vinho”.

Sobre Maurício Guilherme

Maurício Guilherme é formado pela Faculdade Santa Marcelina de São Paulo, com licenciatura em Artes Cênicas, além de cursos complementares na Escola Macunaíma e no Instituto Indac. É autor e diretor de teatro, roteirista de televisão e cinema há mais de 30 anos.

Tem sua carreira associada a grandes nomes do cenário artístico nacional, tais como Jô Soares, Marco Nanini, Juca de Oliveira, Marcos Caruso, Laura Cardoso, e Bibi Ferreira, entre outros.

Sinopse

É na valiosíssima adega da família que Daniel pai e Daniel filho, afastados há anos, se reencontram. A coleção de vinhos do pai, que reúne compras de oportunidade, antigos presentes e garrafas arrematadas em leilões frequentados pelos muito ricos, pode ser a solução para um projeto pessoal do filho. Mas inesperadas revelações e até um secreto diário de vinhos, escrito pelo pai, muda o rumo desse encontro, transformando-o em um tenso acerto de contas. Estarão os dois preparados para um brinde final?

Ficha Técnica:

Autores: Jandira Martini e Maurício Guilherme

Direção: Elias Andreato

Elenco: Elias Andreato e Caio Blat

Assistente Direção: Rodrigo Frampton

Cenário: Rebeca Oliveira

Contrarregra: Tico (Agilson dos Santos)

Figurino: Mari Chileni

Camareira: Gisele Pereira

Iluminação: Cleber Eli

Operação de Luz: Ian Bessa

Operação de Som: Eder Soares

Trilha: Elias Andreato

Fotos: Nana Moraes

Design e Identidade Visual: Rodolfo Rezende / Estúdio Tostex

Assessoria de Imprensa: Pombo Correio

Produção Executiva: Elisangela Monteiro

Direção de Produção: Fernando Cardoso e Roberto Monteiro

Realização: Mesa2 Produções

Serviço:

Memórias do Vinho, de Jandira Martini e Maurício Guilherme

Temporada até 28 de setembro – sábados às 21h e domingo às 19h.
Atenção: sábado, dia 20 de setembro, a sessão será às 21h30.
Não haverá sessões nos dias 6 e 7 de setembro de 2025.

Teatro Renaissance – Alameda Santos, 2233 – Jardim Paulista, São Paulo

Ingressos: R$ 150 (inteira), R$ 75 (meia-entrada)

Lotação: 432 lugares

Venda online pelo SAMPA INGRESSOS: www.sampaingressos.com.br

Bilheteria (sem taxa de conveniência): aberta 2 horas antes das sessões.

Classificação: 12 anos

Duração: 70 minutos

Capacidade: 432 lugares

Acessibilidade: Teatro é acessível a cadeirantes e pessoas com mobilidade reduzida

Bilheteria (sem taxa de conveniência): aberta de sexta a domingo a partir das 14h até o início do espetáculo.

Ingressos: Ingressos ANTECIPADOS R$ 100,00 disponíveis para a venda até domingo dia 15/06

Acessibilidade: O teatro comporta 432 pessoas, sendo 412 poltronas numeradas e oito espaços para cadeirantes. Dentre os 412 lugares fixos nós temos: 8 poltronas “Assentos Obeso” e outras 8 poltronas para deficientes visuais com espaço reservado para o cão guia.

* O comprovante de meia-entrada deverá ser apresentado na entrada do espetáculo.

Exposição

SP-Arte Rotas 2025 ocorre entre 27 e 31 de agosto com a presença de 65 projetos curados

Matéria: Divulgação
Foto: Heitor dos Prazeres, “Sem título”, década de 1960. © Sergio Guerini / cortesia Almeida & Dale

Agosto de 2025 – Após três edições bem-sucedidas como Rotas Brasileiras, a feira evolui e passa a se chamar SP-Arte Rotas. A mudança reflete um movimento já presente: ampliar o olhar para além do território nacional, sem perder de vista os vínculos com a produção artística brasileira. A próxima edição acontece de 27 a 31 de agosto, na Arca, em São Paulo, reunindo 65 expositores — entre galerias, museus e projetos especiais — de 12 estados do país, além de representantes internacionais da Argentina e da Amazônia Peruana.

Orbitam esta edição temas como erotismo, território e ambientalismo em suportes variados, entre pinturas, esculturas, cerâmicas e obras têxteis. A feira amplia seu escopo curatorial e consolida sua vocação como um espaço de descoberta, conexões e circulação da arte brasileira e latino-americana.

Entre os nomes confirmados estão galerias de trajetória consolidada como Luisa Strina, Almeida & Dale, Gomide&Co, Mendes Wood DM, Vermelho, Luciana Brito, Flexa, Galatea, Mitre e Martins&Montero, ao lado de estreantes na feira como MT Projetos de Arte, MaPa Foto, Isla Flotante (Argentina) e Xapiri Ground (Peru).

A feira também antecipa o clima da 36ª Bienal de São Paulo, que inicia na semana seguinte. Diversos artistas presentes na Bienal também terão obras em Rotas: Gê Viana, Gervane de Paula, Heitor dos Prazeres, Lidia Lisbôa, Maxwell Alexandre, Rebeca Carapiá, Maria Auxiliadora, Manauara Clandestina, Marlene Almeida, Nádia Taquary e Moisés Patrício.

“SP-Arte Rotas é um convite para explorarmos novos caminhos. Um espaço para conhecer produções fora do eixo Rio-SP, reencontrar nomes consolidados sob novas perspectivas e acompanhar movimentos em formação”, afirma Fernanda Feitosa, idealizadora e diretora da SP-Arte.

Uma das novidades desta edição é o Transe, projeto de Lucas Albuquerque que reúne cinco jovens artistas, nacionais e internacionais. A curadoria investiga o não-figurativo: práticas que problematizam a figuração ao mesmo tempo em que recusam os cânones da abstração moderna. Confira aqui os participantes.

Grandes formatos e curadoria de peso: setor Mirante

Pelo segundo ano consecutivo, Rodrigo Moura, curador do Malba (Buenos Aires), assina a direção artística de Rotas. Ele também é o responsável pelo setor Mirante, que reúne artistas de gerações e pesquisas distintas entre si: pinturas, esculturas e instalações, principalmente em grande escala. O Mirante se coloca no centro da feira como um disparador de rotas e reflexões, provocando diálogos em torno das várias identidades brasileiras. Confira os artistas participantes.

Projetos: entre tradição, memória e experimentação

Na Almeida & Dale, destacam-se nomes como Heitor dos Prazeres, Lidia Lisbôa, Maxwell Alexandre e Rebeca Carapiá ao lado de artistas consagrados como Tunga, Paulo Pasta, Jaider Esbell e Hélio Melo.

Na Xapiri Ground, do Peru, obras de Gerardo Petsaín Sharup, de descendência indígena Wampís, que cria a partir dos mitos de seu povo. Na Isla Flotante, um diálogo entre Mira Schendel e Rosario Zorraquín.

A Gomide&Co propõe uma aproximação artística entre mãe e filha: Teresinha e Valeska Soares, cujas práticas, ainda que muito diversas, tensionam aspectos da falta, do desejo e da memória.

De Salvador, a galeria Paulo Darzé aproxima os universos das artistas Nádia Taquary e Goya Lopes destacando diferentes abordagens do legado afro-brasileiro.

A galeria Luisa Strina apresenta uma individual de Marepe, artista que transforma objetos cotidianos em artefatos carregados de memória e crítica social.

A galeria Galatea exibe um solo do artista Tito Terapia, cuja trajetória teve início nas ruas da Zona Leste de São Paulo por meio do pixo e hoje explora a pintura ao ar livre com tintas que ele próprio desenvolve.

Com obras de Adriana Varejão, Alvim Corrêa, Tomie Ohtake, Leonilson e Tunga, a galeria carioca Flexa reúne obras sob a ótica do erotismo.

De Recife, a Marco Zero apresenta um projeto curatorial de Cristiano Raimondi que faz aproximações técnicas e estéticas entre artistas como Marlene Almeida e Vinicius Barajas e Rayana Rayo e Cícero Dias.

A MaPa exibe obras de Delba Marcolini, Agi Straus e Sepp Baendereck. Já na MaPa Foto, o foco são fotografias modernistas com viés erótico de nomes como Alair Gomes, Otto Stupakoff, Helmut Newton e Alicia Rossi.

A Karandash, galeria de arte popular fundada por Dalton Costa e Maria Amélia Vieira, apresenta um recorte da Coleção Karandash, com obras de Amilton, Dalton Costa, Jasson, Maria Amélia Vieira, Roxinha Lisboa e Valmir.

Com curadoria de Divino Sobral, a goiana Cerrado exibe artistas do Distrito Federal, Goiás e Mato Grosso: Lucélia Maciel, Gervane de Paula, Paulo Pires, Genor Sales, Tor Teixeira, Abraão Veloso, Alice Lara e Matias Mesquita.

O projeto da galeria Mitre, de Minas Gerais, toma como ponto de partida a amizade entre Abdias do Nascimento e Sebastião Januário para refletir sobre a colaboração. A galeria destaca trabalhos conjuntos de Rafael RG e Marcos Siqueira, e Carlos Zilio e Gustavo Speridião.

Na galeria Marcelo Guarnieri, um solo da artista Helena Carvalhosa, que segue em plena produção aos 80 anos, com pinturas, objetos e cerâmicas que revelam sua relação íntima com a poesia.

Na Vermelho, as séries “A Sônia” e “O voo do watupari”, de Claudia Andujar, e obras de Carmela Gross. Na Cave, de Fortaleza, a curadoria é de Lucas Lacerda e leva à feira obras de: Charles Lessa, Jane Batista e Navegante, mulher indígena tremembé. Na Lima, artistas como Thiago Martins de Melo foram convidados a explorar fazeres manuais, como bordado e tapeçaria.

Entre os projetos especiais, está Jalapoeira Apurada, que reúne mulheres quilombolas do Jalapão para produzir luminárias escultóricas em capim dourado. Já Novos Para Nós apresenta o projeto “O popular é pop”, com obras de artistas como Ranchinho, J. Borges e Gilvan Samico.

Palco SP-Arte

A programação de conversas vai de quinta, dia 28 de agosto, a sábado, dia 30, e contempla papos descontraídos entre artistas e curadores. As mesas não serão transmitidas ou gravadas, então a oportunidade de vê-las é ao vivo.

Dia 28 de agosto, quinta-feira

15h | Rebeca Carapiá conversa com Deri Andrade

16h | Para além da visão

Vivian Caccuri e Karola Braga; mediação de Felipe Molitor

17h | O reencontro com Otto Stupakoff

Bob Wolfenson e Rubens Fernandes

18h | Como nasce um museu: a chegada do Museu Vassouras

Catarina Duncan e Laura Rago

Dia 29 de agosto, sexta-feira

15h | Latin American Art in a Global Context

Vivian Crockett, Eugenio Viola, Larry Ossei-Mensah e Margot Norton

(em inglês)

16h | Arte brasileira e internacionalização: a perspectiva do artista

Tiago Mestre e Edu Silva; mediação de Brunno Silva

17h | Manauara Clandestina conversa com Deri Andrade

Dia 30 de agosto, sábado

14h30 | Do alto do Mirante

Rodrigo Moura conversa com Paloma Bosquê, Patricia Leite e Ana Prata

16h | Arte popular: como colecionar

Edmar Pinto Costa e Alexandre Martins Fontes; mediação de Amanda Tavares

17h | Transe: found in translation

Lucas Albuquerque, Caio Carpinelli, Emilia Estrada, Fernão Cruz, Marina Woisky e Marlan Cotrim

Convidados internacionais

A SP-Arte tem se dedicado, ano após ano, a fortalecer sua programação VIP e a construir pontes entre o Brasil e o mundo. Nesta edição de SP-Arte Rotas, a feira mais do que duplicou o número de convidados internacionais em relação ao ano passado, entre curadores, diretores de instituições, pesquisadores, colecionadores e outros profissionais que atuam em diferentes pontos do circuito da arte contemporânea.

Entre esses nomes, estão Lucas Morin, curador do Jameel Arts Centre, em Dubai; Vivian Crockett, curadora do New Museum, em Nova Iorque; Larry Ossei-Mensah, curador, crítico e cofundador da Artnoir, ONG dedicada a ampliar vozes de artistas, curadores e comunidades negras nas artes; Jennifer Inacio, curadora-associada no Pérez Art Museum Miami e Katherine Brodbeck, curadora de arte contemporânea no Dallas Museum of Art. Pelo segundo ano consecutivo, também vem para a feira o colecionador David Teplitzky e Will Palley, apresentador do podcast “Art From the Outside”.

SP-Arte Rotas 2025

27–31 agosto

ARCA – av. Manuel Bandeira, 360 – Vila Leopoldina

São Paulo – SP

CEP 05317-020

Horários

27 de agosto: convidados

28 de agosto: 13h às 20h

29 e 30 de agosto: 12h às 20h

31 de agosto: 12h às 19h

Ingressos estão à venda no site e no app SP–Arte. Gratuito, o aplicativo está disponível nas versões iOS e Android e dá acesso a todo conteúdo da feira, além da agenda cultural em São Paulo durante o evento.

DestaquesTeatro

VENENO, da premiada dramaturga holandesa Lot Vekemans, ganha nova temporada no Teatro Estúdio de 8 a 30 de setembro

Matéria: Divulgação
Foto: Leekyung Kim

Montada em 30 países, a premiada peça Veneno (GIF, em holandês), da dramaturga, escritora e roteirista holandesa Lot Vekemans, ganhou uma montagem brasileira dirigida por Eric Lenate e que, recentemente, rendeu a Alexandre Galindo uma indicação ao Prêmio Shell de Melhor Ator. O espetáculo, que também traz em cena a atriz Cléo de Paris, ganha uma nova temporada no Teatro Estúdio, de  8 a 30 de setembro, com sessões às segundas e terças-feiras, às 20h.

Considerada uma das autoras mais consagradas da Holanda, Lot Vekemans escreve para o teatro desde 1995 e já recebeu diversos reconhecimentos por seus trabalhos, como os Prêmios Van Der Vies por “Truckstop” (2005) e “Schwester von” (2005); Taalunie Toneelschrijftprijs por “Veneno”  (2010); e Ludwig-Mühlheim por sua dramaturgia (2016). “Veneno” também ganhou, em 2024, uma adaptação para as telonas, em um filme homônimo dirigido pela alemã Désirée Nosbusch e estrelado por Tim Roth and Trine Dyrholm.

Na trama da peça, um casal separado volta a se encontrar em um cemitério, dez anos depois da morte de seu filho. Eles receberam uma carta que anuncia que será preciso remover seu ente querido, ali enterrado, devido a uma contaminação de veneno no solo. Passado e presente se embaraçam num diálogo entre os personagens na busca pela possibilidade de ressignificar uma dor dilacerante.

O texto questiona: “Qual o tempo para se elaborar um luto?”. É possível perceber nessa trama que essa resposta não existe, os personagens evidenciam os caminhos traçados por cada um para transpor esse abismo onde não há certo ou errado. As singularidades de cada um se escancaram nos questionamentos, confissões, nas memórias das mais ternas as mais impiedosas. A peça é sobre a reconciliação de um homem e uma mulher após a morte de seu filho.

Vekemans despeja essa tragédia universal em um cenário compacto e cristalino: dois ex-amantes choram a morte de seu filho, mas cada um o faz de uma maneira diferente. Ela sente falta dele, ele pensa nele todos os dias. Ele aceitou, ela abraçou sua dor e sente que tem todo o direito de fazê-lo.

Segundo o diretor Eric Lenate, embora a autora enfatiza firmemente essas diferenças mútuas, ela toma cuidado para não tornar seus personagens muito nítidos ou diretos. “Suas emoções são expressas de forma confusa e contraditória, ambos são tão simpáticos quanto cruéis. Dessa forma, a dramaturga também descasca todas as camadas que estão abaixo da superfície do luto: desilusão, reprovação, arrependimento. Ela cria pessoas complexas de carne e osso, pelas quais você sente alternadamente compreensão e aversão, e que são, portanto, um grande desafio para os atores retratarem”, revela.

“O apelo universal de VENENO não está apenas no que Vekemans escreveu, mas também em tudo o que ela conscientemente omitiu. Assim se desenrola um estudo meticuloso sobre perda e luto, por meio de duas pessoas que, em seu luto mútuo, tentam se abraçar mais uma vez, só por um momento, acrescenta.

VENENO alterna com muita precisão grandes emoções com conversas sóbrias e relativizadoras, para que o drama nunca se torne muito pesado. Entre confissões de cortar a garganta e repreensões incisivas, os personagens também falam sobre o clima ou a qualidade do café.

“Ao injetar conscientemente ar e humor no diálogo, ela habilmente evita o melodrama que, inevitavelmente, espreita neste tema pesado. O efeito é que os momentos emocionais só nos atingem com mais força”, explica o encenador. *

Ficha Técnica

Texto: Lot Vekemans

Tradução: Mariângela Guimarães

Direção: Eric Lenate

Elenco: Cléo De Páris e Alexandre Galindo

Figurinos: Fabiano Menna

Cenário, Som, Luz e Programação Visual: Eric Lenate

Desenho Sonoro: L.P Daniel

Direção de Produção: Alexandre Galindo

Produção Executiva e Operação Técnica: Lucas Asseituno

Assessoria de Imprensa: Helô Cintra e Douglas Picchetti (Pombo Correio)

Fotos: Leekyung Kim

Vídeos: Gatu Filmes

Mídias Digitasi: Cannal Mídias Digitais

Realização: Teatro Estúdio

Em parceria com: Sociedade Líquida

Sinopse

Uma carta anuncia que o filho de um casal precisará ser removido do cemitério onde fora enterrado, pois há veneno naquele solo. Um encontro entre esse casal, dez anos depois, escancara as dores de um luto ainda presente. O maravilhoso diálogo entrelaça o sofrimento de duas pessoas que perderam um filho, a si mesmas e uma a outra. Além de tocante e pungente, o espetáculo proporciona que momentos cômicos brilhem até mesmo nas tragédias mais profundas.

Serviço

Veneno, de Lot Vekemans

Temporada: 8 a 30 de setembro de 2025, às segundas e terças-feiras, às 20h

Teatro Estúdio – Rua Conselheiro Nébias, 891 – Campos Elíseos – São Paulo – SP

Ingressos: R$80 (inteira) e R$40 (meia-entrada)*

*Ingressos promocionais com serviço de valet com garagem: R$105 (inteira + valet) e R$65 (meia+valet)

Bilheteria: aberta em dias de espetáculos, 02 horas antes do início

Telefone: (21) 99690-9699

Duração: 90 minutos

Classificação: 14 anos

Gênero: Drama

Lotação: 112 lugares

Exposição

Titanic: Uma Viagem Imersiva desembarca pela primeira vez na América Latina, com estreia em São Paulo

São Paulo, 19 de agosto de 2025 — Após temporadas de sucesso em países como Estados Unidos, Itália e Canadá, a experiência Titanic: Uma Viagem Imersiva chega pela primeira vez à América Latina. A estreia está marcada para outubro, no Shopping Eldorado, em São Paulo.
Titanic: Uma Viagem Imersiva chega ao Shopping Eldorado no início de outubro, convidando o público a embarcar em uma jornada inédita pela história do transatlântico mais famoso do mundo. Com mais de 150 artefatos originais, reconstruções imersivas dos ambientes do navio e instalações 3D de última geração, a exposição coloca os visitantes no centro da narrativa do Titanic, revelando seus segredos por meio de uma experiência única e envolvente.
A experiência vai além da tragédia para explorar outros personagens e elementos fundamentais dessa história: sua construção, os navios-irmãos Olympic e Britannic; o Carpathia, que resgatou os sobreviventes; o Californian, que estava próximo, mas permaneceu em silêncio; e o grande protagonista — o iceberg — cuja trajetória é acompanhada desde sua formação até sua completa dissolução no Atlântico, dias após o naufrágio.
A exposição reúne impressionantes itens ligados ao Titanic, como documentos de sua construção, bilhetes originais da White Star Line e objetos da tripulação. Destaques incluem reproduções cênicas, objetos autênticos, memorabilia e visões tridimensionais, como a escadaria central com sua característica angelical decorativa inspirada em Versalhes. Móveis refinados das cabines e vestuário da época ajudam a retratar a estética do navio e sua influência cultural. Também estão expostos objetos de cena do filme de James Cameron.

VA experiência é uma realização da Exhibition Hub, pioneira em entretenimento imersivo itinerante, em parceria com a Fever, principal plataforma global de descoberta de entretenimento ao vivo, com a White Star Memories e um grupo colaborativo de colecionadores do Titanic. A atração multimídia também inclui atividades interativas, mapeamento por projeção, tour guiado em áudio, que poderá ser acessado por meio do app da experiência, materiais educativos, uma área especial para fotos e uma ampla loja com produtos inspirados no Titanic e seus navios-irmãos. A exposição também conta com uma experiência completa, cobrada à parte, em realidade virtual, na qual o público pode mergulhar até os destroços do naufrágio e explorar em detalhes o navio.
Com Titanic: Uma Viagem Imersiva, a viagem icônica deixa de ser um mero episódio histórico e se torna uma experiência imersiva. Com artefatos originais, ambientes recriados e instalações 3D de última geração, a exposição permite que os visitantes vivenciem tanto a emoção quanto a tragédia de um dos naufrágios mais famosos do mundo.
Os ingressos estarão disponíveis exclusivamente no site oficial ou na plataforma da Fever. A partir do dia 26 de agosto,mas quem desejar garantir seus ingressos pode se inscrever na lista de espera, já aberta no site.
Informações:
• Localização: Shopping Eldorado (Av. Rebouças, 3970 – Pinheiros, São Paulo – SP, 05402-600)

Sobre a Exhibition Hub
Produtora e distribuidora europeia de grandes exposições no mundo todo, a Exhibition Hub oferece experiências de edutainment (entretenimento educativo) em um mundo onde o digital molda as interações e percepções das pessoas. A arte de contar histórias evoluiu para jornadas imersivas que cativam, educam e inspiram. A Exhibition Hub está na vanguarda dessa transformação, estabelecendo novos padrões para o engajamento do público com exposições imersivas. Desde sua fundação, em 2015, a empresa tem como missão ultrapassar os limites do edutainment. Com mais de 200 experiências — incluindo Van Gogh: The Immersive Experience, Bubble Planet: An Immersive Experience, Titanic: An Immersive Voyage, The Art of the Brick e Dinos Alive: An Immersive Experience — e mais de 35 milhões de visitantes no mundo inteiro, o impacto da Exhibition Hub é inegável. A empresa combina pesquisa aprofundada, design elegante e tecnologias de ponta para criar experiências interativas, envolventes e memoráveis.

Sobre a Fever
A Fever é a principal plataforma global de descoberta de entretenimento ao vivo, inspirando mais de 300 milhões de pessoas por mês a descobrir as melhores experiências em mais de 40 países. Com a missão de democratizar o acesso à cultura e ao entretenimento na vida real, a Fever convida os usuários a aproveitarem experiências únicas — de exposições imersivas e eventos esportivos a peças teatrais interativas, concertos e festivais — enquanto capacita seus parceiros com dados e tecnologia para desenvolver e expandir novas experiências em escala global.

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