quinta-feira, 16 outubro, 2025

archivecomedia

Teatro

Breve apologia do caos pelo excesso de testosterona nas ruas de Manhattan

Matéria: Divulgação
Foto:  Artur Kraimmer

O que ainda é possível fazer diante de um capitalismo contraditório e cada vez mais imune à críticas? Esta é uma das questões evocadas pela comédia apocalíptica e mordaz Breve apologia do caos pelo excesso de testosterona nas ruas de Manhattan, do autor uruguaio Santiago Sanguinetti. O texto, ainda inédito no Brasil, ganha uma montagem pela Laia do Teatro com temporada de estreia de 4 de outubro a 2 de novembro, no Pequeno Ato, com sessões aos sábados, às 20h, e aos domingos, às 18h.

A peça tem direção de Thiago Andreuccetti e tradução de Aline Pimentel, que está no elenco ao lado de Laerte Mello, André Barreiros e Victor Barreto.

Com humor ácido, linguagem caótica e referências que cruzam cultura pop e teoria política, o espetáculo  faz uma forte crítica ao capitalismo ao mesmo tempo que, através da sátira, expõe as contradições e armadilhas que permeiam as diversas linhas de pensamento da esquerda.

A  trama gira em torno de quatro personagens sul-americanos confinados em um apartamento em Nova York, nos Estados Unidos, que elaboram um plano  revolucionário tão delirante quanto  simbólico. Eles pretendem contaminar latas de Coca-Cola com um vírus roubado de uma pesquisa com gorilas que sobrecarrega a produção global de testosterona como forma de implodir o sistema  capitalista.

A montagem da Laia do Teatro propõe uma encenação provocadora, anárquica e  satírica — uma comédia de linguagem afiada que reflete, com sarcasmo e inteligência, as tensões políticas e afetivas do nosso tempo.

Em um cenário global marcado pela ascensão de discursos autoritários e pela banalização ideológica promovida por redes sociais, a peça ironiza a incapacidade prática da esquerda contemporânea diante de um capitalismo cada vez mais imune à crítica — e o faz sem propor respostas fáceis. Através do  exagero e da desordem dramatúrgica, o texto desmistifica tanto o dogmatismo militante quanto o cinismo do pensamento liberal.

“Montar essa obra hoje é ativar o riso como ferramenta de pensamento crítico. É também uma forma de resistência ao apagamento histórico e ao esvaziamento simbólico da ação política, tensionando as fronteiras entre arte, delírio, revolução e falência ideológica. É um  espetáculo que diverte — mas também incomoda — e que instiga o público a pensar: o que ainda é possível  transformar? E, ainda mais importante: como fazê-lo?”, reflete o grupo Laia do Teatro.

Sobre o autor

Dramaturgo e teórico uruguaio, Santiago Sanguinetti é um dos nomes mais instigantes do teatro político latino-americano contemporâneo. Sua obra mistura paródia, nonsense e crítica ideológica, promovendo embates entre cultura pop e pensamento revolucionário.

Na  trilogia “Trilogia da Revolução”, que inclui Breve apologia do caos…, cria  personagens que, em meio ao  fracasso político, elaboram planos absurdos em um mundo em colapso. Outros textos de destaque escritos por ele são Bakunin Sauna,Tambo Prehistórico Theme Park  e El gato de Schrödinger. Sanguinetti faz parte de uma  geração que repensa o teatro  político com ironia, velocidade e lucidez crítica.

Sobre Laia do Teatro

A Laia do Teatro, coletivo formado por Aline Pimentel, André Barreiros e Victor Barreto, iniciou sua trajetória em 2020, com o experimento cênico intitulado “Só os pássaros são livres”, inspirado na obra de Eduardo Galeano. Este trabalho convidava a uma reflexão  sobre o alcance das interações humanas nas redes sociais e foi selecionado para integrar o  Festival de Teatro de Bernardino de Campos, no interior de SP.

O segundo projeto do grupo foi a montagem da peça “A morte e a donzela”, de Ariel Dorfman, dirigida por Laerte Mello. Entre 2020 e 2022, os artistas investigaram o período ditatorial de Pinochet no Chile e as suas consequências a longo prazo para a memória e a construção da identidade desse país.

Em seu terceiro trabalho, a Laia voltou seu olhar para um grande escritor brasileiro: Machado de Assis. Durante os anos de 2023 e 2024, o grupo construiu uma adaptação voltada ao público infantojuvenil da obra “O alienista”, sob a direção de Rodrigo Audi, e trouxe à cena, de maneira lúdica, a discussão sobre a loucura e o poder. A peça esteve em  cartaz no Sesc 14 Bis em maio de  2024 e movimentou públicos de todas as idades.

Sobre o diretor

Thiago Andreuccetti é um artista brasileiro que atua em teatros, ruas e circos, combinando técnicas de teatro físico como commedia dell’arte, mímica, ginástica natural e mastro chinês. Formado pela Fundação das Artes de São Caetano do Sul (2006), iniciou sua  carreira como palhaço em hospitais  e espetáculos educativos. Estudou  com mestres como Esio Magalhães, Tiche Viana e André Casaca. Participou de mais de 20 produções  dirigidas por nomes como Hugo Possolo e Ricardo Karman.

Em 2017, foi selecionado na audição brasileira do Cirque du Soleil e, no ano seguinte, integrou o elenco do espetáculo Amaluna, para o qual criou o personagem Tito. Com a companhia, realizou turnês internacionais por países como Canadá, Estados Unidos,  Chile, Colômbia e Peru, apresentando-se para mais de um milhão de pessoas até o  encerramento do show em 2020.  Em 2022, estreou o solo autoral Ítaca, ainda em cartaz. E, atualmente, desenvolve a pesquisa de seu novo espetáculo de palhaço.

Ficha Técnica

Texto: Santiago Sanguinetti

Tradução: Aline Pimentel

Direção: Thiago Andreuccetti

Assistente de direção: Fernanda Comenda

Elenco: Laerte Mello, Aline Pimentel, André Barreiros e Victor Barreto

Cenário: Laia do Teatro

Figurino: Laia do Teatro

Iluminação: Nalin Junior

Trilha: Laia do Teatro

Fotos: Artur Kraimmer

Assessoria de imprensa: Pombo Correio

Designer/projeto gráfico: Laia do Teatro
Apoio: Escola Palco Teatro

Serviço

Breve apologia do caos pelo excesso de testosterona nas ruas de Manhattan, de Santiago Sanguinetti, com Laia do Teatro

Temporada: 4 de outubro a 2 de novembro de 2025

Aos sábados, às 20h, e aos domingos, às 18h

No dia 5 de outubro não haverá sessão
Pequeno Ato – Rua Dr. Teodoro Baima, 78 – Vila Buarque, São Paulo

Ingressos: R$ 60 (inteira) e R$30 (meia-entrada)

Vendas online em https://linktr.ee/laiadoteatro

Classificação: 16 anos

Duração: 90 minutos

Capacidade: 40 lugares

Teatro

MANHÊ!

Direção: Rafael Primot | Com: Wanessa Morgado

Matéria: Divulgação
Foto:  Kim Leekyung

 

MANHÊ! é um espetáculo provocador e divertido que propõe uma conversa urgente e necessária sobre os papéis sociais atribuídos às mulheres, suas escolhas (ou a falta delas) e as pressões que recaem sobre o feminino em nossa sociedade.

A comédia realista sobre fraldas, caos e amor incondicional foi escrita por Andréa Batitucci, roteirista das séries “Minha mãe é uma peça”, Além da ilha”, “Vai que cola” entre outros textos para teatro e cinema.

Inédito, o roteiro foi baseado em esquete original de Wanessa Morgado, que estrela o monólogo. A direção é de Rafael Primot.

MANHÊ! conduz a plateia para uma incursão ao maravilhoso, misterioso, paradoxal e assustador mundo da “maternagem” – esse termo cunhado com precisão para deixar, na maioria das vezes, exclusivamente a cargo da mãe os cuidados e as responsabilidade sobre a criança.

Com muito humor e um formato que mistura monólogo teatral com pequenos esquetes cômicas, Mulher e Mãe vão contando – e revivendo – suas experiências desde a primeira gravidez até a vida adulta dos filhos, passando pelo momento do parto, amamentação, desfralde, desmame, introdução alimentar, vida social, vida sexual, crise no casamento, separação, babás, guarda compartilhada, madrastas e padrastos, além dos novos e intermináveis eventos familiares.

 

Serviço

MANHÊ!

Texto: Andrea Batitucci

Direção: Rafael Primot

Elenco: Wanessa Morgado

Duração: 60minutos

Gênero: Comédia

Classificação etária: 14 anos

Temporada: de 9 a 30 de setembro, terças-feiras, às 20h.

Ingressos: R$ 70 | R$ 35 meia

Vendas online: www.teatrouol.com.br

 

Horário de funcionamento da bilheteria:

De terça a sexta-feira: das 17h às 20h;
Sábados, das 13h às 22h;
Domingos, das 13h às 20h;

 

TEATRO UOL | 300 lugares

Shopping Pátio Higienópolis – Av. Higienópolis, 618 / Terraço / Tel.: (11) 3823-2323 

Acesso para cadeirantes / Ar-condicionado / Estacionamento do Shopping: consultar valor pelo tel.: 4040-2004

 

Ficha Técnica:

Atriz: Wanessa Morgado

Direção: Rafael Primot

Assistência de direção e produção: Rodrigo Frampton

Texto: Andrea Batitucci

Luz: Denilson Marques

Cenário e Figurinos: Rafael Primot

Trilha sonora: Vinicius Bini

Roupas: AMP A Mulher do Padre

Arte gráfica e designer: Haroldo Miklos

Fotos: Kim Leekyung

Assistência e colaboração geral: Bellatrix Serra

Produção: Madaitb Produções Artísticas e Enkapothado Artes

Teatro

Bianca Rinaldi e Rodrigo Phavanello estreiam a comédia “Casa, Comida e Alma Lavada” no Teatro Santo Agostinho

Matéria: Divulgação

Com sucesso de público pelos palcos de diversas cidades brasileiras, a  comédia “Casa, Comida e Alma Lavada”, com autoria de Américo Nouman Jr. e Ricardo Tibau, anuncia nova temporada na cidade de São Paulo. Com estreia no próximo dia 5 de julho, no palco do Teatro Santo Agostinho, a peça destaca em cena, os atores Bianca Rinaldi (Tânia Mara). e Rodrigo Phavanello (Luis Alberto) e contará com apresentações nos sábados 12, 19 e 26 de julho.

“Estar no palco representando, é uma realização uma alegria transbordante e quando sento que o público participa do começo ao fim, rindo, se vendo em cena, refletindo, se envolvendo junto com gente nessa história, a realização e a alegria se tornam missão cumprida. Vou pra casa com a Alma Lavada”, comenta a atriz Bianca Rinaldi, no elenco desde do início da montagem, em setembro de 2024, no Rio de Janeiro.

“Com muito humor e uma boa dose de realidade, Casa, Comida e Alma Lavada nos faz rir e refletir sobre os altos e baixos da vida a dois. Entre trocas de farpas e momentos de cumplicidade, a peça mostra que, no fim das contas, o amor que resiste ao tempo é aquele que aprende a rir de si mesmo”, pontua o ator Rodrigo Phavanello, que passou a dividir o palco com Bianca, em março deste ano.

A comédia “Casa, Comida e Alma Lavada” apresenta ao público, com muito humor e irreverência, a história de Tânia Mara e Luís Alberto, onde após 20 anos de casados, resolvem aderir à DR (Discussão da relação), quando vem à tona toda a trajetória do relacionamento, desde os apaixonados tempos de namoro até os dias atuais, onde, de ambas as partes, são revelados os detalhes e os segredos mais íntimos da relação e também dos que nela estão envolvidos.

Com direção assinada pelo experiente diretor Rogério Fabiano, a montagem preserva com excelência, a essência do texto, com os atores mantendo interação com o público, que acabam contando suas histórias e ao se identificarem com essa troca de farpas, chegam à conclusão de que na tradicional guerra dos sexos, quando o amor resiste ao tempo lutando contra tudo e contra todos, não existe um vencedor.

“Nada mais compensador para um autor do que ver sua obra crescer. O espetáculo “Casa, Comida e Alma Lavada!” é para mim como um filho primogênito que faz os pais vibrarem na primeira palavra, no primeiro passo, no primeiro banho. “Casa, Comida e Alma Lavada” foi a primeira peça escrita, a primeira montada, a primeira remontada, a primeira a trocar elenco. Agora, nessa nova temporada, está adulta. A sensação é quase a mesma de um pai ao ver seu primogênito se formando na faculdade”, comemora o autor Américo Nouman Jr, que fez a estreia do texto da comédia em setembro de 2003.

SINOPSE

Uma comédia teatral que mergulha no relacionamento do casal Tânia Mara e Luís Alberto.  A peça oferece uma perspectiva única, alternando entre os pontos de vista feminino e masculino sobre situações cotidianas, enquanto satiriza os defeitos e manias de cada um. Dividida em episódios, a história começa nos tempos de namoro, quando Tânia Mara fala romanticamente ao telefone com sua amiga sobre o seu namorado.

À medida que avança para o casamento, a empolgação diminui e as conversas revelam uma visão menos entusiasmada sobre o marido. Eventualmente, pequenas peculiaridades como o hábito de Luís Alberto de usar meias pretas para dormir se tornam motivo de desdém por parte de Tânia Mara. O clímax da peça é alcançado quando Tânia Mara e Luís Alberto reconhecem os aspectos positivos de sua jornada juntos, revelando a beleza e a importância de compartilhar a vida com alguém por tanto tempo.

FICHA TÉCNICA

Eçenco:

Tania Mara:  Bianca Rinaldi

Luis Alberto: Rodrigo Phavanello

Direção: Rogério Fabiano

Direção de Movimentos: Ciro Barcelos

Cenário e Figurinos: Márcio Araújo

Customização: Débora Munhyz

Designer de luz: Rafael Burgath

Trilha Sonora: Miguel Briamonte

Produção Executiva: Gherardo Franco

Produção: Rama Kriya Produções

Assessoria de Imprensa: Davi Brandão

SERVIÇO:

CASA, COMIDA E ALMA LAVADA

Temporada: apresentações aos sábados, dias 5, 12, 19 de julho, às 20 horas e  26 de julho, às 18 horas.

Teatro Santo Agostinho–  Rua Apeninos, 118, na Liberdade 

Ingressos: R$ 100,00 

Classificação: 14 anos

Duração: 75 minutos

Gênero: Comédia

Acessibilidade: teatro acessível a cadeirantes e pessoas com mobilidade reduzida