quinta-feira, 16 outubro, 2025

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Teatro

Partindo de Sófocles e Heiner Müller, FILOCTETES EM LEMNOS atualiza a fragilidade da matéria viva

Matéria: Divulgação
Foto:  Ju Paié

 

Em suas diversas versões, o mito conta a história de Filoctetes, herói grego convocado a lutar na Guerra de Troia. Durante a viagem pelo Mar Egeu, Filoctetes é mordido no pé por uma serpente venenosa, causando uma ferida incurável cujo odor gera repulsa nos outros tripulantes da embarcação. Junto a isso, seus gritos de dor se tornam insuportáveis para seus companheiros de armas que, sem saber como lidar com o sofrimento do guerreiro, decidem deixá-lo na ilha de Lemnos, para que possam seguir rumo a Troia. Lá abandonado, Filoctetes vive sozinho por nove anos.

Durante a fase final da guerra, um oráculo revela que Troia só poderia ser conquistada com o retorno de Filoctetes, seu arco e suas flechas, herdados de Hércules. Os argonautas, então, regressam para buscá-lo, enviando Odisseu e Neoptólemo para convencê-lo a se juntar novamente a eles. Filoctetes resiste ao pedido, mas acaba cedendo e parte para o campo de batalha, onde desempenha papel fundamental na queda de Troia e no fim da guerra.

Foi a partir desse mito, transformado em peça por diversos dramaturgos, com destaque para as versões de Sófocles e de Heiner Müller, que Vinicius Torres Machado concebeu Filoctetes em Lemnos, em que utiliza a história do herói grego para apresentar a matéria de seu próprio corpo após a retirada de parte do nervo ciático e de sua musculatura posterior em decorrência do tratamento de um tumor maligno. Sem alguns movimentos de sua perna direita e uma ferida causada pela radioterapia, que há vinte anos se abre de tempos em tempos, Vinicius se aproxima de Filoctetes, patético herói incapaz de suportar suas próprias dores, para tratar da fragilidade da matéria viva atualizada na forma humana.

A peça começou a ser elaborada por Vinicius em Holstebro/ Dinamarca, com a plataforma Cross Pollination (2022), em Londres, através do projeto de residência artística Intercultural Roots (2022), e em Bruxelas, no ateliê SZN art Lab (2023). O período de pesquisa de linguagem foi financiado pela Fapesp durante estágio pós-doutoral, e os laboratórios de experimentação prática foram realizados na Ghent University/Bélgica (2022/2023).

Filoctetes em Lemnos estreia no dia 11 de julho no Galpão do Sesc Pompeia, seguindo temporada até o dia 20 do mesmo mês, com direção de Marina Tranjan, com quem o performer já havia trabalhado em Aporia 23ºS 46ºO, com a Formação 16 da Escola Livre de Teatro, e no coletivo Plataforma 2, além de terem realizado juntos a formação em artes cênicas na Universidade de São Paulo. O trabalho de Marina buscou criar os cruzamentos entre as peças originais de Sófocles e Müller e a narrativa pessoal do performer, criando uma dramaturgia de ações para a persona que está ilhada por nove anos, e se depara diariamente com sua ferida e a imperfeição de sua matéria. A encenação e o programa de ações expõem a fragilidade, mas também a beleza, a presença e o prazer da matéria viva.

O espaço cênico é concebido por Eliseu Weide, com quem Vinicius tem longa parceria, tendo trabalhado juntos em Revoltar – memórias de ilhas e revoluções, da Cia Livre, a ópera Romeu e Julieta, de Gounod, no Theatro São Pedro, e mais recentemente Com os bolsos cheios de pão, de Matei Visniec. Weide propôs espaço cênico que materializa o isolamento do performer no grande Galpão do Sesc Pompeia, distanciando-o tanto do público, quanto de qualquer outra matéria, com exceção de uma mesa consumida pela ferrugem. O herói e a mesa são circundados por terra, ilhados durante toda a ação.

A ficha técnica traz ainda Pedro Canales no desenho de som, Wagner Antônio e Dimitri Luppi no desenho de luz, Beatriz Mendes na cenotecnia e produção de objetos, Laura Puche no acompanhamento de movimento e Luane Sato na assistência de direção.

Sinopse

Com uma ferida aberta que não cicatriza, Filoctetes, herói, não herói o suficiente, é incapaz de suportar a dor. Diante da presença sem trégua de sua carne podre e de seus gritos aterradores, seus companheiros de guerra decidem abandoná-lo, no caminho para Troia. Durante nove anos, Filoctetes habita sozinho a Ilha de Lemnos.


Ficha técnica

Concepção geral e performance: Vinicius Torres Machado

Direção e criação: Marina Tranjan

Desenho de som e criação: Pedro Canales

Assistência de direção, assistência de produção e design: Luane Sato

Acompanhamento de movimentação: Laura Puche

Cenotecnia e produção de objetos: Beatriz Mendes

Assistente de cena: Juan Luís

Cenografia: Eliseu Weide

Iluminação: Wagner Antônio e Dimitri Luppi

Assessoria de imprensa: Pombo Correio

Fotografia: Ju Paié

Coordenação de produção: Leo Birche e Renata Allucci


Serviço

Filoctetes em Lemnos

Temporada: De 11 a 20 de julho

Quarta-feira a sábado, às 19h. Domingo, às 17h

Sesc Pompeia – Rua Clélia, 93, Água Branca, São Paulo

Ingressos: R$ 50,00 (inteira), R$ 25,00 (meia-entrada), R$ 15,00 (credencial plena), disponíveis nas bilheterias do Sesc e no site https://www.sescsp.org.br/programacao/filoctetes-em-lemnos/ 

Classificação: 16 anos 

Duração: 60 minutos

Acessibilidade: espaço acessível a cadeirantes e pessoas com mobilidade reduzida


Teatro

Bianca Rinaldi e Rodrigo Phavanello estreiam a comédia “Casa, Comida e Alma Lavada” no Teatro Santo Agostinho

Matéria: Divulgação

Com sucesso de público pelos palcos de diversas cidades brasileiras, a  comédia “Casa, Comida e Alma Lavada”, com autoria de Américo Nouman Jr. e Ricardo Tibau, anuncia nova temporada na cidade de São Paulo. Com estreia no próximo dia 5 de julho, no palco do Teatro Santo Agostinho, a peça destaca em cena, os atores Bianca Rinaldi (Tânia Mara). e Rodrigo Phavanello (Luis Alberto) e contará com apresentações nos sábados 12, 19 e 26 de julho.

“Estar no palco representando, é uma realização uma alegria transbordante e quando sento que o público participa do começo ao fim, rindo, se vendo em cena, refletindo, se envolvendo junto com gente nessa história, a realização e a alegria se tornam missão cumprida. Vou pra casa com a Alma Lavada”, comenta a atriz Bianca Rinaldi, no elenco desde do início da montagem, em setembro de 2024, no Rio de Janeiro.

“Com muito humor e uma boa dose de realidade, Casa, Comida e Alma Lavada nos faz rir e refletir sobre os altos e baixos da vida a dois. Entre trocas de farpas e momentos de cumplicidade, a peça mostra que, no fim das contas, o amor que resiste ao tempo é aquele que aprende a rir de si mesmo”, pontua o ator Rodrigo Phavanello, que passou a dividir o palco com Bianca, em março deste ano.

A comédia “Casa, Comida e Alma Lavada” apresenta ao público, com muito humor e irreverência, a história de Tânia Mara e Luís Alberto, onde após 20 anos de casados, resolvem aderir à DR (Discussão da relação), quando vem à tona toda a trajetória do relacionamento, desde os apaixonados tempos de namoro até os dias atuais, onde, de ambas as partes, são revelados os detalhes e os segredos mais íntimos da relação e também dos que nela estão envolvidos.

Com direção assinada pelo experiente diretor Rogério Fabiano, a montagem preserva com excelência, a essência do texto, com os atores mantendo interação com o público, que acabam contando suas histórias e ao se identificarem com essa troca de farpas, chegam à conclusão de que na tradicional guerra dos sexos, quando o amor resiste ao tempo lutando contra tudo e contra todos, não existe um vencedor.

“Nada mais compensador para um autor do que ver sua obra crescer. O espetáculo “Casa, Comida e Alma Lavada!” é para mim como um filho primogênito que faz os pais vibrarem na primeira palavra, no primeiro passo, no primeiro banho. “Casa, Comida e Alma Lavada” foi a primeira peça escrita, a primeira montada, a primeira remontada, a primeira a trocar elenco. Agora, nessa nova temporada, está adulta. A sensação é quase a mesma de um pai ao ver seu primogênito se formando na faculdade”, comemora o autor Américo Nouman Jr, que fez a estreia do texto da comédia em setembro de 2003.

SINOPSE

Uma comédia teatral que mergulha no relacionamento do casal Tânia Mara e Luís Alberto.  A peça oferece uma perspectiva única, alternando entre os pontos de vista feminino e masculino sobre situações cotidianas, enquanto satiriza os defeitos e manias de cada um. Dividida em episódios, a história começa nos tempos de namoro, quando Tânia Mara fala romanticamente ao telefone com sua amiga sobre o seu namorado.

À medida que avança para o casamento, a empolgação diminui e as conversas revelam uma visão menos entusiasmada sobre o marido. Eventualmente, pequenas peculiaridades como o hábito de Luís Alberto de usar meias pretas para dormir se tornam motivo de desdém por parte de Tânia Mara. O clímax da peça é alcançado quando Tânia Mara e Luís Alberto reconhecem os aspectos positivos de sua jornada juntos, revelando a beleza e a importância de compartilhar a vida com alguém por tanto tempo.

FICHA TÉCNICA

Eçenco:

Tania Mara:  Bianca Rinaldi

Luis Alberto: Rodrigo Phavanello

Direção: Rogério Fabiano

Direção de Movimentos: Ciro Barcelos

Cenário e Figurinos: Márcio Araújo

Customização: Débora Munhyz

Designer de luz: Rafael Burgath

Trilha Sonora: Miguel Briamonte

Produção Executiva: Gherardo Franco

Produção: Rama Kriya Produções

Assessoria de Imprensa: Davi Brandão

SERVIÇO:

CASA, COMIDA E ALMA LAVADA

Temporada: apresentações aos sábados, dias 5, 12, 19 de julho, às 20 horas e  26 de julho, às 18 horas.

Teatro Santo Agostinho–  Rua Apeninos, 118, na Liberdade 

Ingressos: R$ 100,00 

Classificação: 14 anos

Duração: 75 minutos

Gênero: Comédia

Acessibilidade: teatro acessível a cadeirantes e pessoas com mobilidade reduzida

Teatro

Musical JOÃO, de 13 de junho a 3 de agosto

 

 

Matéria: Divulgação
Fotos: Cleber Correa

A Cia. da Revista finaliza as comemorações de seus 25 anos de trajetória com a estreia de João, um musical original com dramaturgia de Marcelo Marcus Fonseca e músicas de Vitor Rocha (letras) e Marco França (música, direção musical e arranjos). O espetáculo tem sua temporada de estreia no Espaço Cia da Revista, de 13 de junho a 3 de agosto.

O elenco conta com a participação de Vitor Vieira, Dudu Galvão, Marina Mathey, Bia Rezi, Zé Guilherme Bueno, Gabriel Natividade, Neto Vilar, Pedro Ulee, Pedro Bignelli, Vithor Zanatta e Josinaldo Filho. A produção é da Movicena Produções.

João é o terceiro espetáculo da trilogia de peças “Conexão São Paulo-Pernambuco”, que teve início em 2021, com a estreia de Nossos Ossos, a partir do romance do escritor Marcelino Freire, seguida por Tatuagem, adaptação do filme de Hilton Lacerda, que se tornou um fenômeno de público e crítica da temporada paulistana.

O trabalho compara a história do escritor pernambucano João Cabral de Melo Neto e seu personagem João em uma fábula surrealista, fazendo uma leitura urbana da questão agrária e da diversidade na vida contemporânea.

Na trama, João migra de Pernambuco para o sudeste em busca de trabalho e tem um encontro casual com seu próprio criador, o poeta João Cabral. Após se separarem, na divisa de São Paulo e Rio de Janeiro, o personagem segue sua vida na capital paulistana, onde conhece Gaivota, uma travesti artista que muda sua vida.

Enquanto isso, de longe, João Cabral conta sua própria história, ao mesmo tempo que evoca a história do próprio Severino, de sua obra-prima “ Morte e Vida Severina”, refletida no centro urbano.

Musical original

As músicas do espetáculo foram compostas por Vitor Rocha (letras) e Marco França (músicas, arranjos e direção musical), tornando-o um musical totalmente inédito e brasileiro na sua essência. A inspiração para as composições nasceram da obra de Gonzaguinha, um cronista do Brasil e do seu tempo. 

Sobre a Cia. da Revista

A Cia. da Revista nasceu em 1997 com a proposta de investigar o Teatro de Revista, gênero que chegou ao Brasil no século XIX e que, a partir da década de 1920, ganhou as características que inspiram o trabalho de pesquisa da Companhia: estrutura fragmentada que engloba diversos gêneros em um único espetáculo, olhar crítico e irreverente sobre seu tempo e a presença da música como importante elemento narrativo. A cia. foi contemplada com os prêmios FEMSA (categoria Melhor Atriz Coadjuvante em O Doente Imaginário, Sonho de uma Noite de Verão e A Odisséia de Arlequino; categoria Melhor Atriz em A Odisséia de Arlequino), APCA (melhor elenco, A Odisséia de Arlequino), FEMSA (melhor espetáculo, A Odisséia de Arlequino) e Cooperativa Paulista de Teatro (melhor espetáculo para espaços não convencionais, A Odisséia de Arlequino). O diretor do grupo, Kleber Montanheiro, recebeu os prêmios APCA (Sonho de uma Noite de Verão) e FEMSA (A Odisséia de Arlequino), ambos como melhor diretor. Em 2012, foi indicada a dois prêmios Shell (Direção musical e dramaturgia) e dois prêmios Cooperativa Paulista de Teatro (Direção e direção musical) pelo espetáculo Cabeça de Papelão. Em 2022 o espetáculo Tatuagem, do filme homônimo de Hilton Lacerda, teve seis indicações ao prêmio Bibi Ferreira, incluindo melhor musical brasileiro. Em 2022 a Cia. da Revista completou 25 anos de atividades e em 2024 completou dez anos de atividades do seu espaço sede, o Espaço Cia. da Revista, situado na al. Nothmann, Santa Cecília, São Paulo.

Sobre Marcelo Marcus Fonseca

Iniciou sua carreira como ator na década de 1980 e despontou na cena teatral paulista como diretor na década de 1990 com o espetáculo “Baal – O Mito da Carne” (1996 -1997). É autor dos textos “Águas Queimam na Encruzilhada”, “Rebelião – O Coro de Todos os Santos“, “A Gente Submersa”, “O Santo Dialético”, “O Pornosamba e a Bossa Nova Metafísica”, “São Paulo Surrealista”, “São Paulo Surrealista 2: A Poesia Feita Espuma”, Odile” e “Todos os Homens Notáveis”. É poeta e sambista, atividade que mantém paralelamente com parceiros da periferia de São Paulo, sendo responsável por uma vasta pesquisa de resgate de sambas pouco conhecidos do grande público. É fundador do grupo Teatro do Incêndio, o qual dirige desde 1996 e que tem sua sede própria na rua Treze de Maio, 48, no Bixiga. Tem dois livros lançados pela editora Kazuá, ‘Da Terra O Paraíso’ (2012), prosa poética a moda dos surrealistas, e ‘De Dionísio Para Koré’ (2013), poemas temáticos sobre o mito de Baco e Perséfone.

Sobre Kleber Montanheiro

Multiartista com 30 anos de carreira, é diretor cênico, cenógrafo, figurinista e artista visual em expografia. Ganhou o prêmio APCA 2008 pelo espetáculo Sonho de Uma Noite de Verão e o prêmio FEMSA 2009 por A Odisséia de Arlequino, ambos de melhor diretor. Em 2022, foi indicado ao prêmio Bibi Ferreira pela direção e ganhou o prêmio APCA de melhor diretor pelo espetáculo Tatuagem, inspirado no filme homônimo de Hilton Lacerda. Dirigiu o musical Ópera do Malandro, de Chico Buarque de Holanda (2014/2015), Um Dez Cem Mil Inimigos do Povo (2016), inspirado no clássico de Henrik Ibsen, Carmen, a Grande Pequena Notável (2018/2019), musical com Amanda Acosta sobre a vida e obra de Carmen Miranda entre muitos outros. Dirigiu recentemente o musical da Broadway Cabaret, que cumpriu temporada no 033 Rooftop, do Teatro Santander, recebendo o prêmio Bibi Ferreira de melhor figurino e melhor direção.

Sobre Vitor Rocha

Ator, diretor, letrista, dublador dramaturgo, roteirista e produtor, eleito pela Forbes um “Under 30”, em 2019 entrou pra lista dos 90 jovens mais promissores e bem sucedidos do país e já tem seu trabalho a frente do teatro brasileiro reconhecido. Depois de despontar em “Cargas D’Água – Um Musical de Bolso”, espetáculo que ganhou montagens em Londres no Off-West End e em Nova York na Off-Off-Broadway e que o consagrou o primeiro autor a receber um prêmio Prêmio Bibi Ferreira na categoria revelação, realizou diversos projetos de destaque como “Se Essa Lua Fosse Minha”, “Mundaréu de Mim”, “Bom Dia Sem Companhia”,  “Donatello”, entre outros.

​Além do teatro, seu trabalho pode ser visto no cinema, como ator e roteirista, e na dublagem, como ator ou responsável pela versão brasileira. Suas dramaturgias originais já ganharam as páginas dos livros e receberam selos de prêmios da literatura, como a Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil, sendo “O Mágico Di Ó” – publicado pela Panda Books – escolhido para integrar o Plano Nacional do Livro Didático e fazer parte das bibliotecas de escolas por todo o Brasil. O APTR na categoria “Jovem Talento” e o FITA “Revelação” são as mais recentes conquistas em seu currículo e se juntam a mais de 20 indicações e 7 vitórias em prêmios de teatro e literatura em categorias distintas.

Sobre Marco França

Potiguar (Natal/RN) residente em São Paulo desde 2016, ator,  músico, multi-instrumentista (piano, acordeon, violão, clarinete, escaleta, teclado e percussão), produtor musical, compositor e arranjador, atuou como diretor, ator e diretor musical do grupo de teatro Clowns de Shakespeare (Natal / RN 2000 – 20015) onde desenvolveu pesquisa musical com base na preparação do ator e na criação cênica a partir de jogos teatrais. Participou dos mais importantes Festivais Internacionais de Teatro do país, como: FIT (BH), Cena Contemporânea (Brasília), FILO (Londrina/PR), Festival Internacional de São José do Rio Preto, Festival de Teatro de Curitiba, além de diversas circulações com espetáculos e oficinas pelo Brasil e exterior (Chile, Uruguai, Portugal e Espanha).

Indicado ao Prêmio Shell de Teatro SP em 2009 pela música do espetáculo “O Capitão e a Sereia” (Clowns de Shakespeare) e vencedor em 2016 e 2019 pelas  músicas de “A Tempestade” e “Estado de Sítio” respectivamente (direções de Gabriel Villela). Ganhou em 2016 a Melhor Trilha Musical Adaptada do Prêmio São Paulo de Incentivo ao Teatro Infantil e Jovem (FEMSA/Coca-Cola) com o espetáculo “Peer Gynt” (Gabriel Villela) e indicado em 2019 como ator coadjuvante ao Prêmio Bibi Ferreira de Teatro (SP) pelo espetáculo “Cangaceiras – As guerreiras do Sertão” (direção de Sérgio Módena e dramaturgia de Newton Moreno), além de receber vários prêmios como ator e diretor musical em trabalhos anteriores. Trabalhou com importantes profissionais, dentre eles Ernani Maletta, Babaya, Francesca Della Monica, Helder Vasconcelos, Zeca Baleiro, Kika Freire, Débora Dubois, Márcio Aurélio, Gabriel Villela, Marco Antonio Rodrigues, Dagoberto Feliz, Chico César, Sérgio Módena e Newton Moreno.

Sinopse

Terceira peça da trilogia Conexão São Paulo – Pernambuco, o espetáculo compara a história de João Cabral de Melo Neto e João em uma fábula surrealista, fazendo uma leitura urbana da questão agrária e à diversidade na vida contemporânea.

João migra de Pernambuco para o sudeste em busca de trabalho e cruza no seu caminho com seu próprio autor, o poeta João Cabral. Após se separarem na divisa de São Paulo e Rio de Janeiro, João segue sua vida na capital paulistana onde conhece Gaivota, uma travesti artista que muda sua vida. Enquanto de longe, João Cabral conta sua própria história, ao mesmo tempo evoca a história do próprio Severino, de Morte e Vida Severina, refletida no centro urbano.

Ficha Técnica

Dramaturgia: Marcelo Marcus Fonseca

Direção e cenários: Kleber Montanheiro

Figurinos: Marcos Valadão

Direção musical e arranjos: Marco França

Músicas: Vitor Rocha (letras) e Marco França (músicas)

Iluminação: Gabriele Souza

Visagismo: Louise Heléne

Preparação Vocal e assistência: Natália Quadros

Assistente de direção: Ana Elisa Mattos

Assistente de figurinos: Acrides

Modelagem e costura: Ana Cristina Driscoll, Mariluce da Costa, Salomé Abdala e Sônia Maria Mendonça

Equipe de figurino: Nilo. e Rebeca Oliveira 

Sapatos: Calçados Porto Free

Cenotecnia: Evas Carretero

Equipe de cenografia: Sergio Murilo, Marcus Caselato, Sara Mynai.

Elenco: Vitor Vieira, Dudu Galvão, Marina Mathey, Bia Rezi, Zé Guilherme Bueno, Gabriel Natividade, Neto Vilar, Pedro Ulee, Pedro Bignelli, Vithor Zanatta e Josinaldo Filho.

Músico ensaiador: Gabriel Hernandes 

Músicos: Cassio Percussa, Gabriel Hernandes, Juliano Veríssimo e Wagner Passos

Fotos do elenco: Cleber Correa

Microfonista: Brenda Umbelino

Desenho de som: Zelão Martins

Direção de produção: Jota Rafaelli

Produção Financeira: Rafael Petri

Produção: Movicena Produções

Realização: Cia. da Revista

Assessoria de imprensa: Pombo Correio

Serviço

João, da Cia da Revista

Temporada: de 13 de junho a 3 de agosto de 2025

De sexta-feira a domingo, às 20h

Espaço Cia. da Revista – Al. Nothmann, Santa Cecília – São Paulo.

Ingressos: R$ 40 (Inteira) e  R$ 20 (meia-entrada)*

Vendas online em sympla e na bilheteria 1h antes do início do espetáculo

*Têm direito à meia-entrada estudantes, idosos, jovens de baixa renda e pessoas com deficiência

Classificação: 16 anos 

Duração: 120 minutos, com 15 minutos de intervalo

Acessibilidade: banheiro adaptado e rampas para cadeirantes