domingo, 19 outubro, 2025

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Teatro

Partindo de Sófocles e Heiner Müller, FILOCTETES EM LEMNOS atualiza a fragilidade da matéria viva

Matéria: Divulgação
Foto:  Ju Paié

 

Em suas diversas versões, o mito conta a história de Filoctetes, herói grego convocado a lutar na Guerra de Troia. Durante a viagem pelo Mar Egeu, Filoctetes é mordido no pé por uma serpente venenosa, causando uma ferida incurável cujo odor gera repulsa nos outros tripulantes da embarcação. Junto a isso, seus gritos de dor se tornam insuportáveis para seus companheiros de armas que, sem saber como lidar com o sofrimento do guerreiro, decidem deixá-lo na ilha de Lemnos, para que possam seguir rumo a Troia. Lá abandonado, Filoctetes vive sozinho por nove anos.

Durante a fase final da guerra, um oráculo revela que Troia só poderia ser conquistada com o retorno de Filoctetes, seu arco e suas flechas, herdados de Hércules. Os argonautas, então, regressam para buscá-lo, enviando Odisseu e Neoptólemo para convencê-lo a se juntar novamente a eles. Filoctetes resiste ao pedido, mas acaba cedendo e parte para o campo de batalha, onde desempenha papel fundamental na queda de Troia e no fim da guerra.

Foi a partir desse mito, transformado em peça por diversos dramaturgos, com destaque para as versões de Sófocles e de Heiner Müller, que Vinicius Torres Machado concebeu Filoctetes em Lemnos, em que utiliza a história do herói grego para apresentar a matéria de seu próprio corpo após a retirada de parte do nervo ciático e de sua musculatura posterior em decorrência do tratamento de um tumor maligno. Sem alguns movimentos de sua perna direita e uma ferida causada pela radioterapia, que há vinte anos se abre de tempos em tempos, Vinicius se aproxima de Filoctetes, patético herói incapaz de suportar suas próprias dores, para tratar da fragilidade da matéria viva atualizada na forma humana.

A peça começou a ser elaborada por Vinicius em Holstebro/ Dinamarca, com a plataforma Cross Pollination (2022), em Londres, através do projeto de residência artística Intercultural Roots (2022), e em Bruxelas, no ateliê SZN art Lab (2023). O período de pesquisa de linguagem foi financiado pela Fapesp durante estágio pós-doutoral, e os laboratórios de experimentação prática foram realizados na Ghent University/Bélgica (2022/2023).

Filoctetes em Lemnos estreia no dia 11 de julho no Galpão do Sesc Pompeia, seguindo temporada até o dia 20 do mesmo mês, com direção de Marina Tranjan, com quem o performer já havia trabalhado em Aporia 23ºS 46ºO, com a Formação 16 da Escola Livre de Teatro, e no coletivo Plataforma 2, além de terem realizado juntos a formação em artes cênicas na Universidade de São Paulo. O trabalho de Marina buscou criar os cruzamentos entre as peças originais de Sófocles e Müller e a narrativa pessoal do performer, criando uma dramaturgia de ações para a persona que está ilhada por nove anos, e se depara diariamente com sua ferida e a imperfeição de sua matéria. A encenação e o programa de ações expõem a fragilidade, mas também a beleza, a presença e o prazer da matéria viva.

O espaço cênico é concebido por Eliseu Weide, com quem Vinicius tem longa parceria, tendo trabalhado juntos em Revoltar – memórias de ilhas e revoluções, da Cia Livre, a ópera Romeu e Julieta, de Gounod, no Theatro São Pedro, e mais recentemente Com os bolsos cheios de pão, de Matei Visniec. Weide propôs espaço cênico que materializa o isolamento do performer no grande Galpão do Sesc Pompeia, distanciando-o tanto do público, quanto de qualquer outra matéria, com exceção de uma mesa consumida pela ferrugem. O herói e a mesa são circundados por terra, ilhados durante toda a ação.

A ficha técnica traz ainda Pedro Canales no desenho de som, Wagner Antônio e Dimitri Luppi no desenho de luz, Beatriz Mendes na cenotecnia e produção de objetos, Laura Puche no acompanhamento de movimento e Luane Sato na assistência de direção.

Sinopse

Com uma ferida aberta que não cicatriza, Filoctetes, herói, não herói o suficiente, é incapaz de suportar a dor. Diante da presença sem trégua de sua carne podre e de seus gritos aterradores, seus companheiros de guerra decidem abandoná-lo, no caminho para Troia. Durante nove anos, Filoctetes habita sozinho a Ilha de Lemnos.


Ficha técnica

Concepção geral e performance: Vinicius Torres Machado

Direção e criação: Marina Tranjan

Desenho de som e criação: Pedro Canales

Assistência de direção, assistência de produção e design: Luane Sato

Acompanhamento de movimentação: Laura Puche

Cenotecnia e produção de objetos: Beatriz Mendes

Assistente de cena: Juan Luís

Cenografia: Eliseu Weide

Iluminação: Wagner Antônio e Dimitri Luppi

Assessoria de imprensa: Pombo Correio

Fotografia: Ju Paié

Coordenação de produção: Leo Birche e Renata Allucci


Serviço

Filoctetes em Lemnos

Temporada: De 11 a 20 de julho

Quarta-feira a sábado, às 19h. Domingo, às 17h

Sesc Pompeia – Rua Clélia, 93, Água Branca, São Paulo

Ingressos: R$ 50,00 (inteira), R$ 25,00 (meia-entrada), R$ 15,00 (credencial plena), disponíveis nas bilheterias do Sesc e no site https://www.sescsp.org.br/programacao/filoctetes-em-lemnos/ 

Classificação: 16 anos 

Duração: 60 minutos

Acessibilidade: espaço acessível a cadeirantes e pessoas com mobilidade reduzida


Teatro

UMA RAPSÓDIA PARA SARAH BERNHARDT faz 1 mês de temporada gratuita na Biblioteca Mário de Andrade

Matéria: Divulgação
Foto: João Caldas

Inspirado na trajetória de vida da atriz francesa Sarah Bernhardt (1844- 1923), considerada por muitos “a atriz mais famosa da história”, o espetáculo propõe uma reflexão sobre os desafios e conquistas das mulheres no universo teatral. O espetáculo se apresenta às segundas-feiras de julho, às 19h, no teatro da Biblioteca Mário de Andrade.

Ao trazer pra cena a história de Sarah Bernhardt, o espetáculo celebra uma mulher que desafiou as normas de sua época, enfrentando a discriminação por sua postura irreverente e inovadora. Bernhardt se tornou um símbolo de força e empoderamento, não apenas por sua brilhante atuação no palco, mas também pela ousadia em quebrar convenções sociais, solidificando-se como uma das maiores atrizes de todos os tempos.

Simultaneamente, o espetáculo apresenta uma atriz contemporânea brasileira, que, diante dos desafios da profissão, se dedica à criação e produção de um espetáculo sobre Sarah Bernhardt. Essa conexão entre passado e presente, resulta em uma rapsódia cômico-dramática que revela pontos em comum ao longo da história, como o etarismo e a constante luta das mulheres no universo artístico.

A trilha sonora do espetáculo, elaborada pelo Maestro João Maurício Galindo, destaca-se por resgatar a obra de grandes compositoras contemporâneas de Sarah Bernhardt, como Lili Boulanger e Cécile Chaminade. Essa escolha cria um diálogo profundo entre a trilha sonora e o texto e valoriza a presença feminina nas artes.

A peça também explora a relação de Sarah Bernhardt com o Brasil, país onde se apresentou diversas vezes, sendo o palco de um acidente que resultou na amputação de uma de suas pernas.

Uma Rapsódia para Sarah Bernhardt é uma homenagem ao poder da arte e ao papel transformador das mulheres. Um espetáculo para aqueles que buscam, para além do entretenimento, uma reflexão sobre temas contemporâneos e universais.

SINOPSE

O espetáculo solo é uma experiência imersiva na vida da lendária atriz francesa Sarah Bernhardt, que revolucionou o teatro mundial. A narrativa começa com uma atriz contemporânea, no processo de criação de uma performance sobre Bernhardt, e, à medida que a trama se desenrola, momentos emblemáticos da trajetória da grande atriz ganham vida no palco.

Sobre LUCIANA CARNIELI (Atriz e Autora)

Atriz e dramaturga formada pela Escola de Arte Dramática/ ECA/ USP. No teatro, atuou em espetáculos de variados estilos – musical, comédia e drama – dirigidos por Jô Soares, Gabriel Villela, Marcelo Lazzaratto, Débora Dubois, Eduardo Tolentino de Araújo, Marcia Abujamra, Cássio Scapin, Alexandre Reinecke, entre outros. Na TV atuou em novelas e seriados da TV Globo, GNT e TV Cultura, sendo dirigida por diretores como Maurício Farias, Hugo Prata, Denise Sarraceni e Luís Villaça.

Foi indicada aos Prêmios: Bibi Ferreira, por seu trabalho em “Primeiro Hamlet”, APCA e Aplauso Brasil, por seu trabalho em “Amar, Verbo Intransitivo”, também ao Prêmio Aplauso Brasil por seu trabalho em “Roque Santeiro, o Musical” e aos prêmios Bibi Ferreira de Teatro Musical e Prêmio Qualidade Brasil por sua atuação no espetáculo musical “Lampião e Lancelote”, sendo vencedora do Prêmio Femsa por este trabalho.

Sobre ELIAS ANDREATO (Diretor)

Ator de teatro, cinema e televisão, diretor e muitas vezes roteirista dos seus próprios trabalhos. Sua busca é pela humanidade dos personagens que interpreta e seus espetáculos frequentemente questionam o papel do artista na sociedade e a relação com seu tempo. Construiu uma carreira sólida feita, acima de tudo, pela escolha por personagens/personalidades que pudessem traduzir esse pensamento – Van Gogh, Oscar Wilde, Artaud, são exemplos dessa escolha e resultaram em interpretações marcantes que garantiram a ele um lugar especial no teatro brasileiro.

FICHA TÉCNICA

Dramaturgia e Atuação: Luciana Carnieli 

Direção: Elias Andreato

Trilha Sonora: Maestro João Maurício Galindo

Figurino: Marichilene Artisevskis

Iluminação: Sylvie Laila

Fotos: João Caldas Filho

Vídeo: Seh Marques

Realização: Luminária Produções Artísticas

SERVIÇO

Local: Biblioteca Mário de Andrade/ Auditório

Endereço: Rua da Consolação, 94 – República

Datas: Segundas -feiras –  07, 14, 21 e 28 de julho / Horário: 19hs

Duração: 60 minutos Classificação: 12 anos.

Ingressos: Gratuitos/  disponíveis 1 hora antes na Bilheteria do Teatro.

Teatro

Bianca Rinaldi e Rodrigo Phavanello estreiam a comédia “Casa, Comida e Alma Lavada” no Teatro Santo Agostinho

Matéria: Divulgação

Com sucesso de público pelos palcos de diversas cidades brasileiras, a  comédia “Casa, Comida e Alma Lavada”, com autoria de Américo Nouman Jr. e Ricardo Tibau, anuncia nova temporada na cidade de São Paulo. Com estreia no próximo dia 5 de julho, no palco do Teatro Santo Agostinho, a peça destaca em cena, os atores Bianca Rinaldi (Tânia Mara). e Rodrigo Phavanello (Luis Alberto) e contará com apresentações nos sábados 12, 19 e 26 de julho.

“Estar no palco representando, é uma realização uma alegria transbordante e quando sento que o público participa do começo ao fim, rindo, se vendo em cena, refletindo, se envolvendo junto com gente nessa história, a realização e a alegria se tornam missão cumprida. Vou pra casa com a Alma Lavada”, comenta a atriz Bianca Rinaldi, no elenco desde do início da montagem, em setembro de 2024, no Rio de Janeiro.

“Com muito humor e uma boa dose de realidade, Casa, Comida e Alma Lavada nos faz rir e refletir sobre os altos e baixos da vida a dois. Entre trocas de farpas e momentos de cumplicidade, a peça mostra que, no fim das contas, o amor que resiste ao tempo é aquele que aprende a rir de si mesmo”, pontua o ator Rodrigo Phavanello, que passou a dividir o palco com Bianca, em março deste ano.

A comédia “Casa, Comida e Alma Lavada” apresenta ao público, com muito humor e irreverência, a história de Tânia Mara e Luís Alberto, onde após 20 anos de casados, resolvem aderir à DR (Discussão da relação), quando vem à tona toda a trajetória do relacionamento, desde os apaixonados tempos de namoro até os dias atuais, onde, de ambas as partes, são revelados os detalhes e os segredos mais íntimos da relação e também dos que nela estão envolvidos.

Com direção assinada pelo experiente diretor Rogério Fabiano, a montagem preserva com excelência, a essência do texto, com os atores mantendo interação com o público, que acabam contando suas histórias e ao se identificarem com essa troca de farpas, chegam à conclusão de que na tradicional guerra dos sexos, quando o amor resiste ao tempo lutando contra tudo e contra todos, não existe um vencedor.

“Nada mais compensador para um autor do que ver sua obra crescer. O espetáculo “Casa, Comida e Alma Lavada!” é para mim como um filho primogênito que faz os pais vibrarem na primeira palavra, no primeiro passo, no primeiro banho. “Casa, Comida e Alma Lavada” foi a primeira peça escrita, a primeira montada, a primeira remontada, a primeira a trocar elenco. Agora, nessa nova temporada, está adulta. A sensação é quase a mesma de um pai ao ver seu primogênito se formando na faculdade”, comemora o autor Américo Nouman Jr, que fez a estreia do texto da comédia em setembro de 2003.

SINOPSE

Uma comédia teatral que mergulha no relacionamento do casal Tânia Mara e Luís Alberto.  A peça oferece uma perspectiva única, alternando entre os pontos de vista feminino e masculino sobre situações cotidianas, enquanto satiriza os defeitos e manias de cada um. Dividida em episódios, a história começa nos tempos de namoro, quando Tânia Mara fala romanticamente ao telefone com sua amiga sobre o seu namorado.

À medida que avança para o casamento, a empolgação diminui e as conversas revelam uma visão menos entusiasmada sobre o marido. Eventualmente, pequenas peculiaridades como o hábito de Luís Alberto de usar meias pretas para dormir se tornam motivo de desdém por parte de Tânia Mara. O clímax da peça é alcançado quando Tânia Mara e Luís Alberto reconhecem os aspectos positivos de sua jornada juntos, revelando a beleza e a importância de compartilhar a vida com alguém por tanto tempo.

FICHA TÉCNICA

Eçenco:

Tania Mara:  Bianca Rinaldi

Luis Alberto: Rodrigo Phavanello

Direção: Rogério Fabiano

Direção de Movimentos: Ciro Barcelos

Cenário e Figurinos: Márcio Araújo

Customização: Débora Munhyz

Designer de luz: Rafael Burgath

Trilha Sonora: Miguel Briamonte

Produção Executiva: Gherardo Franco

Produção: Rama Kriya Produções

Assessoria de Imprensa: Davi Brandão

SERVIÇO:

CASA, COMIDA E ALMA LAVADA

Temporada: apresentações aos sábados, dias 5, 12, 19 de julho, às 20 horas e  26 de julho, às 18 horas.

Teatro Santo Agostinho–  Rua Apeninos, 118, na Liberdade 

Ingressos: R$ 100,00 

Classificação: 14 anos

Duração: 75 minutos

Gênero: Comédia

Acessibilidade: teatro acessível a cadeirantes e pessoas com mobilidade reduzida

Dança

Teatro Sérgio Cardoso recebe a estreia nacional de QUE TAL O IMPOSSÍVEL?

Matéria: Divulgação
Foto:  Reginaldo Azevedo

O Teatro Sérgio Cardoso, espaço da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo, gerido pela Associação Paulista dos Amigos da Arte (APAA), recebe nos dias 25, 26 e 27 de julho a estreia nacional de Que Tal o Impossível?, novo espetáculo da Cisne Negro Cia de Dança, uma das mais tradicionais e conceituadas companhias de dança do país. Coreografada por Jorge Garcia, a obra é inspirada na música homônima de Itamar Assumpção e mergulha no universo sonoro e teatral do artista, combinando movimentos contemporâneos, sensibilidade e ludicidade para celebrar a cidade de São Paulo e sua vibrante diversidade cultural.

Com ambientação noturna inspirada na vida boêmia da metrópole, a montagem apresenta cenários visuais impactantes e uma narrativa que mistura poesia, ludicidade e a efervescência urbana. Além da estreia de Que Tal o Impossível?, o público também poderá conferir Lampejos: Uma Degustação Visual, obra criada por Andressa Miyazato em 2022.

Antes da estreia oficial, o espetáculo foi apresentado em uma pré-estreia itinerante, que percorreu cinco municípios do estado de São Paulo: Jundiaí, Sorocaba, Americana, São José dos Campos e Santos.

Como parte da programação cultural, o projeto inclui ainda workshops de dança ministrados pelo coreógrafo Jorge Garcia e palestras sobre a vida e a obra de Itamar Assumpção, que foram realizadas durante a pré-estreia itinerante nos municípios citados.

No Teatro Sérgio Cardoso, o público também poderá participar de atividades complementares gratuitas:

26/07 (sábado) 18h00/19h00 — Workshop “Desenho do Corpo”, com o coreógrafo Jorge Garcia. 30 vagas disponíveis.
Inscrições gratuitas pelo e-mail: produção@cisnenegro.com.br;
27/07 (domingo) 14h00/15h00 — Palestra com Anelis Assumpção, filha de Itamar Assumpção, sobre  vida e a obra do artista.
Inscrições gratuitas pelo e-mail: produção@cisnenegro.com.br.
A direção artística de Que Tal o Impossível? é assinada por Dany Bittencourt, com trilha sonora criada por Maurício Badé e mixagem de Bruno Buarque. A curadoria musical ficou a cargo de Anelis Assumpção, enquanto a cenografia é assinada por Leo Ceolin. O figurino, que contribui para a atmosfera única da montagem, foi desenvolvido pelo renomado estilista João Pimenta.

Com quase 50 anos de trajetória, a Cisne Negro Cia de Dança reafirma seu compromisso com a inovação e a excelência artística, promovendo diálogos entre a dança e outras expressões culturais. Que Tal o Impossível? é uma verdadeira celebração da arte e da cultura paulistana, unindo a força da dança contemporânea à irreverência e genialidade de Itamar Assumpção.

Esta nova criação da companhia é fomentada pelo EDITAL FOMENTO CULTSP – PROAC Nº 23/2024 – PRODUÇÃO E TEMPORADA DE ESPETÁCULO DE DANÇA INÉDITO, do Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas de São Paulo.

FICHA TÉCNICA: QUE TAL O IMPOSSÍVEL?
Direção Artística: Dany Bittencourt
Concepção e coreografia: Jorge Garcia
Trilha Sonora: Maurício Badé

Mixagem: Bruno Buarque
Participação Especial: Anelis Assumpção e Rubi Assumpção
Curadoria Musical: Anelis Assumpção
Cenografia: Leo Ceolin
Iluminação: Rossana Boccia
Figurino: João Pimenta

Sobre Jorge Garcia
Responsável pela coreografia de “Que Tal o Impossível?”, Jorge Garcia é um dos grandes nomes da dança contemporânea brasileira. Iniciou seus estudos em 1991, em Recife. Em 1995 integrou a Cisne Negro Cia de Dança, e, em 1997, passou a atuar no Balé da Cidade de São Paulo, onde também coreografou obras como Divinéia (2001), Desatino do Norte, Desatino do Sul (2003), R.G. (2006), T.A.T.O. (2012) e Árvore do Esquecimento (2015). Em 2005, fundou a Jorge Garcia Companhia de Dança, com um repertório vasto que inclui peças como Um Conto Idiota, Caixa de Vidro, Take a Deep Breath e Plano Sequência.

Garcia também colaborou com importantes nomes da cena internacional, como a coreógrafa alemã Constanza Macras, e participou da estreia de Água, obra de Pina Bausch, no Tanztheater Wuppertal. Coreografou para cinema, teatro, óperas e espetáculos de rua, com destaque para Carandiru, de Hector Babenco, e Anna, de Heitor Dhalia. Desenvolve, desde 2003, um trabalho de pesquisa em improviso, vídeo e performances urbanas com o grupo GRUA – Gentlemen de Rua, em cidades do Brasil e da Europa.

Sobre a Cisne Negro Cia de Dança
Fundada em 1977 por Hulda Bittencourt, a Cisne Negro Cia de Dança é uma das mais renomadas companhias de dança contemporânea do Brasil. Com quase cinco décadas de história, a companhia é reconhecida pela inovação artística, técnica apurada e um repertório diversificado que abrange clássicos do balé e criações contemporâneas. A Cisne Negro tem se destacado tanto em palcos nacionais quanto internacionais, representando o Brasil em importantes festivais e turnês em países como Alemanha, Estados Unidos, China, Africa do Sul, Argentina, Canadá, Chile, Colômbia, Cuba, Escócia, Espanha, Inglaterra, Moçambique, Paraguai, Romênia, Tailândia e Uruguai, onde o grupo exibiu-se como um modelo de trabalho dentro da dança brasileira, construído com profissionalismo e paixão.

A companhia é conhecida por suas montagens criativas, incluindo a tradicional temporada de ‘O Quebra Nozes’, realizada anualmente, que se tornou um marco na cena cultural brasileira. Com uma equipe de talentosos bailarinos e sob a direção artística de Dany Bittencourt, a Cisne Negro continua a encantar e desafiar plateias ao explorar novos horizontes na dança.

A Cisne Negro Cia de Dança tem em seus valores a inclusão e está sempre atenta à acessibilidade do público, buscando garantir que sua arte seja apreciada por todos. Com um compromisso inabalável com a excelência e a promoção da arte, a companhia segue firme em sua missão de transformar e enriquecer a vida cultural através da dança.

Serviço
Cisne Negro Cia. de Dança em Que Tal o Impossível?
Datas 25 e 26 de julho, sexta e sábado às 20h | 27 de julho, domingo, às 16h
Ingressos: Plateia: R$ 40,00 e R$ 20,00 (meia entrada)
Balcão: R$ 30,00 e R$ 15,00 (meia entrada) | Sympla
Local: Teatro Sérgio Cardoso | Rua Rui Barbosa, 153 – Bela Vista, São Paulo – SP
Duração: 90 minutos com 15 minutos de intervalo
Classificação indicativa: Livre
Capacidade: 827 lugares (623 na Platéia e 204 no Balcão)

Teatro

Herson Capri e Caio Blat com o sucesso MEMÓRIAS DO VINHO, no Teatro Renaissance

Matéria: Divulgação
Foto: Roberto Setton

Os talentosos atores Herson Capri e Caio Blat interpretam pai e filho em Memórias do Vinho, último texto escrito para teatro pela saudosa Jandira Martini, que faleceu em janeiro de 2024, em colaboração com Maurício Guilherme. A peça inédita foi criada a partir de uma ideia do produtor Fernando Cardoso, que produz a peça ao lado de Roberto Monteiro, seu sócio na Mesa2 Produções.

Com direção de Elias Andreato, o espetáculo que cumpriu temporada de imenso sucesso no Teatro Vivo em 2024, volta em cartaz, agora no TEATRO RENAISSANCE, de 05 a 27 de julho, sábados às 21h e domingos às 19h.

Tomando como contexto o fascinante universo dos vinhos, capaz de resgatar a História da humanidade desde tempos imemoriais, a peça retrata o reencontro entre pai e filho que estão afastados há muitos anos. Reunidos por pura necessidade, o filho vê na adega do mais velho uma chance de sair da ruína financeira vendendo algumas garrafas.

A preciosa adega, formada por garrafas colecionadas como antigos presentes, compras de oportunidade e raridades arrematadas em leilões caríssimos, representa uma espécie de biblioteca de memórias – muitas delas difíceis de serem degustadas. E, no meio das garrafas, o filho encontra um diário secreto dos vinhos, escrito pelo pai, contendo informações detalhadas sobre quando cada garrafa foi adquirida e aberta.

O curioso diário, capaz de despertar prazer em qualquer enólogo, conta não apenas a trajetória da adega e dos vinhos contidos nela, mas a história de toda uma vida. No entanto, inesperadas revelações mudam o rumo desse encontro, transformando-o em um tenso acerto de contas. Estariam pai e filho prontos para um brinde final?

“Essa história revela o aspecto efêmero que só o teatro é capaz de registrar – em oposição direta ao contexto atual, no qual imagens e sons são captados freneticamente por smartphones e câmeras. Não seria esse um ponto de encontro entre Vinho e Teatro – ambos criados pelo deus Baco para celebrar o prazer de viver intensamente o momento?”  Comenta o produtor Roberto Monteiro.

Memórias do Vinho é apresentado pela Mesa2 Produções.

Sobre Jandira Martini

Com quase seis décadas de carreira, Jandira Martini se manteve no hall das atrizes mais reconhecidas e respeitadas do teatro brasileiro. Licenciada em Letras (UniSantos) e na Escola de Arte Dramática da Universidade de São Paulo (EAD-USP) atuou em mais de 20 espetáculos teatrais, 10 novelas e diversos filmes e minisséries.

Jandira também foi diretora, produtora e autora teatral premiada. Ganhou os prêmios APCA de melhor autora por “A Vida é Uma Ópera”, “O Eclipse” e “Porca Miséria”, que também recebeu os prêmios Shell e Mambembe. “Por Sua excelência, o Candidato” venceu o prêmio Molière.

Ela faleceu aos 78 anos, em 29 de janeiro de 2024, e deixou dois textos teatrais inéditos: “Em Busca do Bonde Perdido” e “Per Bacco – Memórias do Vinho”.

Sobre Maurício Guilherme

Maurício Guilherme é formado pela Faculdade Santa Marcelina de São Paulo, com licenciatura em Artes Cênicas, além de cursos complementares na Escola Macunaíma e no Instituto Indac. É autor e diretor de teatro, roteirista de televisão e cinema há mais de 30 anos.

Tem sua carreira associada a grandes nomes do cenário artístico nacional, tais como Jô Soares, Marco Nanini, Juca de Oliveira, Marcos Caruso, Laura Cardoso, e Bibi Ferreira, entre outros.

Sinopse

É na valiosíssima adega da família que Daniel pai (Herson Capri) e Daniel filho (Caio Blat), afastados há anos, se reencontram. A coleção de vinhos do pai, que reúne compras de oportunidade, antigos presentes e garrafas arrematadas em leilões frequentados pelos muito ricos, pode ser a solução para um projeto pessoal do filho. Mas inesperadas revelações e até um secreto diário de vinhos, escrito pelo pai, muda o rumo desse encontro, transformando-o em um tenso acerto de contas. Estarão os dois preparados para um brinde final?

Ficha Técnica:

Autores: Jandira Martini e Maurício Guilherme

Direção: Elias Andreato

Assistente Direção: Rodrigo Frampton

Cenário: Rebeca Oliveira

Contrarregra: Tico (Agilson dos Santos)

Figurino: Mari Chileni

Camareira: Gisele Pereira

Iluminação: Cleber Eli

Operação de Luz: Ian Bessa

Operação de Som: Eder Soares

Trilha: Elias Andreato

Fotos: Nana Moraes

Design e Identidade Visual: Rodolfo Rezende / Estúdio Tostex

Assessoria de Imprensa: Pombo Correio

Produção Executiva: Elisangela Monteiro

Direção de Produção: Fernando Cardoso e Roberto Monteiro

Realização: Mesa2 Produções

Serviço

Memórias do Vinho, de Jandira Martini e Maurício Guilherme

Temporada: de 05 a 27 de julho – sábados às 21hs e domingo às 19hs

Teatro Renaissance – Alameda Santos, 2233 – Jardim Paulista, São Paulo

Ingressos: R$ 150 (inteira), R$ 75 (meia-entrada)

Lotação: 432 lugares

Venda online pelo SAMPA INGRESSOS: www.sampaingressos.com.br

Bilheteria (sem taxa de conveniência): aberta 2 horas antes das sessões.

Classificação: 12 anos

Duração: 70 minutos

Capacidade: 432 lugares

Acessibilidade: Teatro é acessível a cadeirantes e pessoas com mobilidade reduzida

Bilheteria (sem taxa de conveniência): aberta de sexta a domingo a partir das 14h até o início do espetáculo.

Ingressos: Ingressos ANTECIPADOS R$ 100,00 disponíveis para a venda até domingo dia 15/06

Acessibilidade: O teatro comporta 432 pessoas, sendo 412 poltronas numeradas e oito espaços para cadeirantes. Dentre os 412 lugares fixos nós temos: 8 poltronas “Assentos Obeso” e outras 8 poltronas para deficientes visuais com espaço reservado para o cão guia.

* O comprovante de meia-entrada deverá ser apresentado na entrada do espetáculo.

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