terça-feira, 3 dezembro, 2024
Teatro

Em nova parceria, a atriz Leona Cavalli e o diretor Eduardo Figueiredo apresentam “O Elogio da Loucura”, uma adaptação teatral, assinada pela dupla, inspirada no livro homônimo de Erasmo de Rotterdam

Estreia dia 13 de abril, no Teatro J. Safra

Crédito: Henrique Bucher

Matéria: Divulgação
Foto: Henrique Bucher

“O Elogio da Loucura”, monólogo com a atriz Leona Cavalli com direção de  Eduardo Figueiredo, estreia no dia 13 de abril no Teatro J. Safra. A peça, inspirada no livro homônimo de Erasmo de Rotterdam, retoma a parceria entre a atriz e o diretor, que também assinam a adaptação.

O autor viveu na idade média e tornou-se um dos maiores escritores, humanistas e teólogos de todos os tempos. A obra, escrita como uma sátira à sociedade dos séc. XV e XVI, tornou-se atemporal, e profundamente atual, por apresentar uma nova visão da loucura, expondo as relações de poder na sociedade, na política e na igreja, como espelhos de si mesma. Ainda hoje vivemos conflitos semelhantes aos de séculos atrás; a hipocrisia e a perda dos valores da vida ainda são recorrentes.

“Sempre fui apaixonada por esse texto de Erasmo de Rotterdam, inédito no teatro brasileiro, e incrivelmente atual, lúcido e necessário; por identificar a Loucura como parte da condição humana, que, quando integrada, torna-se potência de transformação, arte e liberdade”, diz a atriz Leona Cavalli, que irá interpretar a Loucura mantendo a ótica, o sarcasmo e a sagacidade do conteúdo original da obra.

Completam a encenação, repleta de ironia e humor, várias referências sobre a Loucura: nas artes, na história e na sociedade e é pontuado com música ao vivo, que transita entre o popular e o erudito, executado pelos talentosos: Rafa Ducelli no violoncelo e Cika na percussão.

Como definição gramatical, loucura é insanidade; porém o autor não a representa dessa forma, mas sim como parte da estrutura do nosso mundo; que, como tal, clama por ser reconhecida e aceita.

“Em um momento com tantas adversidades e repleto de inversões de valores éticos, políticos e sociais, um momento onde o homem apresenta sérios sinais de retrocesso e barbárie, a obra de Erasmo de Rotterdam nos apresenta uma importante reflexão sobre civilidade e empatia nos dias atuais”, diz o diretor Eduardo Figueiredo.

Sinopse do espetáculo

O espetáculo é inspirado na obra “O Elogio da Loucura” de Erasmo de Rotterdam, um dos principais humanista e teólogo que viveu durante a idade média.

Esta obra é uma total sátira a sociedade dos sécs. XV e XVI, e apresenta uma nova visão eclesiástica e renovadora da igreja, pois mostra a sociedade como um espelho de si mesma, porém sua obra acabou tornando-se atemporal.

Nesta versão para o teatro, a atriz Leona Cavalli interpreta a Loucura, que mantém o seu discurso através da ótica e conteúdo da obra, com ironia e sarcasmo, um reflexo da sociedade de todos os tempos.

A loucura, a insanidade mental, não é definida como uma condição humana que podemos adquirir. Erasmo trata a loucura de uma forma externa ao homem, e o homem só será louco se desejar ser. Música ao vivo e várias referências da Loucura: nas artes, na história e na sociedade, completam a encenação repleta de ironia e humor.

Ficha técnica:
Da obra de: Erasmo de Rotterdam
Dramaturgia: Leona Cavalli e Eduardo Figueiredo
Direção: Eduardo Figueiredo
Elenco: Leona Cavalli
Música ao vivo: Rafa Ducelli (violoncelo), Cika (percussão)

Serviço:
Elogio da Loucura (de 13 de abril a 04 de maio)
Gênero: Tragicomédia
Quando:  sábados (21h) e domingos (20h30)
Local: Teatro J. Safra (Rua Josef Kryss, 318, Barra Funda, São Paulo/SP)
Ingressos: entre R$ 25,00 e R$ 80,00
Duração: 70 min
Recomendação: 12 anos
Capacidade: 627 lugares
Estacionamento: R$ 30,00 (valet service – estacionamento próprio do Teatro)
Acessibilidade para deficiente físico

Sobre a Atriz:

Leona Cavalli

Sobre a atriz Leona Cavalli, começou sua carreira com o diretor Zé Celso Martinez Corrêa, com quem fez “Hamlet”, de Shakespeare (indicada como Melhor Atriz APCA por Ophelia), “Bacantes”, de Euripedes e “Cacilda!” do próprio Zé Celso. Ganhou Prêmio Shell por sua atuação como Geni, em “Toda Nudez Será Castigada”, de Nelson Rodrigues, e Prêmio Qualidade Brasil por Blanche Dubois, em “ Um Bonde Chamado Desejo”, de Tennesse Willians; ambas dirigidas por Cibele Forjaz. Foi dirigida por Bibi Ferreira em “Viva o Demiurgo”, e por Paulo Autran, em “Vestir o Pai.” Recentemente fez os grandes sucessos “Frida Y Diego”, de Maria Adelaide Amaral, “Gatão de Meia Idade”, de Miguel Paiva e “Procuro o Homem da Minha Vida, Marido Já Tive”, dirigidos por Eduardo Figueiredo. Acaba de fazer “Fausto” de Marlowe, como Mephisto; dirigida novamente por Zé Celso Martines Correa.

No cinema, fez os longas  “Um Céu de Estrelas” ( pelo qual ganhou 3 prêmios de Melhor Atriz ) e “Através da Janela”, de Tata Amaral; “Amarelo Manga” de Claudio Assis ( premio Melhor Atriz ); “Cafundó”, de Paulo Betti; “Aparecida”, de Tizuka Yamazaki; “Casa da Mãe Joana 2,”de Hugo Carvana; “Carandiru”, de Hector Babenco; “Olga”, de Jaime Monjardim, entre outros. Esse ano acabou de rodar o ainda inédito “ A Cerca”, de Rogerio Gomes.

Também fez diversas novelas da Rede Globo, como “Órfãos da Terra” de Thelma Guedes e Duca Rachid; “Totalmente Demais” de Rosane Svartman e Paulo Halm, “Amor a Vida” e “Gabriela” de Walcyr Carrasco, “A Vida da Gente” de Licia Manzo, “Negócio da China” de Miguel Falabella, “Duas Caras “de Aguinaldo Silva, “Amazonia” de Gloria Peres (premio Melhor Atriz ), “Belíssima” de Silvio de Abreu e em 2023 Leona está no ar interpretando a personagem Gladys, na novela da Globo “Terra e Paixão” de Walcyr Carrasco.

Sobre o diretor:

Eduardo Figueiredo, é diretor de teatro e mestre em teatro pela USP, encenador de diversos espetáculos e um dos principais produtores do atual teatro brasileiro – sócio da manhas & manias projetos culturais.

Sócio e curador do Teatro J Safra. Produtor de dezenas de espetáculos em seu currículo.

Autor e diretor de “Só os Doentes do Coração Deveriam ser Atores”, com Antonio Petrin e em 2012, repetiu sua parceria em outro solo com o ator em “Ser Ator”, Em 2008 diretor de produção do 7º FIL – Festival Internacional Intercâmbio de Linguagens.

É idealizador e diretor de um dos maiores fenômenos do teatro brasileiro: “Mulheres Alteradas” adaptação do Best seller de Maitena, em cartaz desde 2010 com elenco de estrelas composto por: Luiza Tomé, Mel Lisboa, Adriane Galisteu, Samara Felippo entre outros.

Seus últimos trabalhos, podemos citar: o premiado “Frida Y  Diego” com dramaturgia de Maria Adelaide Amaral, com Leona Cavalli e José  Rubens Chachá. Em 2016, da obra de Goethe, “O Aprendiz de Feiticeiro”,  primeira peça de teatro do premiado novelista Antonio Calmon.

Em 2017, a comédia “Gatão de Meia-Idade”, da obra de Miguel Paiva com Oscar Margini e Leona Cavalli no elenco.

Em 2018/2019 é diretor do espetáculo ‘Festa, a Comédia” um solo cômico com o ator Maurício Machado dos dramaturgos: Walcyr Carrasco, Alessandro Marson, Heloisa Perisse, Vicent Villari e Daniele Valente segue em turnê. Diretor geral do show inédito “Casos e canções”, que reúne os mais diversos nomes e gerações através da música, com a atriz Eva Wilma e banda.

 Diretor do premiado espetáculo “Um beijo em Franz Kafka” de Sergio Roveri, com Anderson Di Rizzi e Maurício Machado no elenco.

Em 2020, dirige a adaptação do livro “O Elogio da Loucura” um ensaio escrito por Erasmo de Rotterdam em 1509 e publicado em 1511, com Leona Cavalli no elenco. E roteiriza e dirige o espetáculo musical “Toada do Bardo”, inspirado na obra de Shakespeare, com Maurício Machado e grande elenco, com direção musical de Guga Stroeter.

Em 2021/ 2022, E espetáculo musical “Toada do Bardo”, inspirado na obra de Shakespeare, com Maurício Machado e grande elenco, com direção musical de Guga Stroeter.  E o projeto em homenagem ao centenário de Cacilda Becker “Cacilda, por ela mesma” com Leona Cavalli, Maurício Machado e elenco. “Procuro o homem de minha vida, marido já tive” da autora argentina Daniela Di Segni com grande elenco: Totia Meireles, Grace Gianoukas, Leona Cavalli e Maurício Machado, sucesso de público e crítica. E a adaptação do livro “O Elogio da Loucura” um ensaio escrito por Erasmo de Rotterdam em 1509 e publicado em 1511, com Leona Cavalli interpretando a Loucura, todos com direção de Eduardo Figueiredo. Em 2023, o espetáculo musical infantil “Hoje tem festa no Ceú” de Cintia Alves.

Agora em 2024 a estreia de ‘O Veneno do Teatro’, texto premiado em mais de 62 países do autor catalão Rodolf Sirera, com Osmar Prado e Maurício Machado no elenco. Além do espetáculo infanto – juvenil “Vamos comprar um poeta” do autor português Afonso Cruz e com estreia prevista em Lisboa/ Portugal. E o musical em homenagem ao grande artista plástico francês “Toulouse Lautrec, boemia, amor e arte”, com grande elenco.

Para 2025 “O Crime do Padre Amaro”, com adaptação do romance de Eça de Queiroz, por Thelma Guedes para o teatro.

Atualmente, a manhas & manias – projetos culturais é responsável pela gestão, administração e curadoria artística do Teatro J. Safra em São Paulo há 09 anos.

Co –produtores do filme/ O2 filmes– “Mulheres Alteradas” da obra de Maitena, dirigido por Luiz Pinheiro, com: Deborah Secco, Alessandra Negrini, Monica Iozzi e Maria Casadevall, entre outros atores no elenco.

Co produtores do projeto – Cine Experience – pioneiro em levar espetáculos de teatro para telas dos cinemas – primeiro espetáculo – “Gatão de Meia Idade” de Miguel Paiva com direção de Eduardo Figueiredo.

Premiada cinco vezes com o “Hot Top Comunicação de Marketing”.

Leave a Response