quarta-feira, 16 julho, 2025

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DestaquesTeatro

Nathalia Timberg em ‘A Mulher da Van’

Matéria: Divulgação
Foto: Priscila Prade

As complexas relações humanas, a tolerância e o etarismo são grandes temas de A Mulher da Van, do autor inglês Alan Bennett. O texto já foi adaptado ao cinema e agora ganha uma montagem brasileira dirigida por Ricardo Grasson e estrelada pela multifacetada Nathalia Timberg, que completa 96 anos neste ano.

A montagem volta em cartaz no dia 4 de julho no Teatro Bravos, onde segue até o dia 3 de agosto.

A tradução da peça é assinada por Clara Carvalho. E o elenco se completa com Caco Ciocler, Nilton Bicudo, Duda Mamberti, Roberto Arduin, Lilian Blanc, Noemi Marinho, Cléo De Páris e Lara Córdulla.

Sobre a escolha deste grande elenco, Ricardo Grasson diz: “Todos eles são atores de transfiguração, de composição, porque eles têm muita facilidade de se transformar no próprio personagem, mudando o jeito de andar, de falar, a voz, o corpo e expressões. Esse tipo de ator é muito raro e, na montagem, eu tenho certeza de que formamos um time muito poderoso”.

O diretor ainda conta que a ideia de montar o espetáculo é um sonho antigo de Nathalia Timberg. “Ela tinha esse texto há mais de 15 anos e, quando nós fazíamos a peça “33 Variações”, em 2016, me contou sobre a vontade de montá-la. Com a pandemia de Covid-19, ela ficou cinco anos longe do palco e, então, me ligou dizendo que gostaria de finalmente retomar o projeto – possivelmente seu último trabalho”, revela.

“Paralelamente a essa história, a peça conta que o escritor, apesar de ter uma relação muito boa com a própria mãe idosa, que morava em outra cidade, precisou interná-la em uma casa de repouso, pois não tinha como cuidar dela. É muito interessante, pois o texto fala um pouco sobre essas relações humanas e do cuidado que, às vezes, não conseguimos ter com uma pessoa da própria família, mas acabamos tendo por um desconhecido. Mas acho que também estamos fazendo esse bem para o mundo, sabe?”, explica Grasson.

Sobre a encenação, o diretor revela que não tentou atualizar o texto para os nossos dias, mas procurou fazer um paralelo com o realismo fantástico, seu trabalho de pesquisa. “Toda a encenação, a parte plástica do espetáculo, tem a influência dessa estética, que é muito mais comumente vista na literatura e no cinema. E o realismo fantástico nada mais é do que o realismo distorcido, que é um pouco como a nossa vida”, acrescenta.

O espetáculo ainda conta na equipe criativa com Cesar Costa, na cenografia; Cesar Pivetti, no desenho de luz; LP Daniel, na trilha sonora e desenho de som; Marichilene Artichevics, nos figurinos; e Simone Momo, no visagismo.

O espetáculo tem patrocínio da Algar e possui apoio cultural da Wickbold através do Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas através do PROAC – ICMS -SP.

A produção geral é de Marco Griesi da Palco 7 Produções.

Ficha Técnica

Texto: Alan Bennett

Tradução: Clara Carvalho

Idealização: Nosso Cultural

Direção Geral: Ricardo Grasson

Assistente de direção: Heitor Garcia

Elenco: Nathalia Timberg, Caco Ciocler, Nilton Bicudo, Noemi Marinho, Duda Mamberti, Lilian Blanc, Roberto Arduin, Cléo De Páris e Lara Córdulla.

Cenário: Cesar Costa

Desenho de Luz: Cesar Pivetti

Trilha Sonora: LP Daniel

Figurino: Marichilene Artisevskis

Visagismo: Simone Momo

Assistente de Cena: Ligia Fonseca

Camareira: Beth Chagas

Diretor de Palco: Victor Ribeiro

Contrarregra: JP Franco

Coordenação de Comunicação: André Massa

Comunicação Visual e Animação: Kelson Spalato

Redes Sociais: Gatu Filmes / Gabriel Metzner e Arthur Bronzatto

Estratégia Digital: Motisuki PR / Régis Motisuki e Matheus Resende

Fotografia: Priscila Prade

Assessoria de Imprensa: Pombo Correio

Direção de Produção: Marco Griesi

Coordenação de Produção: Bia Izar

Produção Executiva: Diogo Pasquim e Tame Louise

Produção Geral: Palco7 Produções

Sinopse
A peça conta a história real de Mary Shepherd, uma senhora inglesa acumuladora que, na década de 1970, morava dentro de uma van no subúrbio de Londres. Com um passado misterioso e problemático de tempos em tempos, ela estaciona na frente das residências.

Inicialmente relutante em interagir com a Mulher da Van, Alan gradualmente desenvolve uma relação de amizade e compreensão com ela. Ao longo da história, Alan tenta conciliar sua própria vida pessoal e profissional com a presença de Shepherd na rua, ele se torna cada vez mais envolvido em sua vida, oferecendo-lhe assistência prática e apoio emocional. A relação entre os dois personagens principais é marcada por humor, compaixão e reflexões sobre solidão, humanidade, envelhecimento e os desafios da convivência.

SERVIÇO

A Mulher da Van

“The Lady in The Van” de Alan Bennett

Temporada: 04 de julho a 03 de agosto de 2025

Sextas, 21h I Sábados, 17h e 21h I Domingos, 18h.

Teatro Bravos

Rua Coropé, 88 – Pinheiros

Ingressos:
Plateia Premium – R$ 200,00 (inteira) I R$ 100,00 (meia)

Plateia Baixa – R$ 160,00 (inteira) I R$ 80,00 (meia)

Mezanino – R$ 120,00 (inteira) i R$ 60,00 (meia)

Vendas: Sympla

Classificação: 12 anos

Duração: 100 minutos

Capacidade: 611 lugares

Acessibilidade: teatro acessível a cadeirantes e pessoas com mobilidade reduzida

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Teatro

UMA RAPSÓDIA PARA SARAH BERNHARDT faz 1 mês de temporada gratuita na Biblioteca Mário de Andrade

Matéria: Divulgação
Foto: João Caldas

Inspirado na trajetória de vida da atriz francesa Sarah Bernhardt (1844- 1923), considerada por muitos “a atriz mais famosa da história”, o espetáculo propõe uma reflexão sobre os desafios e conquistas das mulheres no universo teatral. O espetáculo se apresenta às segundas-feiras de julho, às 19h, no teatro da Biblioteca Mário de Andrade.

Ao trazer pra cena a história de Sarah Bernhardt, o espetáculo celebra uma mulher que desafiou as normas de sua época, enfrentando a discriminação por sua postura irreverente e inovadora. Bernhardt se tornou um símbolo de força e empoderamento, não apenas por sua brilhante atuação no palco, mas também pela ousadia em quebrar convenções sociais, solidificando-se como uma das maiores atrizes de todos os tempos.

Simultaneamente, o espetáculo apresenta uma atriz contemporânea brasileira, que, diante dos desafios da profissão, se dedica à criação e produção de um espetáculo sobre Sarah Bernhardt. Essa conexão entre passado e presente, resulta em uma rapsódia cômico-dramática que revela pontos em comum ao longo da história, como o etarismo e a constante luta das mulheres no universo artístico.

A trilha sonora do espetáculo, elaborada pelo Maestro João Maurício Galindo, destaca-se por resgatar a obra de grandes compositoras contemporâneas de Sarah Bernhardt, como Lili Boulanger e Cécile Chaminade. Essa escolha cria um diálogo profundo entre a trilha sonora e o texto e valoriza a presença feminina nas artes.

A peça também explora a relação de Sarah Bernhardt com o Brasil, país onde se apresentou diversas vezes, sendo o palco de um acidente que resultou na amputação de uma de suas pernas.

Uma Rapsódia para Sarah Bernhardt é uma homenagem ao poder da arte e ao papel transformador das mulheres. Um espetáculo para aqueles que buscam, para além do entretenimento, uma reflexão sobre temas contemporâneos e universais.

SINOPSE

O espetáculo solo é uma experiência imersiva na vida da lendária atriz francesa Sarah Bernhardt, que revolucionou o teatro mundial. A narrativa começa com uma atriz contemporânea, no processo de criação de uma performance sobre Bernhardt, e, à medida que a trama se desenrola, momentos emblemáticos da trajetória da grande atriz ganham vida no palco.

Sobre LUCIANA CARNIELI (Atriz e Autora)

Atriz e dramaturga formada pela Escola de Arte Dramática/ ECA/ USP. No teatro, atuou em espetáculos de variados estilos – musical, comédia e drama – dirigidos por Jô Soares, Gabriel Villela, Marcelo Lazzaratto, Débora Dubois, Eduardo Tolentino de Araújo, Marcia Abujamra, Cássio Scapin, Alexandre Reinecke, entre outros. Na TV atuou em novelas e seriados da TV Globo, GNT e TV Cultura, sendo dirigida por diretores como Maurício Farias, Hugo Prata, Denise Sarraceni e Luís Villaça.

Foi indicada aos Prêmios: Bibi Ferreira, por seu trabalho em “Primeiro Hamlet”, APCA e Aplauso Brasil, por seu trabalho em “Amar, Verbo Intransitivo”, também ao Prêmio Aplauso Brasil por seu trabalho em “Roque Santeiro, o Musical” e aos prêmios Bibi Ferreira de Teatro Musical e Prêmio Qualidade Brasil por sua atuação no espetáculo musical “Lampião e Lancelote”, sendo vencedora do Prêmio Femsa por este trabalho.

Sobre ELIAS ANDREATO (Diretor)

Ator de teatro, cinema e televisão, diretor e muitas vezes roteirista dos seus próprios trabalhos. Sua busca é pela humanidade dos personagens que interpreta e seus espetáculos frequentemente questionam o papel do artista na sociedade e a relação com seu tempo. Construiu uma carreira sólida feita, acima de tudo, pela escolha por personagens/personalidades que pudessem traduzir esse pensamento – Van Gogh, Oscar Wilde, Artaud, são exemplos dessa escolha e resultaram em interpretações marcantes que garantiram a ele um lugar especial no teatro brasileiro.

FICHA TÉCNICA

Dramaturgia e Atuação: Luciana Carnieli 

Direção: Elias Andreato

Trilha Sonora: Maestro João Maurício Galindo

Figurino: Marichilene Artisevskis

Iluminação: Sylvie Laila

Fotos: João Caldas Filho

Vídeo: Seh Marques

Realização: Luminária Produções Artísticas

SERVIÇO

Local: Biblioteca Mário de Andrade/ Auditório

Endereço: Rua da Consolação, 94 – República

Datas: Segundas -feiras –  07, 14, 21 e 28 de julho / Horário: 19hs

Duração: 60 minutos Classificação: 12 anos.

Ingressos: Gratuitos/  disponíveis 1 hora antes na Bilheteria do Teatro.

DançaTeatro

Teatro Sérgio Cardoso recebe a estreia nacional de QUE TAL O IMPOSSÍVEL?

Matéria: Divulgação
Foto:  Reginaldo Azevedo

O Teatro Sérgio Cardoso, espaço da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo, gerido pela Associação Paulista dos Amigos da Arte (APAA), recebe nos dias 25, 26 e 27 de julho a estreia nacional de Que Tal o Impossível?, novo espetáculo da Cisne Negro Cia de Dança, uma das mais tradicionais e conceituadas companhias de dança do país. Coreografada por Jorge Garcia, a obra é inspirada na música homônima de Itamar Assumpção e mergulha no universo sonoro e teatral do artista, combinando movimentos contemporâneos, sensibilidade e ludicidade para celebrar a cidade de São Paulo e sua vibrante diversidade cultural.

Com ambientação noturna inspirada na vida boêmia da metrópole, a montagem apresenta cenários visuais impactantes e uma narrativa que mistura poesia, ludicidade e a efervescência urbana. Além da estreia de Que Tal o Impossível?, o público também poderá conferir Lampejos: Uma Degustação Visual, obra criada por Andressa Miyazato em 2022.

Antes da estreia oficial, o espetáculo foi apresentado em uma pré-estreia itinerante, que percorreu cinco municípios do estado de São Paulo: Jundiaí, Sorocaba, Americana, São José dos Campos e Santos.

Como parte da programação cultural, o projeto inclui ainda workshops de dança ministrados pelo coreógrafo Jorge Garcia e palestras sobre a vida e a obra de Itamar Assumpção, que foram realizadas durante a pré-estreia itinerante nos municípios citados.

No Teatro Sérgio Cardoso, o público também poderá participar de atividades complementares gratuitas:

26/07 (sábado) 18h00/19h00 — Workshop “Desenho do Corpo”, com o coreógrafo Jorge Garcia. 30 vagas disponíveis.
Inscrições gratuitas pelo e-mail: produção@cisnenegro.com.br;
27/07 (domingo) 14h00/15h00 — Palestra com Anelis Assumpção, filha de Itamar Assumpção, sobre  vida e a obra do artista.
Inscrições gratuitas pelo e-mail: produção@cisnenegro.com.br.
A direção artística de Que Tal o Impossível? é assinada por Dany Bittencourt, com trilha sonora criada por Maurício Badé e mixagem de Bruno Buarque. A curadoria musical ficou a cargo de Anelis Assumpção, enquanto a cenografia é assinada por Leo Ceolin. O figurino, que contribui para a atmosfera única da montagem, foi desenvolvido pelo renomado estilista João Pimenta.

Com quase 50 anos de trajetória, a Cisne Negro Cia de Dança reafirma seu compromisso com a inovação e a excelência artística, promovendo diálogos entre a dança e outras expressões culturais. Que Tal o Impossível? é uma verdadeira celebração da arte e da cultura paulistana, unindo a força da dança contemporânea à irreverência e genialidade de Itamar Assumpção.

Esta nova criação da companhia é fomentada pelo EDITAL FOMENTO CULTSP – PROAC Nº 23/2024 – PRODUÇÃO E TEMPORADA DE ESPETÁCULO DE DANÇA INÉDITO, do Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas de São Paulo.

FICHA TÉCNICA: QUE TAL O IMPOSSÍVEL?
Direção Artística: Dany Bittencourt
Concepção e coreografia: Jorge Garcia
Trilha Sonora: Maurício Badé

Mixagem: Bruno Buarque
Participação Especial: Anelis Assumpção e Rubi Assumpção
Curadoria Musical: Anelis Assumpção
Cenografia: Leo Ceolin
Iluminação: Rossana Boccia
Figurino: João Pimenta

Sobre Jorge Garcia
Responsável pela coreografia de “Que Tal o Impossível?”, Jorge Garcia é um dos grandes nomes da dança contemporânea brasileira. Iniciou seus estudos em 1991, em Recife. Em 1995 integrou a Cisne Negro Cia de Dança, e, em 1997, passou a atuar no Balé da Cidade de São Paulo, onde também coreografou obras como Divinéia (2001), Desatino do Norte, Desatino do Sul (2003), R.G. (2006), T.A.T.O. (2012) e Árvore do Esquecimento (2015). Em 2005, fundou a Jorge Garcia Companhia de Dança, com um repertório vasto que inclui peças como Um Conto Idiota, Caixa de Vidro, Take a Deep Breath e Plano Sequência.

Garcia também colaborou com importantes nomes da cena internacional, como a coreógrafa alemã Constanza Macras, e participou da estreia de Água, obra de Pina Bausch, no Tanztheater Wuppertal. Coreografou para cinema, teatro, óperas e espetáculos de rua, com destaque para Carandiru, de Hector Babenco, e Anna, de Heitor Dhalia. Desenvolve, desde 2003, um trabalho de pesquisa em improviso, vídeo e performances urbanas com o grupo GRUA – Gentlemen de Rua, em cidades do Brasil e da Europa.

Sobre a Cisne Negro Cia de Dança
Fundada em 1977 por Hulda Bittencourt, a Cisne Negro Cia de Dança é uma das mais renomadas companhias de dança contemporânea do Brasil. Com quase cinco décadas de história, a companhia é reconhecida pela inovação artística, técnica apurada e um repertório diversificado que abrange clássicos do balé e criações contemporâneas. A Cisne Negro tem se destacado tanto em palcos nacionais quanto internacionais, representando o Brasil em importantes festivais e turnês em países como Alemanha, Estados Unidos, China, Africa do Sul, Argentina, Canadá, Chile, Colômbia, Cuba, Escócia, Espanha, Inglaterra, Moçambique, Paraguai, Romênia, Tailândia e Uruguai, onde o grupo exibiu-se como um modelo de trabalho dentro da dança brasileira, construído com profissionalismo e paixão.

A companhia é conhecida por suas montagens criativas, incluindo a tradicional temporada de ‘O Quebra Nozes’, realizada anualmente, que se tornou um marco na cena cultural brasileira. Com uma equipe de talentosos bailarinos e sob a direção artística de Dany Bittencourt, a Cisne Negro continua a encantar e desafiar plateias ao explorar novos horizontes na dança.

A Cisne Negro Cia de Dança tem em seus valores a inclusão e está sempre atenta à acessibilidade do público, buscando garantir que sua arte seja apreciada por todos. Com um compromisso inabalável com a excelência e a promoção da arte, a companhia segue firme em sua missão de transformar e enriquecer a vida cultural através da dança.

Serviço
Cisne Negro Cia. de Dança em Que Tal o Impossível?
Datas 25 e 26 de julho, sexta e sábado às 20h | 27 de julho, domingo, às 16h
Ingressos: Plateia: R$ 40,00 e R$ 20,00 (meia entrada)
Balcão: R$ 30,00 e R$ 15,00 (meia entrada) | Sympla
Local: Teatro Sérgio Cardoso | Rua Rui Barbosa, 153 – Bela Vista, São Paulo – SP
Duração: 90 minutos com 15 minutos de intervalo
Classificação indicativa: Livre
Capacidade: 827 lugares (623 na Platéia e 204 no Balcão)

DestaquesTeatro

Herson Capri e Caio Blat com o sucesso MEMÓRIAS DO VINHO, no Teatro Renaissance

Matéria: Divulgação
Foto: Roberto Setton

Os talentosos atores Herson Capri e Caio Blat interpretam pai e filho em Memórias do Vinho, último texto escrito para teatro pela saudosa Jandira Martini, que faleceu em janeiro de 2024, em colaboração com Maurício Guilherme. A peça inédita foi criada a partir de uma ideia do produtor Fernando Cardoso, que produz a peça ao lado de Roberto Monteiro, seu sócio na Mesa2 Produções.

Com direção de Elias Andreato, o espetáculo que cumpriu temporada de imenso sucesso no Teatro Vivo em 2024, volta em cartaz, agora no TEATRO RENAISSANCE, de 05 a 27 de julho, sábados às 21h e domingos às 19h.

Tomando como contexto o fascinante universo dos vinhos, capaz de resgatar a História da humanidade desde tempos imemoriais, a peça retrata o reencontro entre pai e filho que estão afastados há muitos anos. Reunidos por pura necessidade, o filho vê na adega do mais velho uma chance de sair da ruína financeira vendendo algumas garrafas.

A preciosa adega, formada por garrafas colecionadas como antigos presentes, compras de oportunidade e raridades arrematadas em leilões caríssimos, representa uma espécie de biblioteca de memórias – muitas delas difíceis de serem degustadas. E, no meio das garrafas, o filho encontra um diário secreto dos vinhos, escrito pelo pai, contendo informações detalhadas sobre quando cada garrafa foi adquirida e aberta.

O curioso diário, capaz de despertar prazer em qualquer enólogo, conta não apenas a trajetória da adega e dos vinhos contidos nela, mas a história de toda uma vida. No entanto, inesperadas revelações mudam o rumo desse encontro, transformando-o em um tenso acerto de contas. Estariam pai e filho prontos para um brinde final?

“Essa história revela o aspecto efêmero que só o teatro é capaz de registrar – em oposição direta ao contexto atual, no qual imagens e sons são captados freneticamente por smartphones e câmeras. Não seria esse um ponto de encontro entre Vinho e Teatro – ambos criados pelo deus Baco para celebrar o prazer de viver intensamente o momento?”  Comenta o produtor Roberto Monteiro.

Memórias do Vinho é apresentado pela Mesa2 Produções.

Sobre Jandira Martini

Com quase seis décadas de carreira, Jandira Martini se manteve no hall das atrizes mais reconhecidas e respeitadas do teatro brasileiro. Licenciada em Letras (UniSantos) e na Escola de Arte Dramática da Universidade de São Paulo (EAD-USP) atuou em mais de 20 espetáculos teatrais, 10 novelas e diversos filmes e minisséries.

Jandira também foi diretora, produtora e autora teatral premiada. Ganhou os prêmios APCA de melhor autora por “A Vida é Uma Ópera”, “O Eclipse” e “Porca Miséria”, que também recebeu os prêmios Shell e Mambembe. “Por Sua excelência, o Candidato” venceu o prêmio Molière.

Ela faleceu aos 78 anos, em 29 de janeiro de 2024, e deixou dois textos teatrais inéditos: “Em Busca do Bonde Perdido” e “Per Bacco – Memórias do Vinho”.

Sobre Maurício Guilherme

Maurício Guilherme é formado pela Faculdade Santa Marcelina de São Paulo, com licenciatura em Artes Cênicas, além de cursos complementares na Escola Macunaíma e no Instituto Indac. É autor e diretor de teatro, roteirista de televisão e cinema há mais de 30 anos.

Tem sua carreira associada a grandes nomes do cenário artístico nacional, tais como Jô Soares, Marco Nanini, Juca de Oliveira, Marcos Caruso, Laura Cardoso, e Bibi Ferreira, entre outros.

Sinopse

É na valiosíssima adega da família que Daniel pai (Herson Capri) e Daniel filho (Caio Blat), afastados há anos, se reencontram. A coleção de vinhos do pai, que reúne compras de oportunidade, antigos presentes e garrafas arrematadas em leilões frequentados pelos muito ricos, pode ser a solução para um projeto pessoal do filho. Mas inesperadas revelações e até um secreto diário de vinhos, escrito pelo pai, muda o rumo desse encontro, transformando-o em um tenso acerto de contas. Estarão os dois preparados para um brinde final?

Ficha Técnica:

Autores: Jandira Martini e Maurício Guilherme

Direção: Elias Andreato

Assistente Direção: Rodrigo Frampton

Cenário: Rebeca Oliveira

Contrarregra: Tico (Agilson dos Santos)

Figurino: Mari Chileni

Camareira: Gisele Pereira

Iluminação: Cleber Eli

Operação de Luz: Ian Bessa

Operação de Som: Eder Soares

Trilha: Elias Andreato

Fotos: Nana Moraes

Design e Identidade Visual: Rodolfo Rezende / Estúdio Tostex

Assessoria de Imprensa: Pombo Correio

Produção Executiva: Elisangela Monteiro

Direção de Produção: Fernando Cardoso e Roberto Monteiro

Realização: Mesa2 Produções

Serviço

Memórias do Vinho, de Jandira Martini e Maurício Guilherme

Temporada: de 05 a 27 de julho – sábados às 21hs e domingo às 19hs

Teatro Renaissance – Alameda Santos, 2233 – Jardim Paulista, São Paulo

Ingressos: R$ 150 (inteira), R$ 75 (meia-entrada)

Lotação: 432 lugares

Venda online pelo SAMPA INGRESSOS: www.sampaingressos.com.br

Bilheteria (sem taxa de conveniência): aberta 2 horas antes das sessões.

Classificação: 12 anos

Duração: 70 minutos

Capacidade: 432 lugares

Acessibilidade: Teatro é acessível a cadeirantes e pessoas com mobilidade reduzida

Bilheteria (sem taxa de conveniência): aberta de sexta a domingo a partir das 14h até o início do espetáculo.

Ingressos: Ingressos ANTECIPADOS R$ 100,00 disponíveis para a venda até domingo dia 15/06

Acessibilidade: O teatro comporta 432 pessoas, sendo 412 poltronas numeradas e oito espaços para cadeirantes. Dentre os 412 lugares fixos nós temos: 8 poltronas “Assentos Obeso” e outras 8 poltronas para deficientes visuais com espaço reservado para o cão guia.

* O comprovante de meia-entrada deverá ser apresentado na entrada do espetáculo.

Teatro

Fulvio Stefanini retorna ao Teatro Uol com nova temporada do premiado espetáculo O PAI

Matéria: Divulgação
Foto: João Caldas Fº

Sucesso de público e de crítica, a premiada peça O Pai, escrita pelo francês Florian Zeller, já foi vista por mais de 120 mil pessoas em suas mais de 300 apresentações desde a estreia em 2016.

E, agora, a montagem brasileira volta ao palco do Teatro Uol para comemorar os 70 anos de carreira de Fulvio Stefanini, que ganhou os prêmios Shell e Bibi Ferreira de melhor ator por este trabalho. A nova temporada acontece de 5 de julho a 31 de agosto, com apresentações aos sábados e domingos, às 18h.

A montagem, dirigida por Léo Stefanini, filho de Fulvio na vida real, levou também  os prêmios de melhor cenografia e melhor espetáculo do ano. Ainda no elenco estão Carol Gonzalez, Paulo Emílio, Fulvio Filho, Déo Patrício e Carol Mariottini.

Encenado em mais de 30 países, o texto foi adaptado pelo próprio autor para o cinema em um filme de 2020, estrelado por Anthony Hopkins, que levou o Oscar nas categorias de melhor ator e roteiro adaptado. Recentemente, Florian Zeller estreou outro drama nas telonas, “O Filho” (2022), lançado neste ano no Brasil.

A peça ainda ganhou em 2014, na França, o famoso Prêmio Molière, nas categorias de melhor espetáculo, ator e atriz. E, na Inglaterra, foi eleita a peça do ano pelo jornal The Guardian.

O Pai conta a história de André, um idoso de 80 anos, rabugento, porém muito simpático e divertido. Quando a memória dele começa a falhar, a sua única filha vive um dilema: deve levá-lo para morar com ela e contratar uma enfermeira para ajudá-la a cuidar dele ou deve interná-lo em um asilo – para poder curtir a vida ao lado de seu novo namorado?

Com tom poético e um leve humor requintado, a peça trata desse tema comovente com leveza e sensibilidade, e nos convida a pensar sobre questões como a convivência familiar, o envelhecimento e as nossas escolhas na vida.

Ficha Técnica

Texto: Florian Zeller
Tradução: Carol Gonzalez e Lenita Aghetoni
Direção: Léo Stefanini
Elenco: Fulvio Stefanini, Carol Gonzalez, Fulvio Filho, Deo Patricio, Carol Mariottini e Paulo Emilio Lisboa
Luz: Diego Cortez
Som: Raul Teixeira e Renato Navarro
Figurinos: Lelê Barbieri
Técnicos: Diego Cortez e Ronaldo Silva
Design: Eric Aguiar
Assessoria de Imprensa: Pombo Correio
Realização: Cora Produções Artísticas

Sinopse

Fulvio Stefanini interpreta André, um idoso de 80 anos, rabugento, mas muito simpático e divertido. Com sua cabeça começando a falhar, sua filha vive um dilema: cuidar de seu pai, ou interná-lo em um asilo e ir curtir a vida com seu novo namorado.

Serviço

O Pai, de Florian Zeller
Temporada: de 5 de julho a 31 de agosto
Aos sábados e domingos, às 18h
Teatro UOL – Shopping Pátio Higienópolis – Avenida Higienópolis, 618 – Higienópolis
Ingressos: Plateia VIP – R$150 (inteira) e R$75 (meia-entrada) | Plateia – R$120 (inteira) e R$60 (meia-entrada)
Venda online em https://teatrouol.com.br/espetaculos/o-pai-2/
Classificação: 14 anos
Duração: 90 minutos
Capacidade: 305 lugares
Acessibilidade: O teatro é acessível a cadeirantes e pessoas com mobilidade reduzida.

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