quinta-feira, 16 outubro, 2025

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DestaquesTeatro

Reynaldo Gianecchini e Maria Casadevall em ‘Um Dia Muito Especial’

Matéria: Divulgação
Fotos: Priscila Prade

Os atores se unem pela primeira vez nos palcos em Um Dia Muito Especial, em uma adaptação do filme homônimo estrelado por Sophia Loren e Marcello Mastroianni em 1977. No teatro, a peça tem direção e adaptação de Alexandre Reinecke e tradução de Célia Tolentino. A estreia será no dia 17 de outubro de 2025 no Teatro Sérgio Cardoso,  espaço da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo, gerido pela Associação Paulista dos Amigos da Arte (APAA).

A narrativa baseada no premiado filme homônimo de Ettore Scola traz a tocante história de vidas opostas que se encontram por acaso onde discutem o amor, a vida e as forças que unem e afastam as pessoas. Esta é a segunda vez que essa história será adaptada para o teatro no Brasil. Uma montagem dirigida por José Possi Neto e estrelada por Glória Menezes e Tarcísio Meira fez temporada por aqui em 1986.

Um Dia Muito Especial é uma história de amor entre duas pessoas muito diferentes — ele, recém-demitido por ser homossexual; ela, uma dona de casa solitária, mãe de seis filhos, presa a um casamento marcado pelo machismo e traição. A peça aborda temas como aceitação, amor, transformação, preconceitos e o papel da mulher na sociedade, convidando o público a refletir sobre o que nos conecta e nos afasta em um cenário de diferenças e limitações pessoais.

Sinopse

Roma, 6 de maio de 1938. Enquanto Benito Mussolini e Adolf Hitler firmam sua aliança política — em uma parada com massiva presença da população — Antonietta, dona de casa e mãe de seis filhos, é impedida de ir para ficar em casa cuidando dos afazeres domésticos. Em meio ao caos, seu pássaro de estimação voa até a janela do vizinho Gabriele. Ele, demitido da rádio por ser gay e na iminência de ser preso, não iria a um desfile com essa temática. Entre conversas sobre sonhos, frustrações e desejos, nasce uma amizade extraordinária e um amor platônico que, naquele dia, mudará suas vidas para sempre.

Ficha técnica:
Autores: Ettore Scola, Ruggero Maccari e Gigliola Fantoni

Tradução: Celia Tolentino

Adaptação: Alexandre Reinecke

Direção Geral: Alexandre Reinecke

Elenco: Reynaldo Gianecchini, Maria Casadevall, Carolina Stofella

Direção de Produção: Marcella Guttmann

Produção Executiva: Tatiana Zeitunlian

Assistência de Produção: Erica Paloma

Assistência de Direção: Carol Stofella

Design Gráfico: Julia Reinecke

Coordenação de Mídia Social: Rodrigo Ferraz e Kyra Piscitelli

Iluminação: Caetano Vilela

Cenários: Marco Lima

Fotografia: Priscila Prade

Trilha Sonora: Dan Maia

Maquiagem e Visagismo: Robson Souza

Figurino Masculino: Ricardo Almeida

Assessoria de Imprensa: Pombo Correio

Produtores associados: Reynaldo Gianecchini e Alexandre Reinecke

Realização: Reinecke Produções Culturais Ltda.

Serviço
Um Dia Muito Especial – Direção Alexandre Reinecke com Maria Casadevall e Reynaldo Gianecchini
Temporada: De 17 de outubro a 30 de novembro, sexta-feira, às 20h; sábado, às 17h e às 20h domingo, às 17h
Haverá sessões “populares” nos dias 30 de outubro, 6 e 13 de novembro de 2025, às 20h.
Ingressos :Ingressos entre R$ 70,00 e R$ 200,00| Sympla
Duração: 90 minutos
Classificação etária:10 anos
Local: Teatro Sérgio Cardoso – Sala Paschoal Carlos Magno | Rua Rui Barbosa, 153 – Bela Vista, São Paulo/SP
Capacidade: 827 lugares
Bilheteria: Aberta nos dias de espetáculos, das 14h até o horário da atração.

Contato bilheteria: (11) 3288-0136

Sobre o Teatro Sérgio Cardoso

Localizado no boêmio bairro paulistano do Bixiga, o Teatro Sérgio Cardoso mantém a tradição e a relevância conquistada em mais de 40 anos de atuação na capital paulista. Palco de espetáculos musicais, dança e peças de teatro, o equipamento é um dos últimos grandes teatros de rua da capital, e foi fundamental  nos dois anos de pandemia, quando abriu as portas, a partir de rígidos protocolos de saúde.

Composto por duas salas de espetáculo, quatro dedicadas a ensaios, além de uma sala de captação e transmissão, o Teatro tem capacidade para abrigar 827 pessoas na sala Nydia Licia, 149 na sala Paschoal Carlos Magno, além de apresentações e aulas de dança no hall do teatro.

Sobre a Amigos da Arte

A Associação Paulista dos Amigos da Arte é uma Organização Social de Cultura que trabalha em parceria com o Governo do Estado de São Paulo desde 2004. Música, literatura, dança, teatro, circo e atividades de artes integradas fazem parte da atuação da Amigos da Arte, que tem como objetivo fomentar a produção cultural por meio de festivais, programas continuados e da gestão de equipamentos culturais públicos. Em seus 20 anos de atuação, a Organização desenvolveu mais de 70 mil ações que impactaram mais de 30 milhões de pessoas.

DestaquesMúsicaTeatro

Musical Ney Matogrosso – Homem com H volta aos palcos no Teatro Porto a partir de 19 de setembro

Matéria: Divulgação
Foto: Adriano Doria

Sucesso de público e crítica, o musical Ney Matogrosso – Homem com H, produção da Paris Cultural, retorna a São Paulo para mais uma temporada. Após passar por cinco cidades (Rio de Janeiro, Natal, Recife, Fortaleza e Curitiba) e reunir mais de 70 mil espectadores, o espetáculo reestreia no Teatro Porto no dia 19 de setembro, sexta-feira, às 20h. As sessões seguem de sextas e sábados, às 20h, e domingos, às 17h, até 7 de dezembro.

O espetáculo tem texto de Emílio Boechat e Marilia Toledo, vencedores do Prêmio Bibi Ferreira por este trabalho. Marilia também divide a direção da peça com Fernanda Chamma, enquanto a direção musical é assinada por Daniel Rocha. No palco, o camaleônico Ney Matogrosso — grande homenageado do musical — é interpretado por Renan Mattos (que venceu os prêmios Bibi Ferreira e DID 2022, além de ter sido indicado ao APCA) – que é acompanhado por mais 16 atores e banda ao vivo composta por 6 músicos.

A ideia de montar o espetáculo, de acordo com a diretora e autora Marília Toledo, surgiu depois que ela soube que seus sócios Marcio Fraccaroli e Sandi Adamiu tinham adquirido os direitos para realizar um longa-metragem sobre a vida de Ney Matogrosso – que acaba de estrear nos cinemas. “Eu logo pedi para que eles também adquirissem os direitos para levar a história para o teatro. Tivemos um almoço com o Ney, quando pudemos compartilhar com ele nossa visão sobre esse musical”, revela.

“Ney é um artista único, com uma visão cênica impressionante. Ele cuida de todas as etapas de sua performance. Além da escolha de repertório e banda, pensa no figurino, na iluminação, na direção geral.  E, quando está em cena, transforma-se em diferentes personagens. Ele nunca estudou dança e, quando o assistimos, parece que nasceu sabendo dançar. Mas ele jamais se coreografa. É sempre um movimento livre”, admira-se.

Já para Renan Mattos é extremamente desafiador interpretar uma figura tão importante para a nossa cultura. “O Ney é um ser camaleônico, tem um lado íntimo reservado, mas ao mesmo tempo é catártico no palco e apresenta um leque de personas a cada música. Cada uma dessas personas tem algo de místico, de misterioso, de selvagem, um ser ‘híbrido’ como definido por muitos, indecifrável. Então eu não me sinto interpretando o Ney e sim pedindo licença e pegando emprestado tudo aquilo que ele transformou na música e na vida das pessoas, todos os caminhos que ele abriu para pessoas e artistas como eu e isso é muito significativo”.

O musical chega para apresentar ao público essa figura tão importante para a nossa cultura, “algo obrigatório para qualquer brasileiro”, como considera Toledo. “A discografia de Ney Matogrosso passeia pelos compositores mais importantes do nosso país, o que reflete a nossa história. E sua história de vida é extremamente interessante. Ele sempre foi um homem absolutamente autêntico. Experimentou e ousou como nenhum outro artista, enfrentando os militares de peito aberto e nu, literalmente”.

A montagem

Ney Matogrosso – Homem com H explora momentos e canções marcantes na trajetória do cantor sem seguir uma ordem cronológica. A história começa em um show do Secos & Molhados, em plena ditadura militar, quando uma pessoa da plateia o xinga de “viado”. Essa cena se funde com momentos da infância e adolescência do artista. E, dessa forma, outros episódios vão se encadeando na cena.

Para contar essa história, Marilia Toledo e Emilio Boechat mergulharam nas três biografias já publicadas sobre Ney Matogrosso, além de matérias jornalísticas, vídeos e o próprio artista. “Com a ajuda do próprio Ney, tentamos ser fiéis aos fatos mais importantes de sua vida privada e profissional, mas com a liberdade lúdica que o teatro pede”, revela a diretora.

Em relação às canções do homenageado, o musical também não segue uma cronologia – exceto naqueles momentos em que a dramaturgia precisa ser mais fiel à realidade. As músicas vão sendo encaixadas no contexto de cada cena e as letras acabam estabelecendo um diálogo interessante com a vida de Ney Matogrosso.

Quanto à encenação, as diretoras apostam em um ensemble potente, que irá apoiar o protagonista do começo ao fim – e praticamente sem sair de cena. As trocas de figurinos e até maquiagens, inclusive, são feitas na frente do público, brincando com as ideias de oculto e explícito o tempo todo.

Além da própria trajetória do homenageado, o musical discute um tema cada vez mais relevante para a realidade brasileira: a liberdade. “Principalmente, a liberdade de ser quem se é, a qualquer custo. Ney combateu a ditadura não com palavras, mas com sua atitude cênica, entrando maquiado e praticamente nu no palco e na televisão, na época de maior censura que o país já viveu. As ambiguidades que ele sempre trouxe para o público foram pauta na década de 70 e permanecem em pauta até os dias de hoje. Ele também sempre foi adepto do amor livre e deixou clara a sua bissexualidade desde o início”, destaca Toledo.

Outro aspecto que tem bastante importância na montagem são os icônicos e provocantes figurinos de Ney Matogrosso. A diretora conta que a figurinista Michelly X fez uma intensa pesquisa dos trajes originais usados pelo artista-camaleão para poder reproduzi-los com bastante fidelidade.

“Para a direção musical, demos total liberdade a Daniel Rocha na concepção musical e sonora. Ele tem uma inteligência profunda na arte de contar histórias por meio de seus arranjos e escolhas de instrumentos e vozes para cada momento da trama”.

*
Sinopse
A peça mostra momentos marcantes da vida e carreira de Ney Matogrosso, costurando episódios da infância, juventude e explosão artística. Sem seguir uma ordem cronológica, a narrativa mistura fatos reais, imagens poéticas, que dialogam com sua trajetória.

Ficha Técnica

Texto: Marilia Toledo e Emílio Boechat
Direção: Fernanda Chamma e Marilia Toledo
Coreografia: Fernanda Chamma
Direção Musical: Daniel Rocha
Cenografia: Carmem Guerra
Figurinos: Michelly X
Visagismo: Edgar Cardoso
Desenho de som: Eduardo Pinheiro
Desenho de luz: Fran Barros & Tulio Pezzoni
Preparação vocal: Andréia Vitfer
Realização: Paris Cultural
Patrocínio: Porto Seguro
Produção Geral: Paris Cultural
Elenco por ordem alfabética:
Renan Mattos – Ney
Bruno Boer – Ney Cover
Vinícius Loyola e Pedro Arrais – Cazuza, Tonho, Cláudio Tovar e Romildo
Giselle Lima – Beíta, Renate Beija-Flor e Sandra Pera
Hellen de Castro – Rita Lee, Sylvia Orthof, Gilda e Yara Neiva
Enrico Verta – Gerson Conrad, Eugênio, André Midani e Frejat
Abner Debret – Vicente Pereira e Vitor Martins
Matheus Paiva – João Ricardo, Nilton Travesso e Marco de Maria
Dante Paccola – Ney Jovem, Mazzola e Paulnho Mendonça
Maria Clara Manesco – Luli, Lidoka e Fã
Tatiana Toyota – Elvira, Rosinha de Valença
Léo Rommano – Titinho, Moracy do Val, Luiz Fernando Guimarães e Arthur Moreira Lima
Ju Romano – Lena, Regina Chaves
Maurício Reducino – Ensemble
Valffred Souza – Ensemble
Vitor Vieira – Matogrosso e Guilherme Araújo
Oscar Fabião – Dódi e Grey

Banda
Teclado 1 e Regência – Rodrigo Bartsch
Teclado 2 e sub de Regência – Renan Achar
Bateria e percussão – Kiko Andrioli
Trombone, Trompete, Flugel – Renato Farias
Baixo Elétrico, acústico e violão – Eduardo Brasil
Reed (Sax Tenor, Clarinete, Clarone, Flauta) – Tico Marcio

Serviço

NEY MATOGROSSO – HOMEM COM H
Temporada: 19 de setembro a 7 de dezembro de 2025
Sessões: Sextas e sábados às 20h e domingos às 17h.
Duração do espetáculo: 3h (com 15 minutos de intervalo)

Ingressos:
Plateia R$ 250,00
Balcão e frisa R$ 200,00
Preço Popular*: 50,00  *Obs. O ingresso PREÇO POPULAR é válido para todos os clientes e segue o plano de democratização da Lei Rouanet e está sujeito à cota estabelecida por Lei para este valor. O comprovante para compras ao valor de meia entrada é obrigatório e deverá ser apresentado na entrada do espetáculo.

TEATRO PORTO

Al. Barão de Piracicaba, 740 – Campos Elíseos – São Paulo.
Telefone (11) 3366.8700
Capacidade: 508 lugares.
Acessibilidade: 10 lugares para cadeirantes e 5 cadeiras para obesos.
Estacionamento no local: Gratuito para clientes do Teatro Porto.

O Teatro Porto oferece a seus clientes uma van gratuita partindo da Estação da Luz em direção ao prédio do teatro. O local de partida é na saída da estação, na Rua José Paulino/Praça da Luz. No trajeto de volta, a circulação é de até 30 minutos após o término da apresentação. E possui estacionamento gratuito para clientes do teatro.

Assessoria de Imprensa Teatro Porto
Adriana Balsanelli
11 99245.4138 I adriana@teatroportoseguro.com.br

Assessoria de imprensa Porto
PROS – porto@pros.com.vc
(11) 3585-0100

Assessoria de imprensa de Ney Matogrosso – Homem com H

Pombo Correio Assessoria de Comunicação

Douglas Picchetti 11 9 9814-6911 | douglas@pombocorreio.art.br

Helô Cintra 11 9 9402-8732 | helo@pombocorreio.art.br

DestaquesTeatro

O FILHO estreia em outubro no Teatro Vivo

Matéria: Divulgação
Foto: Ronaldo Gutierrez

Montada em mais de 20 países e adaptada ao cinema, O Filho, peça do premiado cineasta e dramaturgofrancês Florian Zeller, ganha finalmente sua versão brasileira, ainda inédita no país, com direção de Leo Stefanini. O espetáculo estreia no dia 9 de outubro no Teatro Vivo, onde segue em cartaz até 07 de dezembro de 2025, com sessões de quinta a sábado às 20h e domingos às 18h. No elenco estão Andreas Trotta, Gabriel Braga Nunes, Maria Ribeiro, Thais Lago, Marcio Marinello e Carlos Meceni.

Este é o segundo trabalho de Zeller dirigido por Léo Stefanini, que esteve à frente da montagem de “O Pai”, vista por mais de 120 mil espectadores no Brasil e que rendeu o Prêmio Shell de melhor ator para Fúlvio Stefanini.

“Eu conhecia a peça e tinha vontade de montá-la desde 2018. E, graças ao sucesso de O Pai, reconhecido pelo próprio Florian, que nos parabenizou pelo trabalho em sua rede social, pudemos trazer O Filho, que também ambienta esse conturbado universo das relações familiares”, revela o encenador brasileiro.

A trama acompanha Nicolas (Andreas Trotta), um adolescente de 16 anos que se sente perdido em um difícil processo de depressão. Filho de pais separados (Maria Ribeiro e Gabriel Braga Nunes), ele deixa a casa da mãe para morar com o pai e a madrasta (Thais Lago) enquanto tenta reencontrar o sentido em sua vida. 

O texto provoca uma reflexão sobre as relações familiares e os mistérios insondáveis da mente. “A depressão em adolescentes é tema fundamental na reflexão sobre nossa sociedade atual. Não faltam dados que comprovam o aumento exponencial de casos, em todas as classes sociais, em grande parte dos países do mundo. Não à toa a peça se tornou uma febre, sendo montada em todos os continentes. E poder jogar luz sobre o tema é importante para impactar o público de maneira única, provocando a reflexão sobre os caminhos possíveis para a redução de um quadro alarmante”, explica Stefanini.

O diretor ainda conta que a encenação é completamente pautada pelo trabalho com os atores. “O público vai acompanhar um espetáculo em ‘close’, valorizando cada detalhe da trama através de seus olhares e expressões. Neste sentido, não há ‘pirotecnia’ na cena. O cenário, a luz e a trilha seguem a sinteticidade proposta pelo texto”, acrescenta.

Ficha Técnica

Autor: Florian Zeller
Elenco: Maria Ribeiro, Gabriel Braga Nunes, Thais Lago, Andreas Trotta e Marcio Marinello.
Ator convidado: Carlos Meceni.
Direção Geral: Léo Stefanini.
Direção de Produção: Thiago Wenzler.
Trilha Sonora Original: Sérvulo Augusto.
Desenho de Luz: Cesar Pivetti.
Figurinos: Yakini Rodrigues.
Fotografia: Ronaldo Gutierrez.
Mídias Sociais: Metamorphose Marketing.
Assessoria de Imprensa: Pombo Correio.

Sinopse

Nicolas é um jovem de 16 anos, apresentando sinais de depressão. Sente-se perdido. Filho de pais separados, troca a casa da mãe (Maria Ribeiro) pela do pai (Gabriel Braga Nunes). Na peça O FILHO, o dramaturgo francês Florian Zeller mergulha na teia complexa das relações familiares para refletir sobre os mistérios insondáveis da mente e o imenso desafio em tentar ajudar um jovem a reencontrar sentido na vida. 

Serviço

O Filho, de Florian Zeller, com direção de Léo Stefanini
Temporada: 9 de outubro a 07 de dezembro de 2025 de quinta a sábado às 20h e domingos às 18h
Teatro Vivo – Av. Chucri Zaidan, 2460 – Morumbi, São Paulo-SP

Bilheteria: (11) 3430-1524.  Funcionamento somente nos dias de peça 2h antes da apresentação. Ponto de Venda Sem Taxa de Conveniência: Av. Dr. Chucri Zaidan, 2460 (antigo 860),  Morumbi 

Estacionamento no local – Entrada pela Av. Roque Petroni Junior, 1464. Valor R$30. Funcionamento: 2h antes da sessão até 30 minutos após o término da apresentação.

Capacidade: 274 lugares
Classificação: 16 anos
Duração: 80 minutos
Acessibilidade: teatro acessível a cadeirantes e pessoas com mobilidade reduzida
Acessibilidade para deficientes visuais.
Acessibilidade para deficientes auditivos.
Acessibilidade para deficientes intelectuais: monitores treinados para auxiliar esse público.

Teatro

Adelino Costa retorna ao palco com nova temporada de “Não Tem Meu Nome” no Teatro Arthur Azevedo

Matéria: Divulgação
Foto: Arthur Santos

Após curta temporada no Cemitério de Automóveis, exibida para um público de aproximadamente duzentas pessoas, o espetáculo Não Tem Meu Nome, monólogo escrito, dirigido e interpretado por Adelino Costa criado a partir da leitura do romance O Avesso da Pele, de Jeferson Tenório e Pertencimento: Uma Cultura do Lugar, de bell hooks faz temporada no Teatro Arthur Azevedo (Av. Paes de Barros, 955 – Alto da Mooca, São Paulo – SP, 03115-020) de 03 a 26 de outubro, sexta e sábado, 20h; e domingo, 18h. Na peça, ator e personagem se fundem em uma narrativa que propõe reflexões urgentes a respeito das relações sociais e, sobretudo, humanas.

Ao longo do processo criativo, o artista resgatou memórias de sua infância e observou os desafios enfrentados pela população local, como barreiras sociais, econômicas e geográficas. Essa imersão resultou em personagens inspirados em amigos de infância e no próprio autor, que exploram como as comunidades subalternizadas se adaptam para se encaixar em uma sociedade predominantemente burguesa e branca. A dramaturgia questiona a suposta universalidade dessa visão de mundo e revela suas camadas de opressão.

A peça foi desenvolvida a partir da pesquisa de conclusão do curso de Pós-Graduação em Direção Teatral na FPA, sob orientação do Prof. Dr.Marcelo Soler. Adelino Costa, seu criador, é ator, produtor e diretor com mais de duas décadas de experiência nos palcos. A obra tem suas raízes na experiência pessoal de Adelino, que cresceu na COHAB de Guaíba, região metropolitana de Porto Alegre.

“Se o espetáculo conseguir provocar no público 10% da reflexão que o processo me proporcionou, aposto que sairá tocado pela proposta”, afirma Adelino. Para viabilizar a montagem, o artista contou com o apoio da Galeria Olido e da Braapa Escola de Atores. A encenação se estrutura em uma linguagem minimalista, onde o ator interage com objetos, luz e trilha sonora para construir a narrativa.

Algumas das outras referências teóricas e literárias citadas por Adelino na criação do espetáculo são Conceição Evaristo (Ponciá Vicêncio), Djamila Ribeiro (Pequeno Manual Antirracista), Chimamanda Ngozi Adichie (No Seu Pescoço), Itamar Vieira Júnior (Torto Arado), Cida Bento (O Pacto da Branquitude), Zygmunt Bauman (Identidade), Grada Kilomba (Memórias da Plantação) e Frantz Fanon (Pele Negra, Máscaras Brancas). Já na cinematografia, Adelino destaca os longas Marte Um, de Gabriel Martins, e o documentário A Negação do Brasil, de Joel Zito Araújo.

Sinopse
Em Não Tem Meu Nome, o público é recebido pelo ator e personagem que se fundem na narrativa. A partir de relatos de sua vivência como pessoa periférica na infância e adolescência, o performer apresenta uma dramaturgia que mistura ficção com elementos e fatos reais, trazendo questões como o silenciamento de comunidades subalternizadas por uma visão particular de mundo que mascara a violência, desprezo e crueldade por meio de uma ideia falsa de visão universal. O ator solitário no palco, utiliza-se de elementos narrativos para contar relatos que propõem uma reflexão urgente a respeito das relações sociais e, sobretudo, humanas. Colocadas todas as reflexões, ao fim, em um depoimento pessoal, revela-se a sua principal necessidade de criação desta obra.

Parte do epoimentos de Eliana Monteiro, diretora e cenógrafo do Teatro da Vertigem (assista na íntegra)
Uma das coisas que mais me move no meu trabalho é o depoimento pessoal. E essa peça é um depoimento pessoal, uma homenagem a lugares periféricos, que às vezes são tão difíceis de sair. Lugares que constituem a nossa vida, nossa história. (…) Eu acho essa peça incrível. Ela tem que rodar muito, porque é uma homenagem também a esses lugares ditos marginais por quem está no poder. (…) Eu acho que o Adelino está vencendo, não vencendo a periferia, mas fazendo a periferia entrar na burguesia, não esquecendo de onde saiu. Acabando, talvez, com o sabotador dele. Cada um vai lutando como pode. Essa peça tem que ter vida longa e eu estou muito impactada com ela

Sobre Adelino Costa
Pós-Graduado em Direção Teatral. Ator e produtor há 22 anos. Gaúcho radicado em São Paulo desde 2010. Integrou a Cia Teatro di Stravaganza, de Porto Alegre, entre 2007 e 2012.

Ao longo da carreira, dirigiu três espetáculos e atuou em mais de quinze produções. Em 2008, com a montagem de “A Comédia dos Erros”, venceu a categoria de Melhor Espetáculo no Prêmio Braskem e também no Prêmio Açorianos de Teatro, nesse foi indicado como melhor ator coadjuvante e produtor.

Como produtor, contribuiu em três edições do Festival Internacional Porto Alegre Em Cena, onde teve oportunidade de trabalhar com grandes nomes do teatro mundial e nacional, como Ariane Mnouchkine, Bob Wilson, Peter Brook, Pina Bausch, Antunes Filho, Zé Celso e Grace Passô. Trabalhou ainda, em cinco edições da Feira do Livro de Porto Alegre, além das Produtoras Opus Promoções, Chaim Produções e Fixação Cultural. Em 2012, produziu a Ópera “Pelléas e Mélisande”, direção de Ivacov Hillel, no Teatro Municipal de São Paulo.

Ficha Técnica

Atuação/direção/dramaturgia: Adelino Costa

Iluminação: Thatiana Moraes

Orientação coreográfica: Fefê Marques

Confecção figurinos: Paula Gascon

Operador de luz: Rafael Araújo

Assessoria de imprensa: Pevi 56

Produção executiva: Natália Sanches e Adelino Costa

Serviço
Não Tem Meu Nome
Temporada: 03 a 26 de outubro, sexta e sábado, 20h; e domingo, 18h.
Local: Teatro Arthur Azevedo (Av. Paes de Barros, 955 – Alto da Mooca, São Paulo – SP, 03115-020)
Duração: 90 minutos
Classificação: 16 anos
Capacidade: 50 lugares (Sala Multiuso)
Ingressos: R$30 (inteira) e R$15 (meia). À venda pelo Sympla e na bilheteria, uma hora antes do espetáculo

Teatro

Partindo de Sófocles e Heiner Müller, FILOCTETES EM LEMNOS atualiza a fragilidade da matéria viva, com reestreia no dia 12 de setembro no Tusp com temporada gratuita

Matéria: Divulgação
Foto: Helyana Manso

Em suas diversas versões, o mito conta a história de Filoctetes, herói grego convocado a lutar na Guerra de Troia. Durante a viagem pelo Mar Egeu, Filoctetes é mordido no pé por uma serpente venenosa, causando uma ferida incurável cujo odor gera repulsa nos outros tripulantes da embarcação. Junto a isso, seus gritos de dor se tornam insuportáveis para seus companheiros de armas que, sem saber como lidar com o sofrimento do guerreiro, decidem deixá-lo na ilha de Lemnos, para que possam seguir rumo a Troia. Lá abandonado, Filoctetes vive sozinho por nove anos.

Durante a fase final da guerra, um oráculo revela que Troia só poderia ser conquistada com o retorno de Filoctetes, seu arco e suas flechas, herdados de Hércules. Os argonautas, então, regressam para buscá-lo, enviando Odisseu e Neoptólemo para convencê-lo a se juntar novamente a eles. Filoctetes resiste ao pedido, mas acaba cedendo e parte para o campo de batalha, onde desempenha papel fundamental na queda de Troia e no fim da guerra.

Foi a partir desse mito, transformado em peça por diversos dramaturgos, com destaque para as versões de Sófocles e de Heiner Müller, que Vinicius Torres Machado concebeu Filoctetes em Lemnos, em que utiliza a história do herói grego para apresentar a matéria de seu próprio corpo após a retirada de parte do nervo ciático e de sua musculatura posterior em decorrência do tratamento de um tumor maligno. Sem alguns movimentos de sua perna direita e uma ferida causada pela radioterapia, que há vinte anos se abre de tempos em tempos, Vinicius se aproxima de Filoctetes, patético herói incapaz de suportar suas próprias dores, para tratar da fragilidade da matéria viva atualizada na forma humana.

A peça começou a ser elaborada por Vinicius em Holstebro/ Dinamarca, com a plataforma Cross Pollination (2022), em Londres, através do projeto de residência artística Intercultural Roots (2022), e em Bruxelas, no ateliê SZN art Lab (2023). O período de pesquisa de linguagem foi financiado pela Fapesp durante estágio pós-doutoral, e os laboratórios de experimentação prática foram realizados na Ghent University/Bélgica (2022/2023).

Depois de temporada no Sesc Pompeia, Filoctetes em Lemnos reestreia no dia 12 de setembro no Tusp Maria Antonia, seguindo temporada até o dia 5 de outubro, com direção de Marina Tranjan, com quem o performer já havia trabalhado em Aporia 23ºS 46ºO, com a Formação 16 da Escola Livre de Teatro, e no coletivo Plataforma 2, além de terem realizado juntos a formação em artes cênicas na Universidade de São Paulo. O trabalho de Marina buscou criar os cruzamentos entre as peças originais de Sófocles e Müller e a narrativa pessoal do performer, criando uma dramaturgia de ações para a persona que está ilhada por nove anos, e se depara diariamente com sua ferida e a imperfeição de sua matéria. A encenação e o programa de ações expõem a fragilidade, mas também a beleza, a presença e o prazer da matéria viva.

O espaço cênico é concebido por Eliseu Weide, com quem Vinicius tem longa parceria, tendo trabalhado juntos em Revoltar – memórias de ilhas e revoluções, da Cia Livre, a ópera Romeu e Julieta, de Gounod, no Theatro São Pedro, e mais recentemente Com os bolsos cheios de pão, de Matei Visniec. Weide propôs espaço cênico que materializa o isolamento do performer, distanciando-o tanto do público, quanto de qualquer outra matéria, com exceção de uma mesa consumida pela ferrugem. O herói e a mesa são circundados por terra, ilhados durante toda a ação.

A ficha técnica traz ainda Pedro Canales no desenho de som, Wagner Antônio e Dimitri Luppi no desenho de luz, Beatriz Mendes na cenotecnia e produção de objetos, Laura Puche no acompanhamento de movimento e Luane Sato na assistência de direção.

Sinopse

Com uma ferida aberta que não cicatriza, Filoctetes, herói, não herói o suficiente, é incapaz de suportar a dor. Diante da presença sem trégua de sua carne podre e de seus gritos aterradores, seus companheiros de guerra decidem abandoná-lo, no caminho para Troia. Durante nove anos, Filoctetes habita sozinho a Ilha de Lemnos.

Ficha técnica

Concepção geral e performance: Vinicius Torres Machado

Direção e criação: Marina Tranjan

Desenho de som e criação: Pedro Canales

Assistência de direção, assistência de produção e design: Luane Sato

Acompanhamento de movimentação: Laura Puche

Cenotecnia e produção de objetos: Beatriz Mendes

Assistente de cena: Juan Luís

Cenografia: Eliseu Weide

Iluminação: Wagner Antônio e Dimitri Luppi

Assessoria de imprensa: Pombo Correio

Fotografia: Ju Paié e Helyana Manso

Coordenação de produção: Leo Birche e Renata Allucci

Serviço

Filoctetes em Lemnos

Temporada: De 12 de setembro a 5 de outubro

Sexta-feira e sábado, às 20h. Domingo, às 19h

Tusp Centro MariAntonia – R. Maria Antônia, 294 – Vila Buarque, São Paulo

Ingressos: gratuitos, com retirada 1 hora antes do início da sessão na bilheteria do teatro

Classificação: 16 anos

Duração: 60 minutos

Acessibilidade: espaço acessível a cadeirantes e pessoas com mobilidade reduzida

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