quinta-feira, 16 outubro, 2025

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Espetáculo MEMÓRIAS DO VINHO é prorrogado no Teatro Renaissance, agora com Elias Andreato e Caio Blat no elenco

Matéria e foto: Divulgação

Elias Andreato e Caio Blat interpretam pai e filho em Memórias do Vinho, último texto escrito para teatro pela saudosa Jandira Martini, que faleceu em janeiro de 2024, em colaboração com Maurício Guilherme. A peça inédita foi criada a partir de uma ideia do produtor Fernando Cardoso, que produz a peça ao lado de Roberto Monteiro, seu sócio na Mesa2 Produções.

Com direção de Elias Andreato, que agora entra no elenco ao lado de Caio Blat, o espetáculo fica em cartaz até o dia 28 de setembro de 2025.

Tomando como contexto o fascinante universo dos vinhos, capaz de resgatar a História da humanidade desde tempos imemoriais, a peça retrata o reencontro entre pai e filho que estão afastados há muitos anos. Reunidos por pura necessidade, o filho vê na adega do mais velho uma chance de sair da ruína financeira vendendo algumas garrafas.

A preciosa adega, formada por garrafas colecionadas como antigos presentes, compras de oportunidade e raridades arrematadas em leilões caríssimos, representa uma espécie de biblioteca de memórias – muitas delas difíceis de serem degustadas. E, no meio das garrafas, o filho encontra um diário secreto dos vinhos, escrito pelo pai, contendo informações detalhadas sobre quando cada garrafa foi adquirida e aberta.

O curioso diário, capaz de despertar prazer em qualquer enólogo, conta não apenas a trajetória da adega e dos vinhos contidos nela, mas a história de toda uma vida. No entanto, inesperadas revelações mudam o rumo desse encontro, transformando-o em um tenso acerto de contas. Estariam pai e filho prontos para um brinde final?

“Essa história revela o aspecto efêmero que só o teatro é capaz de registrar – em oposição direta ao contexto atual, no qual imagens e sons são captados freneticamente por smartphones e câmeras. Não seria esse um ponto de encontro entre Vinho e Teatro – ambos criados pelo deus Baco para celebrar o prazer de viver intensamente o momento?”  Comenta o produtor Roberto Monteiro.

Memórias do Vinho é apresentado pela Mesa2 Produções.

Sobre Jandira Martini

Com quase seis décadas de carreira, Jandira Martini se manteve no hall das atrizes mais reconhecidas e respeitadas do teatro brasileiro. Licenciada em Letras (UniSantos) e na Escola de Arte Dramática da Universidade de São Paulo (EAD-USP) atuou em mais de 20 espetáculos teatrais, 10 novelas e diversos filmes e minisséries.

Jandira também foi diretora, produtora e autora teatral premiada. Ganhou os prêmios APCA de melhor autora por “A Vida é Uma Ópera”, “O Eclipse” e “Porca Miséria”, que também recebeu os prêmios Shell e Mambembe. “Por Sua excelência, o Candidato” venceu o prêmio Molière.

Ela faleceu aos 78 anos, em 29 de janeiro de 2024, e deixou dois textos teatrais inéditos: “Em Busca do Bonde Perdido” e “Per Bacco – Memórias do Vinho”.

Sobre Maurício Guilherme

Maurício Guilherme é formado pela Faculdade Santa Marcelina de São Paulo, com licenciatura em Artes Cênicas, além de cursos complementares na Escola Macunaíma e no Instituto Indac. É autor e diretor de teatro, roteirista de televisão e cinema há mais de 30 anos.

Tem sua carreira associada a grandes nomes do cenário artístico nacional, tais como Jô Soares, Marco Nanini, Juca de Oliveira, Marcos Caruso, Laura Cardoso, e Bibi Ferreira, entre outros.

Sinopse

É na valiosíssima adega da família que Daniel pai e Daniel filho, afastados há anos, se reencontram. A coleção de vinhos do pai, que reúne compras de oportunidade, antigos presentes e garrafas arrematadas em leilões frequentados pelos muito ricos, pode ser a solução para um projeto pessoal do filho. Mas inesperadas revelações e até um secreto diário de vinhos, escrito pelo pai, muda o rumo desse encontro, transformando-o em um tenso acerto de contas. Estarão os dois preparados para um brinde final?

Ficha Técnica:

Autores: Jandira Martini e Maurício Guilherme

Direção: Elias Andreato

Elenco: Elias Andreato e Caio Blat

Assistente Direção: Rodrigo Frampton

Cenário: Rebeca Oliveira

Contrarregra: Tico (Agilson dos Santos)

Figurino: Mari Chileni

Camareira: Gisele Pereira

Iluminação: Cleber Eli

Operação de Luz: Ian Bessa

Operação de Som: Eder Soares

Trilha: Elias Andreato

Fotos: Nana Moraes

Design e Identidade Visual: Rodolfo Rezende / Estúdio Tostex

Assessoria de Imprensa: Pombo Correio

Produção Executiva: Elisangela Monteiro

Direção de Produção: Fernando Cardoso e Roberto Monteiro

Realização: Mesa2 Produções

Serviço:

Memórias do Vinho, de Jandira Martini e Maurício Guilherme

Temporada até 28 de setembro – sábados às 21h e domingo às 19h.
Atenção: sábado, dia 20 de setembro, a sessão será às 21h30.
Não haverá sessões nos dias 6 e 7 de setembro de 2025.

Teatro Renaissance – Alameda Santos, 2233 – Jardim Paulista, São Paulo

Ingressos: R$ 150 (inteira), R$ 75 (meia-entrada)

Lotação: 432 lugares

Venda online pelo SAMPA INGRESSOS: www.sampaingressos.com.br

Bilheteria (sem taxa de conveniência): aberta 2 horas antes das sessões.

Classificação: 12 anos

Duração: 70 minutos

Capacidade: 432 lugares

Acessibilidade: Teatro é acessível a cadeirantes e pessoas com mobilidade reduzida

Bilheteria (sem taxa de conveniência): aberta de sexta a domingo a partir das 14h até o início do espetáculo.

Ingressos: Ingressos ANTECIPADOS R$ 100,00 disponíveis para a venda até domingo dia 15/06

Acessibilidade: O teatro comporta 432 pessoas, sendo 412 poltronas numeradas e oito espaços para cadeirantes. Dentre os 412 lugares fixos nós temos: 8 poltronas “Assentos Obeso” e outras 8 poltronas para deficientes visuais com espaço reservado para o cão guia.

* O comprovante de meia-entrada deverá ser apresentado na entrada do espetáculo.

DestaquesTeatro

VENENO, da premiada dramaturga holandesa Lot Vekemans, ganha nova temporada no Teatro Estúdio de 8 a 30 de setembro

Matéria: Divulgação
Foto: Leekyung Kim

Montada em 30 países, a premiada peça Veneno (GIF, em holandês), da dramaturga, escritora e roteirista holandesa Lot Vekemans, ganhou uma montagem brasileira dirigida por Eric Lenate e que, recentemente, rendeu a Alexandre Galindo uma indicação ao Prêmio Shell de Melhor Ator. O espetáculo, que também traz em cena a atriz Cléo de Paris, ganha uma nova temporada no Teatro Estúdio, de  8 a 30 de setembro, com sessões às segundas e terças-feiras, às 20h.

Considerada uma das autoras mais consagradas da Holanda, Lot Vekemans escreve para o teatro desde 1995 e já recebeu diversos reconhecimentos por seus trabalhos, como os Prêmios Van Der Vies por “Truckstop” (2005) e “Schwester von” (2005); Taalunie Toneelschrijftprijs por “Veneno”  (2010); e Ludwig-Mühlheim por sua dramaturgia (2016). “Veneno” também ganhou, em 2024, uma adaptação para as telonas, em um filme homônimo dirigido pela alemã Désirée Nosbusch e estrelado por Tim Roth and Trine Dyrholm.

Na trama da peça, um casal separado volta a se encontrar em um cemitério, dez anos depois da morte de seu filho. Eles receberam uma carta que anuncia que será preciso remover seu ente querido, ali enterrado, devido a uma contaminação de veneno no solo. Passado e presente se embaraçam num diálogo entre os personagens na busca pela possibilidade de ressignificar uma dor dilacerante.

O texto questiona: “Qual o tempo para se elaborar um luto?”. É possível perceber nessa trama que essa resposta não existe, os personagens evidenciam os caminhos traçados por cada um para transpor esse abismo onde não há certo ou errado. As singularidades de cada um se escancaram nos questionamentos, confissões, nas memórias das mais ternas as mais impiedosas. A peça é sobre a reconciliação de um homem e uma mulher após a morte de seu filho.

Vekemans despeja essa tragédia universal em um cenário compacto e cristalino: dois ex-amantes choram a morte de seu filho, mas cada um o faz de uma maneira diferente. Ela sente falta dele, ele pensa nele todos os dias. Ele aceitou, ela abraçou sua dor e sente que tem todo o direito de fazê-lo.

Segundo o diretor Eric Lenate, embora a autora enfatiza firmemente essas diferenças mútuas, ela toma cuidado para não tornar seus personagens muito nítidos ou diretos. “Suas emoções são expressas de forma confusa e contraditória, ambos são tão simpáticos quanto cruéis. Dessa forma, a dramaturga também descasca todas as camadas que estão abaixo da superfície do luto: desilusão, reprovação, arrependimento. Ela cria pessoas complexas de carne e osso, pelas quais você sente alternadamente compreensão e aversão, e que são, portanto, um grande desafio para os atores retratarem”, revela.

“O apelo universal de VENENO não está apenas no que Vekemans escreveu, mas também em tudo o que ela conscientemente omitiu. Assim se desenrola um estudo meticuloso sobre perda e luto, por meio de duas pessoas que, em seu luto mútuo, tentam se abraçar mais uma vez, só por um momento, acrescenta.

VENENO alterna com muita precisão grandes emoções com conversas sóbrias e relativizadoras, para que o drama nunca se torne muito pesado. Entre confissões de cortar a garganta e repreensões incisivas, os personagens também falam sobre o clima ou a qualidade do café.

“Ao injetar conscientemente ar e humor no diálogo, ela habilmente evita o melodrama que, inevitavelmente, espreita neste tema pesado. O efeito é que os momentos emocionais só nos atingem com mais força”, explica o encenador. *

Ficha Técnica

Texto: Lot Vekemans

Tradução: Mariângela Guimarães

Direção: Eric Lenate

Elenco: Cléo De Páris e Alexandre Galindo

Figurinos: Fabiano Menna

Cenário, Som, Luz e Programação Visual: Eric Lenate

Desenho Sonoro: L.P Daniel

Direção de Produção: Alexandre Galindo

Produção Executiva e Operação Técnica: Lucas Asseituno

Assessoria de Imprensa: Helô Cintra e Douglas Picchetti (Pombo Correio)

Fotos: Leekyung Kim

Vídeos: Gatu Filmes

Mídias Digitasi: Cannal Mídias Digitais

Realização: Teatro Estúdio

Em parceria com: Sociedade Líquida

Sinopse

Uma carta anuncia que o filho de um casal precisará ser removido do cemitério onde fora enterrado, pois há veneno naquele solo. Um encontro entre esse casal, dez anos depois, escancara as dores de um luto ainda presente. O maravilhoso diálogo entrelaça o sofrimento de duas pessoas que perderam um filho, a si mesmas e uma a outra. Além de tocante e pungente, o espetáculo proporciona que momentos cômicos brilhem até mesmo nas tragédias mais profundas.

Serviço

Veneno, de Lot Vekemans

Temporada: 8 a 30 de setembro de 2025, às segundas e terças-feiras, às 20h

Teatro Estúdio – Rua Conselheiro Nébias, 891 – Campos Elíseos – São Paulo – SP

Ingressos: R$80 (inteira) e R$40 (meia-entrada)*

*Ingressos promocionais com serviço de valet com garagem: R$105 (inteira + valet) e R$65 (meia+valet)

Bilheteria: aberta em dias de espetáculos, 02 horas antes do início

Telefone: (21) 99690-9699

Duração: 90 minutos

Classificação: 14 anos

Gênero: Drama

Lotação: 112 lugares

Teatro

Miriam Mehler celebra seus 90 anos com estreia de SOB O CÉU DE PARIS no Itaú Cultural, no dia 4 de setembro

Matéria: Divulgação
Foto: Priscila Prade

Com uma memorável carreira nos palcos, no cinema e na TV, Miriam Mehler foi definida por seu biógrafo, Vilmar Ledesma, como uma “espécie de dicionário do teatro paulista”, em referência à importância da atriz para a cena cultural da capital. E, em seu aniversário de 90 anos, Miriam estreia Sob o Céu de Paris, escrito pela atriz e dramaturga Gabriela Rabello e dirigido por Gabriel Fontes Paiva, diretor de destaque na cena teatral, com produções consistentes como “Neste Mundo Louco, Nesta Noite Brilhante”, “Dominguinhos” e “Um Precipício no Mar”, e vencedor  dos prêmios Shell e APTR de iluminação.

A peça dirigida por Gabriel Fontes Paiva (que também assina luz, ao lado de André Prado, e cenário) estreia no Itaú Cultural dia 4 de setembro e fica até dia 28 do mesmo mês. Ao lado da atriz veterana em cena estão Walter Breda, ator premiado, com mais de seis décadas de trajetória no teatro, rádio e TV, e Rosana Maris, conhecida por seu trabalho nas cinco temporadas da série Sintonia, da Netflix, e por seu solo musical Dolores, Minha Composição (2023). A trilha sonora é assinada por Chico Beltrão e o figurino é de Fábio Namatame.

O que parecia apenas uma visita de uma neta aos avós em um feriado prolongado se transforma em acontecimentos importantes e revelações. A peça fala sobre a forma como somos transformados pelo tempo e lugar em que vivemos.

A peça conta a história de um casal (Miriam Mehler e Walter Breda) que, nos anos 1950, ganha um apartamento na região da Marechal Deodoro, então um endereço muito valorizado em São Paulo. Com o passar dos anos, a construção do Minhocão — símbolo da decadência urbana paulistana, construído por Paulo Maluf durante a ditadura militar — transformou a paisagem e a vida ao redor. A degradação do espaço físico acompanha também a trajetória íntima da família.. Durante o tempo em que o espetáculo acontece, os avós recebem a visita da neta (Rosana Maris), que tem muitos questionamentos e incertezas sobre sua história.

Miriam Mehler é parte viva da própria história do teatro brasileiro. Estreou nos palcos com Eles Não Usam Black-Tie e passou pelos mais importantes grupos do país, como o TBC, o Teatro de Arena e o Teatro Oficina. Fundou seu próprio espaço, o Teatro Paiol, reafirmando seu compromisso com a cena artística nacional. Mesmo após décadas de carreira, segue em plena atividade, envolvida em projetos relevantes e premiados. Foi reconhecida com o Prêmio Shell, em 2016, por sua atuação em Fora do Mundo e, na sequência, recebeu o Prêmio Bibi Ferreira, em 2023, por A Herança, com direção de Marco Antônio Pâmio.

Segundo o diretor Gabriel Fontes Paiva, “A peça fala de racismo estrutural, da decadência urbana e da ditadura militar — o Minhocão, por exemplo, foi construído por Paulo Maluf no auge da ditadura. É muito bonito poder contar essa história com três grandes atores, encabeçados por Miriam Mehler”, conclui. *

Sinopse:

O que parecia apenas uma visita de uma neta aos avós em um feriado prolongado se transforma em acontecimentos importantes e revelações. A peça fala sobre a forma como somos transformados pelo tempo e lugar em que vivemos.

Ficha Técnica

Dramaturgia: Gabriela Rabello

Direção e cenário: Gabriel Fontes Paiva

Luz: Gabriel Fontes Paiva e André Prado

Elenco: Miriam Mehler, Walter Breda e Rosana Maris

Figurino: Fábio Namatame

Trilha Sonora: Chico Beltrão

Serviço

Sob o Céu de Paris, de Gabriela Rabelo
No Itaú Cultural: Avenida Paulista, 149 – Bela Vista

De 4 a 28 de setembro (quinta-feira a sábado, às 20h, e domingos e feriados às 19h).

Sala Itaú Cultural (piso térreo)

Duração: 75 minutos

Classificação indicativa: 14 anos 

Entrada gratuita. Reservas de ingressos a partir da terça-feira da semana da apresentação, a partir das 12h, na plataforma INTI – acesso pelo site do Itaú Cultural www.itaucultural.org.br

Em todas as sessões há interpretação em Libras. 

PROTOCOLOS / Sala Itaú Cultural:

– É necessário apresentar o QR Code do ingresso na entrada da atividade até 10 minutos antes do seu início. Após esse período, o ingresso será invalidado e disponibilizado na bilheteria.

– Se os ingressos estiverem esgotados, uma fila de espera presencial começará a ser formada 1 hora antes da atividade. Caso ocorra alguma desistência, os lugares vagos serão ocupados por ordem de chegada.

– O mezanino é liberado mediante ocupação total do piso térreo.

– A bilheteria presencial abre uma hora antes do evento começar.

Devolução de ingresso:

Até duas horas antes do início da atividade, é possível cancelar o ingresso diretamente na página da Inti, assim outra pessoa poderá utilizá-lo. Na área do usuário, selecione a opção “Minhas compras” no menu lateral, escolha o evento e solicite o cancelamento no botão disponível.

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