Matéria: Divulgação
Foto: Priscila Prade
As complexas relações humanas, a tolerância e o etarismo são grandes temas de A Mulher da Van, do autor inglês Alan Bennett. O texto já foi adaptado ao cinema e agora ganha uma montagem brasileira dirigida por Ricardo Grasson e estrelada pela multifacetada Nathalia Timberg, que completa 96 anos neste ano.
A montagem volta em cartaz no dia 4 de julho no Teatro Bravos, onde segue até o dia 3 de agosto.
A tradução da peça é assinada por Clara Carvalho. E o elenco se completa com Caco Ciocler, Nilton Bicudo, Duda Mamberti, Roberto Arduin, Lilian Blanc, Noemi Marinho, Cléo De Páris e Lara Córdulla.
Sobre a escolha deste grande elenco, Ricardo Grasson diz: “Todos eles são atores de transfiguração, de composição, porque eles têm muita facilidade de se transformar no próprio personagem, mudando o jeito de andar, de falar, a voz, o corpo e expressões. Esse tipo de ator é muito raro e, na montagem, eu tenho certeza de que formamos um time muito poderoso”.
O diretor ainda conta que a ideia de montar o espetáculo é um sonho antigo de Nathalia Timberg. “Ela tinha esse texto há mais de 15 anos e, quando nós fazíamos a peça “33 Variações”, em 2016, me contou sobre a vontade de montá-la. Com a pandemia de Covid-19, ela ficou cinco anos longe do palco e, então, me ligou dizendo que gostaria de finalmente retomar o projeto – possivelmente seu último trabalho”, revela.
“Paralelamente a essa história, a peça conta que o escritor, apesar de ter uma relação muito boa com a própria mãe idosa, que morava em outra cidade, precisou interná-la em uma casa de repouso, pois não tinha como cuidar dela. É muito interessante, pois o texto fala um pouco sobre essas relações humanas e do cuidado que, às vezes, não conseguimos ter com uma pessoa da própria família, mas acabamos tendo por um desconhecido. Mas acho que também estamos fazendo esse bem para o mundo, sabe?”, explica Grasson.
Sobre a encenação, o diretor revela que não tentou atualizar o texto para os nossos dias, mas procurou fazer um paralelo com o realismo fantástico, seu trabalho de pesquisa. “Toda a encenação, a parte plástica do espetáculo, tem a influência dessa estética, que é muito mais comumente vista na literatura e no cinema. E o realismo fantástico nada mais é do que o realismo distorcido, que é um pouco como a nossa vida”, acrescenta.
O espetáculo ainda conta na equipe criativa com Cesar Costa, na cenografia; Cesar Pivetti, no desenho de luz; LP Daniel, na trilha sonora e desenho de som; Marichilene Artichevics, nos figurinos; e Simone Momo, no visagismo.
O espetáculo tem patrocínio da Algar e possui apoio cultural da Wickbold através do Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas através do PROAC – ICMS -SP.
A produção geral é de Marco Griesi da Palco 7 Produções.
Ficha Técnica
Texto: Alan Bennett
Tradução: Clara Carvalho
Idealização: Nosso Cultural
Direção Geral: Ricardo Grasson
Assistente de direção: Heitor Garcia
Elenco: Nathalia Timberg, Caco Ciocler, Nilton Bicudo, Noemi Marinho, Duda Mamberti, Lilian Blanc, Roberto Arduin, Cléo De Páris e Lara Córdulla.
Cenário: Cesar Costa
Desenho de Luz: Cesar Pivetti
Trilha Sonora: LP Daniel
Figurino: Marichilene Artisevskis
Visagismo: Simone Momo
Assistente de Cena: Ligia Fonseca
Camareira: Beth Chagas
Diretor de Palco: Victor Ribeiro
Contrarregra: JP Franco
Coordenação de Comunicação: André Massa
Comunicação Visual e Animação: Kelson Spalato
Redes Sociais: Gatu Filmes / Gabriel Metzner e Arthur Bronzatto
Estratégia Digital: Motisuki PR / Régis Motisuki e Matheus Resende
Fotografia: Priscila Prade
Assessoria de Imprensa: Pombo Correio
Direção de Produção: Marco Griesi
Coordenação de Produção: Bia Izar
Produção Executiva: Diogo Pasquim e Tame Louise
Produção Geral: Palco7 Produções
Sinopse
A peça conta a história real de Mary Shepherd, uma senhora inglesa acumuladora que, na década de 1970, morava dentro de uma van no subúrbio de Londres. Com um passado misterioso e problemático de tempos em tempos, ela estaciona na frente das residências.
Inicialmente relutante em interagir com a Mulher da Van, Alan gradualmente desenvolve uma relação de amizade e compreensão com ela. Ao longo da história, Alan tenta conciliar sua própria vida pessoal e profissional com a presença de Shepherd na rua, ele se torna cada vez mais envolvido em sua vida, oferecendo-lhe assistência prática e apoio emocional. A relação entre os dois personagens principais é marcada por humor, compaixão e reflexões sobre solidão, humanidade, envelhecimento e os desafios da convivência.
SERVIÇO
A Mulher da Van
“The Lady in The Van” de Alan Bennett
Temporada: 04 de julho a 03 de agosto de 2025
Sextas, 21h I Sábados, 17h e 21h I Domingos, 18h.
Teatro Bravos
Rua Coropé, 88 – Pinheiros
Ingressos:
Plateia Premium – R$ 200,00 (inteira) I R$ 100,00 (meia)
Plateia Baixa – R$ 160,00 (inteira) I R$ 80,00 (meia)
Mezanino – R$ 120,00 (inteira) i R$ 60,00 (meia)
Vendas: Sympla
Classificação: 12 anos
Duração: 100 minutos
Capacidade: 611 lugares
Acessibilidade: teatro acessível a cadeirantes e pessoas com mobilidade reduzida
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Matéria: Divulgação
Foto: João Caldas
Inspirado na trajetória de vida da atriz francesa Sarah Bernhardt (1844- 1923), considerada por muitos “a atriz mais famosa da história”, o espetáculo propõe uma reflexão sobre os desafios e conquistas das mulheres no universo teatral. O espetáculo se apresenta às segundas-feiras de julho, às 19h, no teatro da Biblioteca Mário de Andrade.
Ao trazer pra cena a história de Sarah Bernhardt, o espetáculo celebra uma mulher que desafiou as normas de sua época, enfrentando a discriminação por sua postura irreverente e inovadora. Bernhardt se tornou um símbolo de força e empoderamento, não apenas por sua brilhante atuação no palco, mas também pela ousadia em quebrar convenções sociais, solidificando-se como uma das maiores atrizes de todos os tempos.
Simultaneamente, o espetáculo apresenta uma atriz contemporânea brasileira, que, diante dos desafios da profissão, se dedica à criação e produção de um espetáculo sobre Sarah Bernhardt. Essa conexão entre passado e presente, resulta em uma rapsódia cômico-dramática que revela pontos em comum ao longo da história, como o etarismo e a constante luta das mulheres no universo artístico.
A trilha sonora do espetáculo, elaborada pelo Maestro João Maurício Galindo, destaca-se por resgatar a obra de grandes compositoras contemporâneas de Sarah Bernhardt, como Lili Boulanger e Cécile Chaminade. Essa escolha cria um diálogo profundo entre a trilha sonora e o texto e valoriza a presença feminina nas artes.
A peça também explora a relação de Sarah Bernhardt com o Brasil, país onde se apresentou diversas vezes, sendo o palco de um acidente que resultou na amputação de uma de suas pernas.
Uma Rapsódia para Sarah Bernhardt é uma homenagem ao poder da arte e ao papel transformador das mulheres. Um espetáculo para aqueles que buscam, para além do entretenimento, uma reflexão sobre temas contemporâneos e universais.
SINOPSE
O espetáculo solo é uma experiência imersiva na vida da lendária atriz francesa Sarah Bernhardt, que revolucionou o teatro mundial. A narrativa começa com uma atriz contemporânea, no processo de criação de uma performance sobre Bernhardt, e, à medida que a trama se desenrola, momentos emblemáticos da trajetória da grande atriz ganham vida no palco.
Sobre LUCIANA CARNIELI (Atriz e Autora)
Atriz e dramaturga formada pela Escola de Arte Dramática/ ECA/ USP. No teatro, atuou em espetáculos de variados estilos – musical, comédia e drama – dirigidos por Jô Soares, Gabriel Villela, Marcelo Lazzaratto, Débora Dubois, Eduardo Tolentino de Araújo, Marcia Abujamra, Cássio Scapin, Alexandre Reinecke, entre outros. Na TV atuou em novelas e seriados da TV Globo, GNT e TV Cultura, sendo dirigida por diretores como Maurício Farias, Hugo Prata, Denise Sarraceni e Luís Villaça.
Foi indicada aos Prêmios: Bibi Ferreira, por seu trabalho em “Primeiro Hamlet”, APCA e Aplauso Brasil, por seu trabalho em “Amar, Verbo Intransitivo”, também ao Prêmio Aplauso Brasil por seu trabalho em “Roque Santeiro, o Musical” e aos prêmios Bibi Ferreira de Teatro Musical e Prêmio Qualidade Brasil por sua atuação no espetáculo musical “Lampião e Lancelote”, sendo vencedora do Prêmio Femsa por este trabalho.
Sobre ELIAS ANDREATO (Diretor)
Ator de teatro, cinema e televisão, diretor e muitas vezes roteirista dos seus próprios trabalhos. Sua busca é pela humanidade dos personagens que interpreta e seus espetáculos frequentemente questionam o papel do artista na sociedade e a relação com seu tempo. Construiu uma carreira sólida feita, acima de tudo, pela escolha por personagens/personalidades que pudessem traduzir esse pensamento – Van Gogh, Oscar Wilde, Artaud, são exemplos dessa escolha e resultaram em interpretações marcantes que garantiram a ele um lugar especial no teatro brasileiro.
FICHA TÉCNICA
Dramaturgia e Atuação: Luciana Carnieli
Direção: Elias Andreato
Trilha Sonora: Maestro João Maurício Galindo
Figurino: Marichilene Artisevskis
Iluminação: Sylvie Laila
Fotos: João Caldas Filho
Vídeo: Seh Marques
Realização: Luminária Produções Artísticas
SERVIÇO
Local: Biblioteca Mário de Andrade/ Auditório
Endereço: Rua da Consolação, 94 – República
Datas: Segundas -feiras – 07, 14, 21 e 28 de julho / Horário: 19hs
Duração: 60 minutos Classificação: 12 anos.
Ingressos: Gratuitos/ disponíveis 1 hora antes na Bilheteria do Teatro.