domingo, 23 novembro, 2025

archivesão paulo

Teatro

O CHIQUITA – TEATRO PRA BEBÊS abre as portas no dia 4 de outubro

Matéria: Divulgação
Foto: João Anselmo

Reconhecida internacionalmente por sua pesquisa de teatro de formas animadas, a Cia. O Que de Que inaugura na Vila Leopoldina, em São Paulo, um novo espaço cultural na cidade, totalmente voltado para os anos iniciais da primeira infância. O Chiquita – Teatro pra Bebês abre as portas no dia 4 de outubro e recebe ao longo dos meses de outubro e novembro uma programação pra lá de especial, incluindo o novo trabalho da trupe. Como a sala é pequena, para assistir aos espetáculos, é necessário fazer reserva antecipada aqui no site do espaço.

Mais que a criação de um novo espaço, o Chiquita simboliza um importante movimento inverso na cidade de São Paulo. “Em meio às milhares de igrejas erguidas nas últimas décadas, a Cia O que de Que optou por alugar uma antiga igreja e transformá-la em um teatro para bebês. Trata-se de um gesto de resistência e de invenção, que contrasta com a ausência de novos teatros criados pelo poder público nos últimos anos, e que propõe um lugar inovador, acolhedor e único na paisagem cultural da cidade”, diz Rodrigo Andrade, cofundador da companhia.

O projeto foi concebido com extremo cuidado em cada detalhe, da arquitetura ao acolhimento das famílias, e conta com consultorias especializadas de referências na área, como o Grupo Sobrevento, a arquiteta Dayana Araújo e a pesquisadora e mestre em teatro para a primeira infância Paula Zurawski, que acompanham de perto todos os processos.

Além da sala de espetáculo, o espaço é acessível e pensado para todas as famílias, com direito à iluminação especial, um pequeno café, algumas mobílias criativas para as crianças, acessibilidade total, banheiros com vasos para as crianças e, claro, assentos especiais para lactantes, crianças e trocadores de fraldas. O projeto nasceu da inspiração da O QUE DE QUE, que ao visitar o festival do Teatro Arlekin em Omsk, 2023, pôde ensaiar e reparar em uma das salas do teatro que foi construída especialmente para o teatro para bebês. 

Programação

Além da inauguração, a Cia. O Que de Que estreia seu novo trabalho, Pequenos segredos para o mundo não me mudar, em cartaz por lá de 4 de outubro a 2 de novembro (exceto no dia 12/10), com sessões aos sábados e domingos, às 11h. Com direção e dramaturgia de Rodrigo Andrade, o espetáculo convida bebês e suas famílias a redescobrir a beleza das coisas simples – aquelas que, com o tempo, os adultos esquecem, mas que guardam a essência da imaginação. 

Na encenação, um papel em branco se transforma em balão, livro, chapéu, barquinho e avião; fitas coloridas desenham no espaço uma enorme “cama de gato”; e pequenas caixinhas de música de manivela criam trilhas sonoras íntimas, que embalam gestos, silêncios e descobertas.

A cena é construída como um território de acolhimento, onde a delicadeza dos materiais – papel, madeira, caixas de papelão – abre espaço para o jogo poético, revelando segredos que cabem no olhar curioso dos bebês. Tudo em um ambiente pensado para ser o primeiro encontro com o teatro: próximo, sensível e transformador.

Com uma linguagem contemporânea, mas profundamente enraizada na simplicidade dos brinquedos e brincadeiras universais, a Cia. O Eue de Que reafirma seu compromisso de criar experiências únicas para a infância, em que a arte se torna um gesto de afeto e de resistência: um convite a não se deixar mudar pelo mundo, mas a reinventá-lo a partir da imaginação.

Outro destaque da programação é a V Feira das Formas Animadas, com curadoria de Fábio Superbi, Rodrigo Andrade e Sandra Vagas, em uma edição especial para bebês, com oito espetáculos apresentados de 8 a 30 de novembro  por artistas que têm se destacado por seus trabalhos para a primeira infância. 

A primeira atração da mostra é Peixes não Falam, uma criação do grupos Primeiro Olhar e Théâtre de Cuisine, que tem sessões nos dias 8 e 9, às 11h. O espetáculo poético explora a linguagem antes da palavra, inspirado na pesquisa do teatro de objetos. Entre gestos, sons e imagens sutis, convida o público a escutar com o corpo e habitar os silêncios.

No sábado, dia 15, às 11h, a companhia 2 Milimetros apresenta Pororoca, a história de Aruá é um molusco que vive no rio Amazonas. Sua vida seguia bem tranquila até que a passagem da pororoca tira tudo do lugar! O fundo do rio virou uma bagunça e o pior: a sua concha desapareceu. Quando finalmente encontra sua concha, descobre que um outro molusco, menor e mais jovem, tomou posse de seu refúgio e agora vive dentro dele. 

Já a Cia. Noz de Teatro, Dança e Animação é a atração do dia 16, às 11h, com o espetáculo Ora Bolas. Na trama, “Menino Quadradinho”, “Menina Triângulo” e “Menino Redondinho” se relacionam a partir de suas diferenças. O “Menino Quadradinho” brinca apenas com sua caixa, aludindo à fase autocentrada, em que a criança brinca somente consigo mesma. Num universo de bolas de todos os tipos (animadas, como figurinos, em luz negra brilhando e dançando) sua curiosidade o leva a interagir com outras formas geométricas de forma lúdica e divertida.

Uma das maiores referências no teatro de formas animadas, o Grupo Sobrevento é destaque no dia 20, às 11h, com Bailarina. Destinada a crianças de seis meses a 3 anos, a peça propõe uma discussão sobre o sentido do equilíbrio através da utilização central de uma caixa de música e de colares, que  vão adquirindo diferentes funções poéticas na encenação.

Outra atração é A Casa de Vó, com o Coletivo Corpo Aberto, encenado no dia 22, às 11h. Na trama, após a morte da avó, as netas recebem a proposta de uma construtora que pretende demolir a antiga casa para construir um prédio comercial. Decididas a lutar pela preservação, ocupam a casa da árvore construída no quintal e descobrem um catálogo de folhas que a vó havia compilado. Juntas, relembram momentos da infância e planejam estratégias para finalizar o livro e salvar a casa.

A Cia. Zin entra em cena no dia 23, às 11h, com o espetáculo Linhas, que explora o conceito de “garatuja”, nome dado aos primeiros rabiscos do bebê. Com um cenário formado por bolas, bambolês, arames coloridos e fios de malha, o trabalho visa estimular a imaginação das crianças.

Já o grupo Artefactos Bascos encena a performance Flou!, uma experiência artística coletiva, no dia 29, às 11h. Através de um dispositivo de jogo, os participantes exploram com tinta, um universo criativo cheio de linhas, formas e composições que se configuram e reconfiguram a cada momento.

Por fim, encerrando a programação da V Feira de Formas Animadas, o Artefactus Bascos volta à sala para apresentar Mumblu no dia 30, às 11h. O trabalho convida os pequenos a olhar, inventar e brincar com “paisagens imaginárias efêmeras”. Partindo do espaço de jogo vazio, a cena se transforma gradualmente numa instalação viva e poética com a ação de seus habitantes. 

Serviço

Inauguração do Chiquita – Teatro pra bebês

Endereço: Rua Cel Domingos Ramos, 54, Vila Leopoldina, São Paulo

Quando: 4 de outubro, às 11h

Quanto: Grátis, com reservas obrigatórias pelo site https://www.bilheteriainteligente.com.br/
Capacidade: 57 lugares
Informações: (11) 99316.9218
Acessibilidade: Acessível a cadeirantes e pessoas com mobilidade reduzida

Confira abaixo a programação do espaço:

Pequenos segredos para o mundo não me mudar
Com Cia. Que de Que

Sinopse: no espetáculo a Cia O Que de Que abre um espaço de encantamento para bebês e famílias. Formas amplas evocam um cosmos em nascimento; esferas repousam como planetas em suspensão. Papéis viram balões, barcos e aviões; fitas tecem uma grande cama de gato; pequenas manivelas afinam o silêncio. O nascer do universo encontra o nascer dos bebês: potências de novos mundos — lembrando aos pais gestos simples que, ao longo do tempo, foram sendo esquecidos, mas que renascem no ato de compartilhar presença com seus filhos.

Quando: 4 de outubro a 2 de novembro (exceto dia 12/10), aos sábados e domingos, às 11h
Classificação: Livre
Quanto: Grátis, com reserva obrigatória pelo site
https://www.bilheteriainteligente.com.br/

Ficha Técnica

Direção e Dramaturgia: Rodrigo Andrade | Direção de Movimento : Lu Favoreto | Intérpretes Criadores: Diogo de Carvalho, Rossana Boccia e Zenaide Paludo | Trilha Sonora: Pipo Pegoraro | Figurinos: Claudia Schapira | Costureira: Cleuza Amaro da Silva Barbosa | Cenários e Adereços : Rodrigo Andrade | Assistentes de confecção de cenário: Luiza Boccia e Diogo de Carvalho | Móbile Cenário: João Rivera | Orientadora Vocal: Andrea Drigo | Orientação de Processos Criativos para Bebês: Grupo Sobrevento | Produção Executiva: Ana Paula Trevisan | Assistente de Produção: Luiza Boccia | Produção: Um Oito Produções Artísticas LTDA | Realização: O QUE DE QUE e Chiquita

V FEIRA DAS FORMAS ANIMADAS

Ed. Especial: Feirinha pra Bebês
Quando:
de 8 a 30 de novembro, aos sábados e domingos, às 11h (sessão extra na quinta-feira, dia 20, às 11h)

Quanto: Grátis 

Teatro

O Auto de Aparecida – Onde as Águas Contam Histórias

Matéria: Divulgação
Foto: Thaina Piauilino

O Grupo Trapo chega ao seu jubileu de 25 anos com o espetáculo O Auto de Aparecida – Onde as Águas Contam Histórias, que mergulha no universo simbólico das águas e da cultura popular, revivendo memórias coletivas que atravessam gerações no Brasil. A estreia acontece no dia 12 de outubro, domingo, no Complexo Cultural Funarte São Paulo, às 18h, onde segue em temporada até o dia 19/10.

A montagem, concebida e dirigida por Muriel Vittorea, traz à cena um encontro entre fé, mito e teatro, conduzido pela poética das águas do rio Paraíba do Sul – lugar de nascimento da devoção católica à Nossa Senhora Aparecida. Mais que revisitar uma lenda, o espetáculo busca recriar um território cênico no qual religiosidade, festa, música e imaginação se entrelaçam.

O Auto de Aparecida traz forte influência da tradição dos autos populares com inspiração em obras de mestres da dramaturgia brasileira, a exemplo do paraibano Ariano Suassuna (1927-2014), pois reverencia o legado de O Auto da Compadecida por meio de um diálogo criativo, traçando um caminho particular. O Grupo Trapo não busca a repetição, mas a reinvenção: a partir da matriz popular, o espetáculo constrói sua narrativa, unindo personagens cômicos, devocionais e humanos em histórias que refletem o Brasil profundo.

“O nosso desejo foi criar um espetáculo que estivesse no inconsciente do nosso povo: as festas de rua, as histórias contadas nas beiras de rio, o riso fácil, mas também a dor e a resistência que nos acompanham. Mais do que um montagem teatral, O Auto de Aparecida é um rito de celebração da memória, da fé e da própria arte”, afirma o diretor Muriel Vittorea.

Ao longo do espetáculo, os atores do Grupo Trapo, sempre em cena, desdobram-se em múltiplas figuras, entre altares e imagens, como se participassem de um ritual comunitário. A encenação de Vittorea brinca com o cômico, atravessa o sagrado, canta a cultura popular e transforma a cena em território de encontro e partilha.

Sinopse – Nas margens de um rio, uma trupe de artistas conta histórias que brotam das águas. Entre narrativas sagradas e profanas, personagens populares e figuras míticas, surge um teatro de festa e devoção, onde se cruzam fé, riso e memória. O Auto de Aparecida é a celebração de um Brasil que resguarda a força da cultura popular e o mistério das águas que contam e recontam histórias.

FICHA TÉCNICA – Direção e concepção: Muriel Vittorea. Elenco: Bruno Macedo, Ismael Joaquim, Kalil Zarif, Marcio Lima, Nalu Oliveira, Nicolas Miranda, Pedro Henrique Meeta, Suellen Santos e Well Nascimento. Figurinos e adereços: Bruno Bertolli, Lis Nunes e Muriel Vittorea. Cenário: Muriel Vitória. Iluminação: Jottape Silva e Muriel Vittorea. Produção: Grupo Trapo. Produção artística: Diego Brito e Lucas Passos. Social media: Pedro Henrique Meeta. Fotos: Thaina Piauilino. Assessoria de imprensa: Eliane Verbena. Idealização, realização: Grupo Trapo.

Serviço

Espetáculo: O Auto de Aparecida – Onde as Águas Contam Histórias

Com: Grupo Trapo

Estreia: dia 12 de outubro – Domingo, as 18h

Temporada: 12, 16, 17, 18 e 19 de outubro de 2025

Horários: Quinta a sábado, às 20h e domingo, às 18h

Ingressos: R$ 60,00 (inteira) e R$ 30,00 (meia-entrada)

Venda online: Sympla.com.br (link no Instagram – @grupotrapo).

Bilheteria: 1 hora antes das sessões.

Duração: 100 min. Classificação: 14 anos. Gênero: Auto popular.

Complexo Cultural Funarte São Paulo

Alameda Nothmann, 1058 – Campos Elíseos. São Paulo/SP.

Sala Carlos Miranda (60 lugares). Acessibilidade: Sim.

Tel.: (11) 95078-3004. Metrô Santa Cecília.

Teatro

Projeto Domingo no Teatro apresenta O GATO DE BOTAS

Matéria e foto: Divulgação

Na peça, assim como no livro de Charles Perrault – O Gato de Botas é um espadachim ganancioso que foi transformado em gato pelo mago que protege a Humanidade.O trato é que ele faça o bem, sem querer nada em troca.

O gato conhece João, o filho caçula de um velho moleiro, que está em apuros. O povo de João está sendo maltratado pelo ambicioso Capitão. Um homem que tomou o poder, engana a Princesa e dita as regras a seu favor.

O Gato, percebendo tais maldades resolve interferir, ajudar o povo a combater o Ogro da Montanha e também o perverso Capitão. João recebe o Título de Marquês de Carabas e a Princesa aprende mais sobre seu próprio povo.

Pode um Gato ajudar um povo? Pode um governante ser tão relapso? Essas e outras perguntas, O Gato de Botas responde!

Serviço

O GATO DE BOTAS

Texto adaptado de: Charles Perrault

Versão: Dyego Antonini

Elenco: Renan Martiña, Roberto Monteiro, Guto Hazuk e Daniele Belém

Duração: 50 min.

Recomendação: Livre – indicado para maiores de 2 anos

Gênero: Infantil

Data: 28 de setembro e 5 de outubro, domingos, ás 11h.

Ingressos: R$ 20 | meia R$ 10

Ingressos online: https://www.eventim.com.br

Bilheteria

Quartas e quintas – 14 às 21h

Sextas, Sábados e Domingos – 14h até o horário dos espetáculos

Aceita os cartões de débito e crédito: Amex, Dinners, Elo, Mastercard, Visa e Hipercard. Não aceita cheques. 

Telefone da bilheteria: (11) 3619 3183

Teatro J. Safra | 627 lugares

Endereço: Rua Josef Kryss, 318 – Barra Funda – São Paulo – SP 

Telefone: (11) 3611 3042 e 3611 2561

Abertura da casa: 2 horas antes de cada horário de espetáculo, com serviço de lounge-bar no saguão do Teatro. 

Acessibilidade para deficiente físico 

Estacionamento: Valet Service (Estacionamento próprio do Teatro) – R$ 30,00 

Teatro

Isabel Teixeira dirige a Cia. Mungunzá em seu novo trabalho, ELÃ, que estreia no dia 26 de setembro no Sesc Pompeia

Matéria: Divulgação
Foto: Roberto Setton

Uma teia permeada por oito histórias criadas por atores-escritores; as histórias se passam em diferentes tempos e espaços e flertam com linguagens cênicas plurais. “Elã” é o novo trabalho da Cia. Mungunzá de Teatro, dirigido por Isabel Teixeira. O espetáculo tem sua temporada de estreia no Sesc Pompeia, de 26 de setembro a 12 de outubro.

A dramaturgia foi criada pelos sete integrantes da companhia –  Léo Akio, Lucas Beda, Marcos Felipe, Pedro das Oliveiras, Sandra Modesto, Verônica Gentilin e Virginia Iglesias – e por Dilma Correa, convidada para este trabalho. O método de criação foi A Escrita na Cena®, desenvolvido e registrado por Isabel Teixeira.

A trama costura as oito histórias criadas de forma coletiva, a partir da pulsão individual de cada artista. As histórias se passam em diferentes linhas espaço-temporais, que vibram simultaneamente. São elas:

Um andarilho, dentro de um jogo de videogame, através dos diferentes tempos da linha da sua vida, tenta se livrar de uma herança ancestral deixada pelo seu pai.

Um ator – vendedor de morangos – tenta convencer uma renomada diretora a dirigir seu próximo espetáculo, incluindo sua mãe no elenco.

A mãe entra no espetáculo dirigido pelo filho e, cena após cena, vai se libertando do papel que lhe foi imposto.

Uma mulher, após construir uma família de alta performance, decide matar a  família, para realizar seu sonho de ser cantora de boate, honrando sua avó, vítima da Guerra Civil Espanhola.

Uma mãe, enquanto enfrenta o luto e cria os filhos, reacende a sexualidade reprimida em suas ancestrais, através de uma retomada do poder feminino.

Um homem descobre, na morte, o maior empreendimento capitalista de todos os tempos: a empresa “Animador de Velórios”.

Uma mulher, convencida de ser uma aranha tecendo o destino do mundo, tenta impedir uma explosão, voltando no tempo e manipulando cada passo dos envolvidos.

Um homem-bomba, ao se explodir, deixa pistas para sua filha, guiando-a por um outro olhar sobre o mundo.

*

Segundo a diretora Isabel Teixeira, não há hierarquia entre as histórias. “Não há história protagonista. Mais do que destacar um ponto de vista individual, o processo teatral, aqui, protagoniza o espaço, uma ambiência, que rege o movimento, organiza os corpos e define os ritmos da narrativa. As histórias são um exercício de fabulação; fabular é algo inerente a qualquer ser humano. A sua fabulação é tão potente e poderosa quanto a minha e quanto a de uma criança, que para na praça pra ver um teatro de rua, por exemplo”, revela.

Para deixar essa experiência cênica ainda mais interessante, as narrativas transitam entre diferentes gêneros, de acordo com as pulsões propostas por cada criador. Em alguns momentos, a peça tem encenação mais naturalista e dramática; em outros, flerta com os universos dos musicais e da performance. “Mas, a palavra é sempre o foco do trabalho”, ressalta a diretora.

Outro aspecto importante da montagem é a dimensão musical e sonora. Ao longo da encenação, uma paisagem sonora vai sendo tecida gradualmente, por meio do acúmulo de elementos: sons cotidianos, ruídos, texturas e fragmentos melódicos compõem um ambiente que atravessa as cenas. Em determinados momentos, essa paisagem se adensa, e transborda em canções – explosões poéticas que condensam tensões e revelam camadas emocionais das personagens.

A Escrita na Cena®

Esse método de trabalho, criado e pesquisado por Isabel Teixeira desde 2008, parte da premissa de que toda atriz e todo ator são escritores, que escrevem com o corpo, com a voz e com o espaço durante a cena. Nesse processo, cada artista escolhe um local e um enquadramento, liga uma câmera e improvisa livremente por um tempo determinado. As filmagens são, então, transcritas, preservando as ideias, ações e as sensações que emergem de forma bruta e espontânea durante a ação.

A cada fluxo narrativo gravado, Isabel propõe uma devolutiva, que também é gravada e transcrita, contendo provocações, estímulos e referências. Esse ciclo se repete por diversas rodadas, criando uma espiral de escuta, resposta e invenção. A partir desse vasto material bruto, os textos são trabalhados, esculpidos e costurados até que surja uma forma.

Assim, a dramaturgia criada dessa maneira transforma uma pulsão individual de cada ator em uma criação coletiva, uma teia feita de muitos fios – narrativas individuais que se entrelaçam, revelando memórias, afetos, fragmentos poéticos e políticos de existência.

O presente trabalho da Cia Mungunzá é uma nova trama que nasce dessa forma, e que teve como desdobramento “O Livro de Linhas”, publicado pelo Grupo em parceria com a Editora Fora de Esquadro. A primeira edição teve uma tiragem de 125 exemplares, confeccionados pelo elenco no Ateliê do Velho Livreiro, com direção de encadernação de Pablo Peinado.

A dramaturgia foi composta a partir do “Livro de Linhas”, num movimento que assume as fronteiras entre as artes, potencializa a particularidade de cada manifestação, e cria uma intersecção constante: a peça ressoa o livro, e vice-versa.

Como continuidade de sua pesquisa artística, a Cia. Mungunzá partiu, neste projeto, da investigação do argumento “Linhas e Fronteiras”, num desejo de explorar e entender alguns limites pessoais, coletivos e artísticos. No campo íntimo, a pesquisa mergulha nas fronteiras subjetivas que moldam nossas relações. Já na linguagem artística, a proposta é compreender como um mesmo processo criativo pode se desdobrar, e transitar em expressões distintas.

Ficha Técnica

Uma produção da Cia. Mungunzá de Teatro

A partir do Livro de Linhas

Direção geral: Isabel Teixeira

Assistência de direção e preparação de elenco: Lucas Brandão

Elenco criador: Dilma Correa (convidada), Léo Akio, Lucas Bêda, Marcos Felipe, Pedro das Oliveiras, Sandra Modesto, Verônica Gentilin, Virginia Iglesias

Participação especial: Miranda Caltabiano Bannai

Dramaturgia a partir da Escrita na Cena®: elenco criador e direção

Direção de movimento: Castilho
Direção musical: Dani Nega e Isabel Teixeira

Produção musical: Dani Nega
Arranjos, colaboração e preparação musical: Flávio Rubens e Renato Spinosa

Composições originais: Jonathan Silva
Música de saída “O romance, o sorriso e a flor”: Renato Teixeira
Operadora e técnica de som: Paloma Dantas

Microfonista: Samuel Gambini
Desenho de Som: Bruno Castro

Desenho de Luz: Pedro das Oliveiras e Wagner Freire

Colaboração e operação de Luz: Lucas Brandão

Cenografia: Isabel Teixeira, Lucas Bêda e elenco criador

Cenotécnicos: Fábio Lima e Zé Valdir Albuquerque

Figurinos: Joana Porto, Rogério Romualdo
Costura: Coletivo Tem Sentimento

Visagismo: Fabia Mirassos

Auxiliar de visagismo: Isabelle Iglesias

Instrutor de escalada: Luciano Iglesias

Fotos divulgação: Roberto Setton

Assistente de fotografia: Alírio de Castro

Registro audiovisual: Bruno Rico

Assessoria de imprensa: Pombo Correio

Identidade visual: Isabel Teixeira e Léo Akio
Design gráfico: Léo Akio

Produção: Tati Caltabiano

Assistente de produção: Roberta Araújo

Produtor associado: Gustavo Sanna – Complementar Produções

Realização: Cia. Mungunzá de Teatro, 41ª edição da Lei de Fomento ao Teatro para a cidade de São Paulo – Secretaria Municipal de Cultura e Sesc SP

Sinopse

Em uma espiral do tempo, oito histórias se cruzam em camadas sobrepostas. Cabe ao público escolher seu ângulo, e montar a teia da narrativa.

Um andarilho, dentro de um jogo de videogame através dos diferentes tempos da linha da sua vida, tenta se livrar de uma herança ancestral deixada pelo seu pai // Um ator e vendedor de morangos tenta convencer uma renomada diretora a dirigir seu próximo espetáculo, incluindo sua mãe no elenco // A mãe entra no espetáculo dirigido pelo filho e, cena após cena, vai se libertando do papel que lhe foi imposto // Uma mulher, após construir uma família de alta performance, decide matar a  família, para realizar seu sonho de ser cantora de boate, honrando sua avó, vítima da Guerra Civil Espanhola // Uma mãe, enquanto enfrenta o luto e cria os filhos, reacende a sexualidade reprimida em suas ancestrais, através de uma retomada do poder feminino // Um homem descobre, na morte, o maior empreendimento capitalista de todos os tempos: a empresa “Animador de Velórios” // Uma mulher, convencida de ser uma aranha tecendo o destino do mundo, tenta impedir uma explosão, voltando no tempo e manipulando cada passo dos envolvidos // Um homem-bomba, ao se explodir, deixa pistas para sua filha, guiando-a por um outro olhar sobre o mundo.

Serviço

Elã, uma produção da Cia. Mungunzá de Teatro a partir do Livro de Linhas

Temporada: 26 de setembro a 12 de outubro de 2025

Horários: https://www.sescsp.org.br/programacao/ela-9/Sesc Pompeia – R. Clélia, 93 – Água Branca, São Paulo – SP

Ingressos: R$70 (inteira), R$35 (meia-entrada) e R$21(credencial plena)

Vendas online em sescsp.org.br

Classificação: 16 anos

Duração: 105 minutos

Acessibilidade: espaço acessível a cadeirantes e pessoas com mobilidade reduzida

Teatro

Idealizado por Laís Marques e Daniela Schitini, o espetáculo ANTES DE MIM NO FUNDO reflete sobre o papel feminino na sociedade a partir da conexão entre mulheres de diferentes gerações 

Matéria: Divulgação
Foto: Bob Sousa

Uma protagonista em coma se conecta com suas ancestrais e as histórias de perseverança, força e vulnerabilidade que carregam no inédito Antes de Mim no Fundo, com idealização de Laís Marques e Daniela Schitini que compõem o elenco junto de Mariana Muniz. A direção é de Clara Carvalho e a dramaturgia de Daniela Schitini.

O espetáculo estreia na SP Escola de Teatro no dia 11 de outubro de 2025 para temporada até 16 de novembro. Na sequência, vai para o Teatro Cacilda Becker, onde fica de 20 a 30 de novembro.

A partir de uma atmosfera onírica, entre o sonho, o delírio e a realidade, o espetáculo explora as relações entre presente, passado e futuro das mulheres de uma mesma família, provocando uma reflexão sobre o feminino, a relação com o masculino, a ancestralidade e memória. A ideia é discutir os papéis sociais desempenhados pelas mulheres na sociedade ao longo do tempo, constantemente confrontadas por padrões sociais opressivos.

Laís Marques, atriz e idealizadora do espetáculo, reflete: “A ideia de reconciliação pressupõe que o passado esteja disposto a ser perdoado, ou o presente, disposto a esquecer. Mas a arte não propõe apenas conciliação. Muitas vezes ela desorganiza. A ancestralidade feminina é um campo de ausência e excesso — do que foi sufocado e do que grita. O teatro, por ser efêmero e encarnado, nos obriga a estar diante disso sem a desculpa do depois. É um lugar onde o que foi silenciado pode finalmente falar, ainda que ninguém entenda. Ou queira ouvir”.

Para montar a equipe, Laís convidou Daniela Schitini para a dramaturgia e a premiada Clara Carvalho para a direção. “Queria uma equipe criativa que tivesse coragem de permanecer diante da incerteza, da repetição, do atrito. A equipe se formou nesse campo de tensão. E foi ali que as coisas começaram a emergir”.

*

A peça é uma das obras do livro “Trilogia das Águas”, que reúne textos de Schitini sobre diferentes temas do universo feminino. Na trama, uma mulher que passou por um afogamento misterioso e está em coma tem a possibilidade de se encontrar com sua irmã, mãe, avó, bisavó e tataravó, que revelam para ela uma série de segredos familiares, oferecendo à protagonista uma nova perspectiva sobre os traumas e padrões que moldaram sua vida. Cada figura feminina traz à tona suas próprias experiências, revelando a luta contra a opressão e os desafios enfrentados ao longo do tempo.

A autora e atriz Daniela Schitini conta que queria brincar com esse lugar indefinido entre a vida e a morte para discutir esse tema tão importante. “Queria visitar esse lugar indefinido de fronteira, onde existe a possibilidade de acessar o inconsciente, as memórias reais e também as inventadas e sonhadas, os desejos e feridas mais escondidas e um alicerce desconhecido para nós. Essa força que está presente na ancestralidade e surge na iminência da morte, quando é preciso estar mais viva do que nunca, possibilita para a protagonista se conectar com mulheres que a conduziram até aquele momento e que são o suporte, o arcabouço de sua capacidade de amar e de renascer”, comenta.

O trabalho propõe um mergulho profundo nas questões de identidade, herança e a importância da sororidade, convidando espectadoras e espectadores a refletirem sobre suas próprias histórias e a força coletiva que emerge da vivência feminina. É uma celebração das conquistas e lutas das mulheres, oferecendo um espaço de cura e autodescoberta. A narrativa é sensível e delicada, destacando a importância da memória e da ancestralidade na formação da identidade individual e coletiva.

Ainda segundo a autora, o texto fala de “um processo de cura, de epifania, de deixar de ser uma pessoa apenas imersa e afogada no próprio sofrimento e autoimagem e dar espaço para voltar a ser muitas, para ser habitada pelas mulheres que nos fizeram nascer, para ter contato com a força e a fragilidade presente no fio do amor e da dor que nos conecta ao antes e ao depois”, acrescenta.

Para a diretora Clara Carvalho, a encenação trabalha em cima desses dois planos da narrativa, o da realidade (do hospital onde a protagonista se recupera) e o do sonho (do delírio que ela vivencia enquanto está nessa elaboração de voltar ou não à vida).

“O espetáculo é construído em cima de uma atmosfera muito fluida, porque a gente fala muito desse suicídio, dessa vivência feminina dentro da água com todas as reverberações que isso tem na literatura, no drama, no teatro, na poesia. A busca é criar uma linguagem que trate do texto poético da Daniela, concatenando isso com uma linguagem corporal um pouco estilizada e muito sofisticada do ponto de vista do gestual, da movimentação. Queremos trazer sensorialmente essa flutuação, que é uma palavra boa para tratar dessa atmosfera de lembranças, de fluxos internos, de fluxos de pensamento”, revela.

*

A diretora ainda acrescenta que gostaria que as pessoas saíssem do teatro com uma reflexão sobre o papel da mulher dentro da própria família. “A peça fala muito dessa situação de submissão que as antepassadas trazem muito, e ao mesmo tempo de libertação, porque tem uma essência feminina que está sempre livre. Como a sabedoria feminina foi se concretizando através do tempo? . É um rasgão através do tempo, desses perfis femininos com suas espertezas, poesias, libertações, insights, toda essa delicadeza e ao mesmo tempo essa força feminina. É sobre isso que eu acho que o espetáculo fala, e esse eco que seria legal as pessoas saírem do teatro com ele”, diz.

Outra característica marcante do espetáculo é a escolha de uma só atriz – Mariana Muniz, para encarnar todas as ancestrais que visitam a protagonista em suas visões. Isso serve para representar como as personagens são diferenciadas, mas suas identidades se entrelaçam, evocando uma sensação de espelhamento reminiscente dos filmes de Ingmar Bergman, como “Persona” e “Gritos e Sussurros”. Essa brincadeira de luz e sombra cria uma atmosfera caleidoscópica, permitindo que as personagens reflitam umas nas outras.

Sobre Laís Marques – idealização e atuação

Laís Marques é artista da cena, com 25 anos de experiência. Mestre e Bacharel em Artes Cênicas (ECA/USP). Formada em dança pela Escola de Dança do Theatro Municipal (SP). Na TV obteve destaque em séries como: “Motel” (HBO), “Passionais” (NETFLIX) e “Beleza S/A” (GNT). No cinema, atuou nos longas “O Signo Da Cidade” (dir. Carlos A. Riccelli, “Melhor Filme” Juri Popular FIC Brasília 2007), “Filmefobia” (dir. Kiko Goifman, “Melhor Filme” no FIC Brasília 2008) e “Contra Todos” (dir. Roberto Moreira, vencedor do Prêmio Silver Firebird Award for Young Cinema em Hong Kong). No teatro, suas peças mais recentes são: “Sala dos Professores” (dir. Marcelo Lazzaratto, V Prêmio Aplauso Brasil – “Melhor Elenco” e “Melhor Autor”) e “Insetos” (dir. Rodrigo Portella, Cia dos Atores, VII Prêmio Aplauso Brasil “Melhor espetáculo de grupo”). A partir de 2019 passa a idealizar seus projetos artísticos como a peça “Heather” (dir. Marcio Aurelio, selecionada pelo 23º Cultura Inglesa Festival), os solos “Lágrimas Fritas [uma peça-filme]” e “PAGU 360º” (Sesc Pompeia, 2023).

Sobre Daniela Schitini – idealização e dramaturgia

Formada em jornalismo pela Faculdade Cásper Líbero e em teatro pela Escola de Arte Dramática da USP e pelo Teatro Escola Célia Helena, Daniela é fundadora e integrou o grupo teatral As Graças por 20 anos, trabalhando como atriz, produtora e dramaturga em diversos espetáculos e também no projeto Circular Teatro, um ônibus palco que leva esses espetáculos para ruas, praças, parques e espaços das cidades.

Alguns de seus principais espetáculos como atriz são: Áulis,(Ifigênia em Áulis), com direção de Elias Andreato e Celso Frateschi; A Banda, com direção de Cristiane Paoli Quito; Endecha das três irmãs, com direção de Vania Terra; o infantil Tem, mas acabou, com direção de Cris Lozzano; a adaptação para a rua do texto Noite de Reis, com direção de Marco Antonio Rodrigues; os musicais Tem Francesa no Morro e Nas Rodas do Coração, com direção respectivamente de Kleber Montanheiro e Ednaldo Freire, os espetáculos Clarices e Não Uma Pessoa, com dramaturgia de sua autoria e direção de Vivien Buckup e o espetáculo de rua Marias da Luz, com direção de Andre Carreira.

E, entre seus trabalhos mais recentes, estão  Aniversário das Coisas Não Feitas (2017), no qual foi dramaturga e atriz, com direção de Vann Porath; Interiores (2018), Ao Vivo, (2019 e 2020), Corpo (2020) e Humilhação (2021/2023), todos com direção de Marcos Gomes e Lucas Mayor; A Encomenda ou a Memória do Mar (2021), de sua autoria, com direção de Malú Bazán; Edith Stein (2022), a Estrela (2022) e a Cruz (2022), com direção de Helder Mariani, e Viva Voz (2022), de Herácliton Caleb com direção de Marcos Gomes.

Assinou a dramaturgia dos espetáculos: Não Uma Pessoa, inspirado em Marilyn Monroe; Marias da Luz, em parceria com Nereu Afonso, inspirado em histórias de frequentadores do Parque da Luz; o infantil Bicho, Bichinho, Bichão, em parceria com Simone Grande, e Aniversário das coisas não feitas, em parceria com Vann Porath e Elaine Belmonte.

Sobre Clara Carvalho – direção

Atriz, diretora e tradutora, Clara Carvalho formou-se em Letras (PUC/RJ), participou da Associação de Ballet do Rio de Janeiro e foi integrante do Corpo de Baile do Teatro Municipal (RJ). Em 1986, veio com o Grupo Tapa para São Paulo com o espetáculo “O Tempo e os Conways”, de J.B. Priestley e, daí em diante, radicou-se na cidade, dedicando-se definitivamente ao teatro.

Entre seus trabalhos como diretora, estão Hedda Gabler, de Henrik Ibsen, (2024); Escombros, de Dennis Kelly (2023); O Dilema do Médico, de Bernard Shaw (2023); Escola de Mulheres, de Molière (2022);  Ricardo III ou Cenas da Vida de Meierhold, de Matei Visniec (2019); A Reação, de Lucy Prebble (2015); A Máquina Tchekhov (2015), de Matéi Viscniec, em parceria com Denise Weinberg; Órfãos, de Dennis Kelly,  (2011) e Valsa No 6, de Nelson Rodrigues (2009).

Recebeu o Grande Prêmio da Crítica da APCA em 2023 pelo conjunto de seus trabalhos em direção, tradução e atuação.

Ficha Técnica

DIREÇÃO: Clara Carvalho

DRAMATURGIA: Daniela Schitini

ELENCO: Daniela Schitini, Laís Marques e Mariana Muniz

DESENHO DE LUZ: Wagner Pinto

TRILHA SONORA: Ricardo Severo

CENOGRAFIA: Evas Carretero

FIGURINO: Marichilene Artisevskis

ASSISTENTE DE DIREÇÃO: Suzana Muniz

PRODUTORA DE LUZ: Carina Tavares

ASSISTENTE e OPERADOR DE LUZ: Gabriel Greghi

OPERADOR DE SOM: Pedro Paro

ASSESSORIA DE IMPRENSA: Pombo Correio (Helô Cintra e Douglas Picchetti)

DESIGNER GRÁFICO: Laerte Késsimos

FOTÓGRAFO: Bob Sousa

SOCIAL MEDIA: Douglas Zanon

VISAGISMO: Amanda Tedesco

CABELO: Bob Toscano

PRODUÇÃO EXECUTIVA: Victor Gaette

ASSISTENTE DE PRODUÇÃO: Guilherme Conrado

IDEALIZAÇÃO: Laís Marques e Daniela Schitini

PRODUÇÃO: Cacildinha Produções

Apoio: Adaap, SP Escola de Teatro – Centro de Formação das Artes do Palco, Restaurante Planetas e Apfel.

Projeto contemplado pelo Governo Federal, Governo do Estado de São Paulo, Política Nacional Aldir Blanc, Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas e o Fomento CULTSP. #ProAC2024 #cacildinhaproducoes

Sinopse

A partir de uma atmosfera onírica, entre o sonho, o delírio e a realidade, o espetáculo explora as relações entre presente, passado e futuro das mulheres de uma mesma família, provocando uma reflexão sobre o feminino, a ancestralidade e a memória. A ideia é discutir os papéis sociais desempenhados pelas mulheres na sociedade ao longo do tempo, constantemente confrontadas por padrões sociais opressivos.

Serviço

Antes de mim no fundo, de Daniela Schitini

Classificação Indicativa: 12 anos

Duração: 70 minutos

Estreia:

SP Escola de Teatro – Praça Roosevelt, 210, Consolação, São Paulo

Temporada: 11 de outubro a 16 de novembro de 2025
Sábados e domingos, às 16h
Duas sessões extras dias 5 e 12 de novembro, às 20h30

Ingressos: Grátis

Distribuição somente pela internet na Sympla SP Escola de Teatro – www.sympla.com.br/produtor/spescoladeteatro

Capacidade: 60 lugares

Acessibilidade: Teatro acessível a cadeirantes e pessoas com mobilidade reduzida

Teatro Cacilda Becker – R. Tito, 295 – Lapa, São Paulo

Temporada: 20 a 30 de novembro de 2025

De quarta a sábado, às 21h, e aos domingos, às 19h

Sessão extra dia 20 de novembro, às 18h

Ingressos: Gratuitos

Distribuição na bilheteria do Teatro e pela internet na Sympla Cacildinha Produções – https://www.sympla.com.br/produtor/cacildinhaproducoes

Capacidade: 150 lugares

Acessibilidade: Teatro acessível a cadeirantes e pessoas com mobilidade reduzida

1 2 3 4 36
Page 2 of 36