domingo, 19 outubro, 2025

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Teatro

Adelino Costa retorna ao palco com nova temporada de “Não Tem Meu Nome” no Teatro Arthur Azevedo

Matéria: Divulgação
Foto: Arthur Santos

Após curta temporada no Cemitério de Automóveis, exibida para um público de aproximadamente duzentas pessoas, o espetáculo Não Tem Meu Nome, monólogo escrito, dirigido e interpretado por Adelino Costa criado a partir da leitura do romance O Avesso da Pele, de Jeferson Tenório e Pertencimento: Uma Cultura do Lugar, de bell hooks faz temporada no Teatro Arthur Azevedo (Av. Paes de Barros, 955 – Alto da Mooca, São Paulo – SP, 03115-020) de 03 a 26 de outubro, sexta e sábado, 20h; e domingo, 18h. Na peça, ator e personagem se fundem em uma narrativa que propõe reflexões urgentes a respeito das relações sociais e, sobretudo, humanas.

Ao longo do processo criativo, o artista resgatou memórias de sua infância e observou os desafios enfrentados pela população local, como barreiras sociais, econômicas e geográficas. Essa imersão resultou em personagens inspirados em amigos de infância e no próprio autor, que exploram como as comunidades subalternizadas se adaptam para se encaixar em uma sociedade predominantemente burguesa e branca. A dramaturgia questiona a suposta universalidade dessa visão de mundo e revela suas camadas de opressão.

A peça foi desenvolvida a partir da pesquisa de conclusão do curso de Pós-Graduação em Direção Teatral na FPA, sob orientação do Prof. Dr.Marcelo Soler. Adelino Costa, seu criador, é ator, produtor e diretor com mais de duas décadas de experiência nos palcos. A obra tem suas raízes na experiência pessoal de Adelino, que cresceu na COHAB de Guaíba, região metropolitana de Porto Alegre.

“Se o espetáculo conseguir provocar no público 10% da reflexão que o processo me proporcionou, aposto que sairá tocado pela proposta”, afirma Adelino. Para viabilizar a montagem, o artista contou com o apoio da Galeria Olido e da Braapa Escola de Atores. A encenação se estrutura em uma linguagem minimalista, onde o ator interage com objetos, luz e trilha sonora para construir a narrativa.

Algumas das outras referências teóricas e literárias citadas por Adelino na criação do espetáculo são Conceição Evaristo (Ponciá Vicêncio), Djamila Ribeiro (Pequeno Manual Antirracista), Chimamanda Ngozi Adichie (No Seu Pescoço), Itamar Vieira Júnior (Torto Arado), Cida Bento (O Pacto da Branquitude), Zygmunt Bauman (Identidade), Grada Kilomba (Memórias da Plantação) e Frantz Fanon (Pele Negra, Máscaras Brancas). Já na cinematografia, Adelino destaca os longas Marte Um, de Gabriel Martins, e o documentário A Negação do Brasil, de Joel Zito Araújo.

Sinopse
Em Não Tem Meu Nome, o público é recebido pelo ator e personagem que se fundem na narrativa. A partir de relatos de sua vivência como pessoa periférica na infância e adolescência, o performer apresenta uma dramaturgia que mistura ficção com elementos e fatos reais, trazendo questões como o silenciamento de comunidades subalternizadas por uma visão particular de mundo que mascara a violência, desprezo e crueldade por meio de uma ideia falsa de visão universal. O ator solitário no palco, utiliza-se de elementos narrativos para contar relatos que propõem uma reflexão urgente a respeito das relações sociais e, sobretudo, humanas. Colocadas todas as reflexões, ao fim, em um depoimento pessoal, revela-se a sua principal necessidade de criação desta obra.

Parte do epoimentos de Eliana Monteiro, diretora e cenógrafo do Teatro da Vertigem (assista na íntegra)
Uma das coisas que mais me move no meu trabalho é o depoimento pessoal. E essa peça é um depoimento pessoal, uma homenagem a lugares periféricos, que às vezes são tão difíceis de sair. Lugares que constituem a nossa vida, nossa história. (…) Eu acho essa peça incrível. Ela tem que rodar muito, porque é uma homenagem também a esses lugares ditos marginais por quem está no poder. (…) Eu acho que o Adelino está vencendo, não vencendo a periferia, mas fazendo a periferia entrar na burguesia, não esquecendo de onde saiu. Acabando, talvez, com o sabotador dele. Cada um vai lutando como pode. Essa peça tem que ter vida longa e eu estou muito impactada com ela

Sobre Adelino Costa
Pós-Graduado em Direção Teatral. Ator e produtor há 22 anos. Gaúcho radicado em São Paulo desde 2010. Integrou a Cia Teatro di Stravaganza, de Porto Alegre, entre 2007 e 2012.

Ao longo da carreira, dirigiu três espetáculos e atuou em mais de quinze produções. Em 2008, com a montagem de “A Comédia dos Erros”, venceu a categoria de Melhor Espetáculo no Prêmio Braskem e também no Prêmio Açorianos de Teatro, nesse foi indicado como melhor ator coadjuvante e produtor.

Como produtor, contribuiu em três edições do Festival Internacional Porto Alegre Em Cena, onde teve oportunidade de trabalhar com grandes nomes do teatro mundial e nacional, como Ariane Mnouchkine, Bob Wilson, Peter Brook, Pina Bausch, Antunes Filho, Zé Celso e Grace Passô. Trabalhou ainda, em cinco edições da Feira do Livro de Porto Alegre, além das Produtoras Opus Promoções, Chaim Produções e Fixação Cultural. Em 2012, produziu a Ópera “Pelléas e Mélisande”, direção de Ivacov Hillel, no Teatro Municipal de São Paulo.

Ficha Técnica

Atuação/direção/dramaturgia: Adelino Costa

Iluminação: Thatiana Moraes

Orientação coreográfica: Fefê Marques

Confecção figurinos: Paula Gascon

Operador de luz: Rafael Araújo

Assessoria de imprensa: Pevi 56

Produção executiva: Natália Sanches e Adelino Costa

Serviço
Não Tem Meu Nome
Temporada: 03 a 26 de outubro, sexta e sábado, 20h; e domingo, 18h.
Local: Teatro Arthur Azevedo (Av. Paes de Barros, 955 – Alto da Mooca, São Paulo – SP, 03115-020)
Duração: 90 minutos
Classificação: 16 anos
Capacidade: 50 lugares (Sala Multiuso)
Ingressos: R$30 (inteira) e R$15 (meia). À venda pelo Sympla e na bilheteria, uma hora antes do espetáculo

Exposição

Em cartaz: Xingu – Reflexos Indígenas no Design Contemporâneo

Matéria e foto: Divulgação

A exposição Xingu – Reflexos Indígenas no Design Contemporâneo já está aberta no Museu A CASA do Objeto Brasileiro, em São Paulo. O projeto nasce da parceria entre a designer Maria Fernanda Paes de Barros, da Yankatu, e artesãos do povo Mehinaku, do Alto Xingu (MT), em um encontro que valoriza a escuta, o respeito aos modos de fazer tradicionais e a construção colaborativa.

“A ideia do projeto nasceu há cerca de cinco anos, a partir de uma imersão que realizei sozinha na aldeia Kaupüna para desenvolver uma coleção de peças em parceria com a comunidade. Durante esse processo, tive a ideia de fazer o tingimento natural de fios de algodão utilizados na produção de algumas peças — o que despertou neles um interesse genuíno pela técnica. A partir dali, ficou evidente o potencial de um diálogo que respeitasse profundamente os modos de fazer tradicionais, sem modificá-los, mas ampliando suas possibilidades de aplicação em novas criações”, explica Maria Fernanda, idealizadora e curadora do projeto.

Na mostra, o público encontra objetos tradicionais — como bancos zoomorfos, cestarias e esteiras — ao lado de peças inéditas desenvolvidas coletivamente. Uma das ações foi a realização de oficinas de tingimento natural conduzidas por Maibe Maroccolo, da Mattricaria, que resultou em uma paleta de 12 cores naturais obtidas a  partir de elementos do entorno da aldeia e aplicadas em fios de algodão. Essa investigação revelou novas possibilidades estéticas para produção das mulheres Mehinaku, que lidam com o buriti e o algodão em seu cotidiano criativo.

A expografia da mostra, assinada por Daniela Karam, também traduz esse encontro: as cores foram inspiradas justamente na paleta de cores gerada pelas pesquisas de pigmentos naturais e, em diálogo com a Sherwin-Williams, foram selecionadas tonalidades já existentes no portfólio da marca para compor o espaço expositivo. Dessa forma, tradição e inovação se cruzam até mesmo no ambiente da mostra, ampliando a potência narrativa das obras.

Ao lado de Maria Fernanda, o artista Kulikyrda Mehinako assina a curadoria das obras tradicionais que compõem a mostra. Além das peças, o público pode acessar um minidocumentário inédito, que apresenta os bastidores e a trajetória do projeto, e um catálogo virtual gratuito, reunindo imagens, reflexões e depoimentos sobre os processos criativos.

Serviço

Xingu: Reflexos Indígenas no Design Contemporâneo

Local: Museu A CASA do Objeto Brasileiro (Av. Pedroso de Morais, 1216 – Pinheiros , São Paulo – SP, 05420-001)

Período expositivo: até 26 de outubro de 2025

Horário: De quarta a domingo, das 10h às 18h

Entrada gratuita

Teatro

Partindo de Sófocles e Heiner Müller, FILOCTETES EM LEMNOS atualiza a fragilidade da matéria viva, com reestreia no dia 12 de setembro no Tusp com temporada gratuita

Matéria: Divulgação
Foto: Helyana Manso

Em suas diversas versões, o mito conta a história de Filoctetes, herói grego convocado a lutar na Guerra de Troia. Durante a viagem pelo Mar Egeu, Filoctetes é mordido no pé por uma serpente venenosa, causando uma ferida incurável cujo odor gera repulsa nos outros tripulantes da embarcação. Junto a isso, seus gritos de dor se tornam insuportáveis para seus companheiros de armas que, sem saber como lidar com o sofrimento do guerreiro, decidem deixá-lo na ilha de Lemnos, para que possam seguir rumo a Troia. Lá abandonado, Filoctetes vive sozinho por nove anos.

Durante a fase final da guerra, um oráculo revela que Troia só poderia ser conquistada com o retorno de Filoctetes, seu arco e suas flechas, herdados de Hércules. Os argonautas, então, regressam para buscá-lo, enviando Odisseu e Neoptólemo para convencê-lo a se juntar novamente a eles. Filoctetes resiste ao pedido, mas acaba cedendo e parte para o campo de batalha, onde desempenha papel fundamental na queda de Troia e no fim da guerra.

Foi a partir desse mito, transformado em peça por diversos dramaturgos, com destaque para as versões de Sófocles e de Heiner Müller, que Vinicius Torres Machado concebeu Filoctetes em Lemnos, em que utiliza a história do herói grego para apresentar a matéria de seu próprio corpo após a retirada de parte do nervo ciático e de sua musculatura posterior em decorrência do tratamento de um tumor maligno. Sem alguns movimentos de sua perna direita e uma ferida causada pela radioterapia, que há vinte anos se abre de tempos em tempos, Vinicius se aproxima de Filoctetes, patético herói incapaz de suportar suas próprias dores, para tratar da fragilidade da matéria viva atualizada na forma humana.

A peça começou a ser elaborada por Vinicius em Holstebro/ Dinamarca, com a plataforma Cross Pollination (2022), em Londres, através do projeto de residência artística Intercultural Roots (2022), e em Bruxelas, no ateliê SZN art Lab (2023). O período de pesquisa de linguagem foi financiado pela Fapesp durante estágio pós-doutoral, e os laboratórios de experimentação prática foram realizados na Ghent University/Bélgica (2022/2023).

Depois de temporada no Sesc Pompeia, Filoctetes em Lemnos reestreia no dia 12 de setembro no Tusp Maria Antonia, seguindo temporada até o dia 5 de outubro, com direção de Marina Tranjan, com quem o performer já havia trabalhado em Aporia 23ºS 46ºO, com a Formação 16 da Escola Livre de Teatro, e no coletivo Plataforma 2, além de terem realizado juntos a formação em artes cênicas na Universidade de São Paulo. O trabalho de Marina buscou criar os cruzamentos entre as peças originais de Sófocles e Müller e a narrativa pessoal do performer, criando uma dramaturgia de ações para a persona que está ilhada por nove anos, e se depara diariamente com sua ferida e a imperfeição de sua matéria. A encenação e o programa de ações expõem a fragilidade, mas também a beleza, a presença e o prazer da matéria viva.

O espaço cênico é concebido por Eliseu Weide, com quem Vinicius tem longa parceria, tendo trabalhado juntos em Revoltar – memórias de ilhas e revoluções, da Cia Livre, a ópera Romeu e Julieta, de Gounod, no Theatro São Pedro, e mais recentemente Com os bolsos cheios de pão, de Matei Visniec. Weide propôs espaço cênico que materializa o isolamento do performer, distanciando-o tanto do público, quanto de qualquer outra matéria, com exceção de uma mesa consumida pela ferrugem. O herói e a mesa são circundados por terra, ilhados durante toda a ação.

A ficha técnica traz ainda Pedro Canales no desenho de som, Wagner Antônio e Dimitri Luppi no desenho de luz, Beatriz Mendes na cenotecnia e produção de objetos, Laura Puche no acompanhamento de movimento e Luane Sato na assistência de direção.

Sinopse

Com uma ferida aberta que não cicatriza, Filoctetes, herói, não herói o suficiente, é incapaz de suportar a dor. Diante da presença sem trégua de sua carne podre e de seus gritos aterradores, seus companheiros de guerra decidem abandoná-lo, no caminho para Troia. Durante nove anos, Filoctetes habita sozinho a Ilha de Lemnos.

Ficha técnica

Concepção geral e performance: Vinicius Torres Machado

Direção e criação: Marina Tranjan

Desenho de som e criação: Pedro Canales

Assistência de direção, assistência de produção e design: Luane Sato

Acompanhamento de movimentação: Laura Puche

Cenotecnia e produção de objetos: Beatriz Mendes

Assistente de cena: Juan Luís

Cenografia: Eliseu Weide

Iluminação: Wagner Antônio e Dimitri Luppi

Assessoria de imprensa: Pombo Correio

Fotografia: Ju Paié e Helyana Manso

Coordenação de produção: Leo Birche e Renata Allucci

Serviço

Filoctetes em Lemnos

Temporada: De 12 de setembro a 5 de outubro

Sexta-feira e sábado, às 20h. Domingo, às 19h

Tusp Centro MariAntonia – R. Maria Antônia, 294 – Vila Buarque, São Paulo

Ingressos: gratuitos, com retirada 1 hora antes do início da sessão na bilheteria do teatro

Classificação: 16 anos

Duração: 60 minutos

Acessibilidade: espaço acessível a cadeirantes e pessoas com mobilidade reduzida

Música

Ana Carolina se apresenta em data extra no Espaço Unimed

Matéria: Divulgação
Foto: Marcela Lorenzetti

No último sábado (23) a cantora Ana Carolina fez a estreia da tour “25 Anas” em São Paulo. Com o Espaço Unimed completamente lotado, a cantora revisitou os 25 anos de carreira em uma seleção de hits que foram acompanhados em alto som pela plateia extasiada. Além dos sucessos atemporais, Ana também apresentou o álbum “Ainda Já”. Artista e plateia não seguraram a emoção durante a apresentação inaugural da turnê em solo paulistano. No próximo domingo (31) é a chance de viver isso novamente ao vivo, no show extra no Espaço Unimed. Mas já são os últimos ingressos.

A turnê “25 Anas”, dirigida por Jorge Fajalla (do sucesso “Ana Canta Cássia”) e produzida pela Global Music, estreou em julho e percorrerá todo o país. A proposta do espetáculo ganha forma na fusão simbólica de versos de dois de seus clássicos: “O tempo faz tudo valer a pena e nem o erro é desperdício”, de “O Avesso dos Ponteiros”, e “Se precisar de alguma coisa / vá lá no meu armazém / Tem de tudo, quase tudo tem”, de “Armazém”. Juntas, essas frases ecoam a essência da nova produção — uma celebração da carreira plural e multifacetada da artista. No show, assim como em toda sua trajetória, cabem harmoniosamente 25 (ou talvez mais) Anas, seja aquela dos grandes sucessos, das mais variadas sonoridades e, claro, do olhar atento sobre seu tempo e seu futuro.

Dividido teatralmente em cinco atos não cronológicos — “A História”, “A Paixão”, “A Memória”, “O Reencontro” e “A Celebração”, o show é permeado por grandes sucessos, elementos cênicos e projeções em LED que ajudam a contar, de forma quase cinematográfica, as eras vividas pela cantora. É também nesse “armazém” simbólico que o público terá acesso, em primeira mão, às faixas inéditas do EP Ainda Já, que serão apresentadas ao vivo pela primeira vez.

“O tempo é a razão disso tudo. Revisitar meus 25 anos de carreira é essencial neste show, mas quero também que o público viaje comigo para o agora e para o que ainda está por vir. Essas novas canções refletem meu presente e antecipam os caminhos que pretendo trilhar nos próximos anos”, explica Ana Carolina.

2025 é realmente especial para Ana Carolina. Celebrando 25 anos de uma das trajetórias mais marcantes da Música Popular Brasileira, a multiartista que dá voz a sucessos que atravessam gerações chega com uma série de novidades.

Com um histórico consagrado de 13 álbuns, 8 DVDs e 13 turnês, a cantora volta a provocar seu universo musical multifacetado, mergulha de cabeça no seu lado de compositora e produtora, e lança “Ainda Já” (Sony Music/ Armazém), um EP com todas as faixas inéditas e assinadas por ela — sem exceção.

O título “Ainda Já” reflete exatamente a proposta do novo trabalho: revisitar a importância dos 25 anos de carreira de Ana Carolina enquanto aponta com sons e musicalidade para os caminhos que ela começa a traçar no futuro. Com canções autorais, o EP retoma a essência criativa que marcou o álbum “N9ve” — o último em que Ana Carolina assinou todas as faixas ao lado de seus parceiros. Em “Ainda Já”, a artista inicia uma nova fase ao lado de nomes contemporâneos da música, como Umberto Tavares, Jefferson Júnior, Ariel Donato, Carol Marcílio, Pedro Breder, Tiê Castro e Juliano Valle. Ao mesmo tempo, revisita e celebra parcerias consagradas ao longo de seus 25 anos de carreira com compositores como Bruno Caliman, Antonio Villeroy e Edu Krieger. O trabalho é produzido pela própria Ana Carolina (que também assina a direção artística) e Iuri Rio Branco.

“Com esse EP quero abrir novas portas sem me esquecer de onde vim. Isso se construiu graças a um trabalho autoral, em que me permito experimentar o inédito ao lado de parceiros com quem nunca havia cruzado acordes, abrindo janelas para outros olhares e sonoridades. Ao mesmo tempo, reverencio os encontros que, ao longo de 25 anos, me deram canções que se tornaram parte da minha história. Este trabalho é a ponte entre o que tenho sido e o que escolho ser de agora em diante”, reflete Ana Carolina.

Cantora, compositora, arranjadora, produtora, instrumentista, musicista e artista plástica, Ana Carolina lançou seu primeiro álbum homônimo em 1999. Ao longo de 25 anos de carreira, construiu uma trajetória sólida na música brasileira, com 13 álbuns lançados — entre estúdio e ao vivo —, oito DVDs ou registros audiovisuais, e mais de cinco milhões de discos vendidos. Entre suas conquistas, estão três discos de ouro, dois de platina, um de platina duplo e um de diamante.

Ao longo dos anos, Ana recebeu importantes reconhecimentos, incluindo oito Prêmios Multishow de Música Brasileira, três Troféus Imprensa, um Prêmio TIM de Música e duas indicações ao Grammy Latino. Seu primeiro grande sucesso, “Garganta”, alavancou o álbum de estreia e abriu caminho para uma carreira marcada por cerca de 30 singles nas paradas nacionais — 26 deles presentes em trilhas de novelas.

Reconhecida também por sua força como compositora, Ana Carolina teve canções gravadas por grandes nomes como Maria Bethânia, Gal Costa, John Legend, Esperanza Spalding, Mart’nália, Zizi e Luiza Possi, Pedro Camargo Mariano, Preta Gil, entre outros. Acumula ainda duetos memoráveis com artistas como John Legend — com quem gravou “Entreolhares (The Way You’re Looking at Me)”, que liderou a Billboard Hot Songs (Rio de Janeiro) em 2009 —, Tony Bennett, em “The Very Thought of You”, presente no álbum Viva Duets, além de parcerias com Gilberto Gil, Maria Bethânia, Chico Buarque, Seu Jorge, Maria Gadú, Luiz Melodia e Guinga.

Antes do lançamento de “Ainda Já”, seu novo EP com faixas inéditas e autorais, Ana Carolina percorreu o Brasil e outros países com a aclamada turnê “Ana Canta Cássia – Estranho Seria se Eu Não Me Apaixonasse por Você” (2023–2024), uma homenagem à Cássia Eller. O espetáculo foi assistido por mais de 400 mil pessoas e deu origem a dois EPs com registros ao vivo das principais canções do projeto.

Com cerca de 11,5 milhões de seguidores nas redes sociais, Ana Carolina segue como uma das artistas mais relevantes da música brasileira — uma voz potente e sensível, cuja arte continua a se expandir e emocionar o público.

Serviço: Ana Carolina com a turnê 25 Anas no Espaço Unimed

Data:  31 de agosto de 2025 (domingo)

Horário: Abertura da casa: 18h | Início do show: 20h

Local: Espaço Unimed – Rua Tagipuru, 795 – Barra Funda – São Paulo/SP

Ingressos: À venda pelo site www.ticket360.com.br ou na bilheteria do Espaço Unimed

Valor dos ingressos: Setor Platinum R$ 520,00 (inteira) e R$ 260,00 (meia-entrada) | Setor Azul Premium R$ 420,00 (inteira) e R$ 210,00 (meia-entrada) | Setor Azul R$ 360,00 (inteira) e R$ 180,00 (meia-entrada) | Setores A, B, C e D R$ 320,00 (inteira) e R$ 160,00 (meia-entrada) | Setores E, F, G e H R$ 280,00 (inteira) e R$ 140,00 (meia-entrada) | Setores I, J e K R$ 280,00 (inteira) e R$ 140,00 (meia-entrada) | Camarote A R$ 420,00 | Camarote B R$ 380,00

Compras de ingressos: Nas bilheterias do Espaço Unimed (Rua Tagipuru, 795 – 01156-000, Barra Funda – São Paulo/SP) ou online  pelo site  Ticket360 > Eventos > Categoria > Espaço Unimed. A compra através da bilheteria virtual não haverá taxa de serviço e tem como forma de pagamento cartão de crédito ou pix. Para ativar a compra através do aplicativo, esteja no local no raio máximo de 500 metros (isento da taxa).

Classificação etária: 18 anos

DestaquesTeatro

Espetáculo MEMÓRIAS DO VINHO é prorrogado no Teatro Renaissance, agora com Elias Andreato e Caio Blat no elenco

Matéria e foto: Divulgação

Elias Andreato e Caio Blat interpretam pai e filho em Memórias do Vinho, último texto escrito para teatro pela saudosa Jandira Martini, que faleceu em janeiro de 2024, em colaboração com Maurício Guilherme. A peça inédita foi criada a partir de uma ideia do produtor Fernando Cardoso, que produz a peça ao lado de Roberto Monteiro, seu sócio na Mesa2 Produções.

Com direção de Elias Andreato, que agora entra no elenco ao lado de Caio Blat, o espetáculo fica em cartaz até o dia 28 de setembro de 2025.

Tomando como contexto o fascinante universo dos vinhos, capaz de resgatar a História da humanidade desde tempos imemoriais, a peça retrata o reencontro entre pai e filho que estão afastados há muitos anos. Reunidos por pura necessidade, o filho vê na adega do mais velho uma chance de sair da ruína financeira vendendo algumas garrafas.

A preciosa adega, formada por garrafas colecionadas como antigos presentes, compras de oportunidade e raridades arrematadas em leilões caríssimos, representa uma espécie de biblioteca de memórias – muitas delas difíceis de serem degustadas. E, no meio das garrafas, o filho encontra um diário secreto dos vinhos, escrito pelo pai, contendo informações detalhadas sobre quando cada garrafa foi adquirida e aberta.

O curioso diário, capaz de despertar prazer em qualquer enólogo, conta não apenas a trajetória da adega e dos vinhos contidos nela, mas a história de toda uma vida. No entanto, inesperadas revelações mudam o rumo desse encontro, transformando-o em um tenso acerto de contas. Estariam pai e filho prontos para um brinde final?

“Essa história revela o aspecto efêmero que só o teatro é capaz de registrar – em oposição direta ao contexto atual, no qual imagens e sons são captados freneticamente por smartphones e câmeras. Não seria esse um ponto de encontro entre Vinho e Teatro – ambos criados pelo deus Baco para celebrar o prazer de viver intensamente o momento?”  Comenta o produtor Roberto Monteiro.

Memórias do Vinho é apresentado pela Mesa2 Produções.

Sobre Jandira Martini

Com quase seis décadas de carreira, Jandira Martini se manteve no hall das atrizes mais reconhecidas e respeitadas do teatro brasileiro. Licenciada em Letras (UniSantos) e na Escola de Arte Dramática da Universidade de São Paulo (EAD-USP) atuou em mais de 20 espetáculos teatrais, 10 novelas e diversos filmes e minisséries.

Jandira também foi diretora, produtora e autora teatral premiada. Ganhou os prêmios APCA de melhor autora por “A Vida é Uma Ópera”, “O Eclipse” e “Porca Miséria”, que também recebeu os prêmios Shell e Mambembe. “Por Sua excelência, o Candidato” venceu o prêmio Molière.

Ela faleceu aos 78 anos, em 29 de janeiro de 2024, e deixou dois textos teatrais inéditos: “Em Busca do Bonde Perdido” e “Per Bacco – Memórias do Vinho”.

Sobre Maurício Guilherme

Maurício Guilherme é formado pela Faculdade Santa Marcelina de São Paulo, com licenciatura em Artes Cênicas, além de cursos complementares na Escola Macunaíma e no Instituto Indac. É autor e diretor de teatro, roteirista de televisão e cinema há mais de 30 anos.

Tem sua carreira associada a grandes nomes do cenário artístico nacional, tais como Jô Soares, Marco Nanini, Juca de Oliveira, Marcos Caruso, Laura Cardoso, e Bibi Ferreira, entre outros.

Sinopse

É na valiosíssima adega da família que Daniel pai e Daniel filho, afastados há anos, se reencontram. A coleção de vinhos do pai, que reúne compras de oportunidade, antigos presentes e garrafas arrematadas em leilões frequentados pelos muito ricos, pode ser a solução para um projeto pessoal do filho. Mas inesperadas revelações e até um secreto diário de vinhos, escrito pelo pai, muda o rumo desse encontro, transformando-o em um tenso acerto de contas. Estarão os dois preparados para um brinde final?

Ficha Técnica:

Autores: Jandira Martini e Maurício Guilherme

Direção: Elias Andreato

Elenco: Elias Andreato e Caio Blat

Assistente Direção: Rodrigo Frampton

Cenário: Rebeca Oliveira

Contrarregra: Tico (Agilson dos Santos)

Figurino: Mari Chileni

Camareira: Gisele Pereira

Iluminação: Cleber Eli

Operação de Luz: Ian Bessa

Operação de Som: Eder Soares

Trilha: Elias Andreato

Fotos: Nana Moraes

Design e Identidade Visual: Rodolfo Rezende / Estúdio Tostex

Assessoria de Imprensa: Pombo Correio

Produção Executiva: Elisangela Monteiro

Direção de Produção: Fernando Cardoso e Roberto Monteiro

Realização: Mesa2 Produções

Serviço:

Memórias do Vinho, de Jandira Martini e Maurício Guilherme

Temporada até 28 de setembro – sábados às 21h e domingo às 19h.
Atenção: sábado, dia 20 de setembro, a sessão será às 21h30.
Não haverá sessões nos dias 6 e 7 de setembro de 2025.

Teatro Renaissance – Alameda Santos, 2233 – Jardim Paulista, São Paulo

Ingressos: R$ 150 (inteira), R$ 75 (meia-entrada)

Lotação: 432 lugares

Venda online pelo SAMPA INGRESSOS: www.sampaingressos.com.br

Bilheteria (sem taxa de conveniência): aberta 2 horas antes das sessões.

Classificação: 12 anos

Duração: 70 minutos

Capacidade: 432 lugares

Acessibilidade: Teatro é acessível a cadeirantes e pessoas com mobilidade reduzida

Bilheteria (sem taxa de conveniência): aberta de sexta a domingo a partir das 14h até o início do espetáculo.

Ingressos: Ingressos ANTECIPADOS R$ 100,00 disponíveis para a venda até domingo dia 15/06

Acessibilidade: O teatro comporta 432 pessoas, sendo 412 poltronas numeradas e oito espaços para cadeirantes. Dentre os 412 lugares fixos nós temos: 8 poltronas “Assentos Obeso” e outras 8 poltronas para deficientes visuais com espaço reservado para o cão guia.

* O comprovante de meia-entrada deverá ser apresentado na entrada do espetáculo.

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