domingo, 19 outubro, 2025

archivesão paulo

Exposição

SP-Arte Rotas 2025 ocorre entre 27 e 31 de agosto com a presença de 65 projetos curados

Matéria: Divulgação
Foto: Heitor dos Prazeres, “Sem título”, década de 1960. © Sergio Guerini / cortesia Almeida & Dale

Agosto de 2025 – Após três edições bem-sucedidas como Rotas Brasileiras, a feira evolui e passa a se chamar SP-Arte Rotas. A mudança reflete um movimento já presente: ampliar o olhar para além do território nacional, sem perder de vista os vínculos com a produção artística brasileira. A próxima edição acontece de 27 a 31 de agosto, na Arca, em São Paulo, reunindo 65 expositores — entre galerias, museus e projetos especiais — de 12 estados do país, além de representantes internacionais da Argentina e da Amazônia Peruana.

Orbitam esta edição temas como erotismo, território e ambientalismo em suportes variados, entre pinturas, esculturas, cerâmicas e obras têxteis. A feira amplia seu escopo curatorial e consolida sua vocação como um espaço de descoberta, conexões e circulação da arte brasileira e latino-americana.

Entre os nomes confirmados estão galerias de trajetória consolidada como Luisa Strina, Almeida & Dale, Gomide&Co, Mendes Wood DM, Vermelho, Luciana Brito, Flexa, Galatea, Mitre e Martins&Montero, ao lado de estreantes na feira como MT Projetos de Arte, MaPa Foto, Isla Flotante (Argentina) e Xapiri Ground (Peru).

A feira também antecipa o clima da 36ª Bienal de São Paulo, que inicia na semana seguinte. Diversos artistas presentes na Bienal também terão obras em Rotas: Gê Viana, Gervane de Paula, Heitor dos Prazeres, Lidia Lisbôa, Maxwell Alexandre, Rebeca Carapiá, Maria Auxiliadora, Manauara Clandestina, Marlene Almeida, Nádia Taquary e Moisés Patrício.

“SP-Arte Rotas é um convite para explorarmos novos caminhos. Um espaço para conhecer produções fora do eixo Rio-SP, reencontrar nomes consolidados sob novas perspectivas e acompanhar movimentos em formação”, afirma Fernanda Feitosa, idealizadora e diretora da SP-Arte.

Uma das novidades desta edição é o Transe, projeto de Lucas Albuquerque que reúne cinco jovens artistas, nacionais e internacionais. A curadoria investiga o não-figurativo: práticas que problematizam a figuração ao mesmo tempo em que recusam os cânones da abstração moderna. Confira aqui os participantes.

Grandes formatos e curadoria de peso: setor Mirante

Pelo segundo ano consecutivo, Rodrigo Moura, curador do Malba (Buenos Aires), assina a direção artística de Rotas. Ele também é o responsável pelo setor Mirante, que reúne artistas de gerações e pesquisas distintas entre si: pinturas, esculturas e instalações, principalmente em grande escala. O Mirante se coloca no centro da feira como um disparador de rotas e reflexões, provocando diálogos em torno das várias identidades brasileiras. Confira os artistas participantes.

Projetos: entre tradição, memória e experimentação

Na Almeida & Dale, destacam-se nomes como Heitor dos Prazeres, Lidia Lisbôa, Maxwell Alexandre e Rebeca Carapiá ao lado de artistas consagrados como Tunga, Paulo Pasta, Jaider Esbell e Hélio Melo.

Na Xapiri Ground, do Peru, obras de Gerardo Petsaín Sharup, de descendência indígena Wampís, que cria a partir dos mitos de seu povo. Na Isla Flotante, um diálogo entre Mira Schendel e Rosario Zorraquín.

A Gomide&Co propõe uma aproximação artística entre mãe e filha: Teresinha e Valeska Soares, cujas práticas, ainda que muito diversas, tensionam aspectos da falta, do desejo e da memória.

De Salvador, a galeria Paulo Darzé aproxima os universos das artistas Nádia Taquary e Goya Lopes destacando diferentes abordagens do legado afro-brasileiro.

A galeria Luisa Strina apresenta uma individual de Marepe, artista que transforma objetos cotidianos em artefatos carregados de memória e crítica social.

A galeria Galatea exibe um solo do artista Tito Terapia, cuja trajetória teve início nas ruas da Zona Leste de São Paulo por meio do pixo e hoje explora a pintura ao ar livre com tintas que ele próprio desenvolve.

Com obras de Adriana Varejão, Alvim Corrêa, Tomie Ohtake, Leonilson e Tunga, a galeria carioca Flexa reúne obras sob a ótica do erotismo.

De Recife, a Marco Zero apresenta um projeto curatorial de Cristiano Raimondi que faz aproximações técnicas e estéticas entre artistas como Marlene Almeida e Vinicius Barajas e Rayana Rayo e Cícero Dias.

A MaPa exibe obras de Delba Marcolini, Agi Straus e Sepp Baendereck. Já na MaPa Foto, o foco são fotografias modernistas com viés erótico de nomes como Alair Gomes, Otto Stupakoff, Helmut Newton e Alicia Rossi.

A Karandash, galeria de arte popular fundada por Dalton Costa e Maria Amélia Vieira, apresenta um recorte da Coleção Karandash, com obras de Amilton, Dalton Costa, Jasson, Maria Amélia Vieira, Roxinha Lisboa e Valmir.

Com curadoria de Divino Sobral, a goiana Cerrado exibe artistas do Distrito Federal, Goiás e Mato Grosso: Lucélia Maciel, Gervane de Paula, Paulo Pires, Genor Sales, Tor Teixeira, Abraão Veloso, Alice Lara e Matias Mesquita.

O projeto da galeria Mitre, de Minas Gerais, toma como ponto de partida a amizade entre Abdias do Nascimento e Sebastião Januário para refletir sobre a colaboração. A galeria destaca trabalhos conjuntos de Rafael RG e Marcos Siqueira, e Carlos Zilio e Gustavo Speridião.

Na galeria Marcelo Guarnieri, um solo da artista Helena Carvalhosa, que segue em plena produção aos 80 anos, com pinturas, objetos e cerâmicas que revelam sua relação íntima com a poesia.

Na Vermelho, as séries “A Sônia” e “O voo do watupari”, de Claudia Andujar, e obras de Carmela Gross. Na Cave, de Fortaleza, a curadoria é de Lucas Lacerda e leva à feira obras de: Charles Lessa, Jane Batista e Navegante, mulher indígena tremembé. Na Lima, artistas como Thiago Martins de Melo foram convidados a explorar fazeres manuais, como bordado e tapeçaria.

Entre os projetos especiais, está Jalapoeira Apurada, que reúne mulheres quilombolas do Jalapão para produzir luminárias escultóricas em capim dourado. Já Novos Para Nós apresenta o projeto “O popular é pop”, com obras de artistas como Ranchinho, J. Borges e Gilvan Samico.

Palco SP-Arte

A programação de conversas vai de quinta, dia 28 de agosto, a sábado, dia 30, e contempla papos descontraídos entre artistas e curadores. As mesas não serão transmitidas ou gravadas, então a oportunidade de vê-las é ao vivo.

Dia 28 de agosto, quinta-feira

15h | Rebeca Carapiá conversa com Deri Andrade

16h | Para além da visão

Vivian Caccuri e Karola Braga; mediação de Felipe Molitor

17h | O reencontro com Otto Stupakoff

Bob Wolfenson e Rubens Fernandes

18h | Como nasce um museu: a chegada do Museu Vassouras

Catarina Duncan e Laura Rago

Dia 29 de agosto, sexta-feira

15h | Latin American Art in a Global Context

Vivian Crockett, Eugenio Viola, Larry Ossei-Mensah e Margot Norton

(em inglês)

16h | Arte brasileira e internacionalização: a perspectiva do artista

Tiago Mestre e Edu Silva; mediação de Brunno Silva

17h | Manauara Clandestina conversa com Deri Andrade

Dia 30 de agosto, sábado

14h30 | Do alto do Mirante

Rodrigo Moura conversa com Paloma Bosquê, Patricia Leite e Ana Prata

16h | Arte popular: como colecionar

Edmar Pinto Costa e Alexandre Martins Fontes; mediação de Amanda Tavares

17h | Transe: found in translation

Lucas Albuquerque, Caio Carpinelli, Emilia Estrada, Fernão Cruz, Marina Woisky e Marlan Cotrim

Convidados internacionais

A SP-Arte tem se dedicado, ano após ano, a fortalecer sua programação VIP e a construir pontes entre o Brasil e o mundo. Nesta edição de SP-Arte Rotas, a feira mais do que duplicou o número de convidados internacionais em relação ao ano passado, entre curadores, diretores de instituições, pesquisadores, colecionadores e outros profissionais que atuam em diferentes pontos do circuito da arte contemporânea.

Entre esses nomes, estão Lucas Morin, curador do Jameel Arts Centre, em Dubai; Vivian Crockett, curadora do New Museum, em Nova Iorque; Larry Ossei-Mensah, curador, crítico e cofundador da Artnoir, ONG dedicada a ampliar vozes de artistas, curadores e comunidades negras nas artes; Jennifer Inacio, curadora-associada no Pérez Art Museum Miami e Katherine Brodbeck, curadora de arte contemporânea no Dallas Museum of Art. Pelo segundo ano consecutivo, também vem para a feira o colecionador David Teplitzky e Will Palley, apresentador do podcast “Art From the Outside”.

SP-Arte Rotas 2025

27–31 agosto

ARCA – av. Manuel Bandeira, 360 – Vila Leopoldina

São Paulo – SP

CEP 05317-020

Horários

27 de agosto: convidados

28 de agosto: 13h às 20h

29 e 30 de agosto: 12h às 20h

31 de agosto: 12h às 19h

Ingressos estão à venda no site e no app SP–Arte. Gratuito, o aplicativo está disponível nas versões iOS e Android e dá acesso a todo conteúdo da feira, além da agenda cultural em São Paulo durante o evento.

DestaquesTeatro

VENENO, da premiada dramaturga holandesa Lot Vekemans, ganha nova temporada no Teatro Estúdio de 8 a 30 de setembro

Matéria: Divulgação
Foto: Leekyung Kim

Montada em 30 países, a premiada peça Veneno (GIF, em holandês), da dramaturga, escritora e roteirista holandesa Lot Vekemans, ganhou uma montagem brasileira dirigida por Eric Lenate e que, recentemente, rendeu a Alexandre Galindo uma indicação ao Prêmio Shell de Melhor Ator. O espetáculo, que também traz em cena a atriz Cléo de Paris, ganha uma nova temporada no Teatro Estúdio, de  8 a 30 de setembro, com sessões às segundas e terças-feiras, às 20h.

Considerada uma das autoras mais consagradas da Holanda, Lot Vekemans escreve para o teatro desde 1995 e já recebeu diversos reconhecimentos por seus trabalhos, como os Prêmios Van Der Vies por “Truckstop” (2005) e “Schwester von” (2005); Taalunie Toneelschrijftprijs por “Veneno”  (2010); e Ludwig-Mühlheim por sua dramaturgia (2016). “Veneno” também ganhou, em 2024, uma adaptação para as telonas, em um filme homônimo dirigido pela alemã Désirée Nosbusch e estrelado por Tim Roth and Trine Dyrholm.

Na trama da peça, um casal separado volta a se encontrar em um cemitério, dez anos depois da morte de seu filho. Eles receberam uma carta que anuncia que será preciso remover seu ente querido, ali enterrado, devido a uma contaminação de veneno no solo. Passado e presente se embaraçam num diálogo entre os personagens na busca pela possibilidade de ressignificar uma dor dilacerante.

O texto questiona: “Qual o tempo para se elaborar um luto?”. É possível perceber nessa trama que essa resposta não existe, os personagens evidenciam os caminhos traçados por cada um para transpor esse abismo onde não há certo ou errado. As singularidades de cada um se escancaram nos questionamentos, confissões, nas memórias das mais ternas as mais impiedosas. A peça é sobre a reconciliação de um homem e uma mulher após a morte de seu filho.

Vekemans despeja essa tragédia universal em um cenário compacto e cristalino: dois ex-amantes choram a morte de seu filho, mas cada um o faz de uma maneira diferente. Ela sente falta dele, ele pensa nele todos os dias. Ele aceitou, ela abraçou sua dor e sente que tem todo o direito de fazê-lo.

Segundo o diretor Eric Lenate, embora a autora enfatiza firmemente essas diferenças mútuas, ela toma cuidado para não tornar seus personagens muito nítidos ou diretos. “Suas emoções são expressas de forma confusa e contraditória, ambos são tão simpáticos quanto cruéis. Dessa forma, a dramaturga também descasca todas as camadas que estão abaixo da superfície do luto: desilusão, reprovação, arrependimento. Ela cria pessoas complexas de carne e osso, pelas quais você sente alternadamente compreensão e aversão, e que são, portanto, um grande desafio para os atores retratarem”, revela.

“O apelo universal de VENENO não está apenas no que Vekemans escreveu, mas também em tudo o que ela conscientemente omitiu. Assim se desenrola um estudo meticuloso sobre perda e luto, por meio de duas pessoas que, em seu luto mútuo, tentam se abraçar mais uma vez, só por um momento, acrescenta.

VENENO alterna com muita precisão grandes emoções com conversas sóbrias e relativizadoras, para que o drama nunca se torne muito pesado. Entre confissões de cortar a garganta e repreensões incisivas, os personagens também falam sobre o clima ou a qualidade do café.

“Ao injetar conscientemente ar e humor no diálogo, ela habilmente evita o melodrama que, inevitavelmente, espreita neste tema pesado. O efeito é que os momentos emocionais só nos atingem com mais força”, explica o encenador. *

Ficha Técnica

Texto: Lot Vekemans

Tradução: Mariângela Guimarães

Direção: Eric Lenate

Elenco: Cléo De Páris e Alexandre Galindo

Figurinos: Fabiano Menna

Cenário, Som, Luz e Programação Visual: Eric Lenate

Desenho Sonoro: L.P Daniel

Direção de Produção: Alexandre Galindo

Produção Executiva e Operação Técnica: Lucas Asseituno

Assessoria de Imprensa: Helô Cintra e Douglas Picchetti (Pombo Correio)

Fotos: Leekyung Kim

Vídeos: Gatu Filmes

Mídias Digitasi: Cannal Mídias Digitais

Realização: Teatro Estúdio

Em parceria com: Sociedade Líquida

Sinopse

Uma carta anuncia que o filho de um casal precisará ser removido do cemitério onde fora enterrado, pois há veneno naquele solo. Um encontro entre esse casal, dez anos depois, escancara as dores de um luto ainda presente. O maravilhoso diálogo entrelaça o sofrimento de duas pessoas que perderam um filho, a si mesmas e uma a outra. Além de tocante e pungente, o espetáculo proporciona que momentos cômicos brilhem até mesmo nas tragédias mais profundas.

Serviço

Veneno, de Lot Vekemans

Temporada: 8 a 30 de setembro de 2025, às segundas e terças-feiras, às 20h

Teatro Estúdio – Rua Conselheiro Nébias, 891 – Campos Elíseos – São Paulo – SP

Ingressos: R$80 (inteira) e R$40 (meia-entrada)*

*Ingressos promocionais com serviço de valet com garagem: R$105 (inteira + valet) e R$65 (meia+valet)

Bilheteria: aberta em dias de espetáculos, 02 horas antes do início

Telefone: (21) 99690-9699

Duração: 90 minutos

Classificação: 14 anos

Gênero: Drama

Lotação: 112 lugares

Exposição

Titanic: Uma Viagem Imersiva desembarca pela primeira vez na América Latina, com estreia em São Paulo

São Paulo, 19 de agosto de 2025 — Após temporadas de sucesso em países como Estados Unidos, Itália e Canadá, a experiência Titanic: Uma Viagem Imersiva chega pela primeira vez à América Latina. A estreia está marcada para outubro, no Shopping Eldorado, em São Paulo.
Titanic: Uma Viagem Imersiva chega ao Shopping Eldorado no início de outubro, convidando o público a embarcar em uma jornada inédita pela história do transatlântico mais famoso do mundo. Com mais de 150 artefatos originais, reconstruções imersivas dos ambientes do navio e instalações 3D de última geração, a exposição coloca os visitantes no centro da narrativa do Titanic, revelando seus segredos por meio de uma experiência única e envolvente.
A experiência vai além da tragédia para explorar outros personagens e elementos fundamentais dessa história: sua construção, os navios-irmãos Olympic e Britannic; o Carpathia, que resgatou os sobreviventes; o Californian, que estava próximo, mas permaneceu em silêncio; e o grande protagonista — o iceberg — cuja trajetória é acompanhada desde sua formação até sua completa dissolução no Atlântico, dias após o naufrágio.
A exposição reúne impressionantes itens ligados ao Titanic, como documentos de sua construção, bilhetes originais da White Star Line e objetos da tripulação. Destaques incluem reproduções cênicas, objetos autênticos, memorabilia e visões tridimensionais, como a escadaria central com sua característica angelical decorativa inspirada em Versalhes. Móveis refinados das cabines e vestuário da época ajudam a retratar a estética do navio e sua influência cultural. Também estão expostos objetos de cena do filme de James Cameron.

VA experiência é uma realização da Exhibition Hub, pioneira em entretenimento imersivo itinerante, em parceria com a Fever, principal plataforma global de descoberta de entretenimento ao vivo, com a White Star Memories e um grupo colaborativo de colecionadores do Titanic. A atração multimídia também inclui atividades interativas, mapeamento por projeção, tour guiado em áudio, que poderá ser acessado por meio do app da experiência, materiais educativos, uma área especial para fotos e uma ampla loja com produtos inspirados no Titanic e seus navios-irmãos. A exposição também conta com uma experiência completa, cobrada à parte, em realidade virtual, na qual o público pode mergulhar até os destroços do naufrágio e explorar em detalhes o navio.
Com Titanic: Uma Viagem Imersiva, a viagem icônica deixa de ser um mero episódio histórico e se torna uma experiência imersiva. Com artefatos originais, ambientes recriados e instalações 3D de última geração, a exposição permite que os visitantes vivenciem tanto a emoção quanto a tragédia de um dos naufrágios mais famosos do mundo.
Os ingressos estarão disponíveis exclusivamente no site oficial ou na plataforma da Fever. A partir do dia 26 de agosto,mas quem desejar garantir seus ingressos pode se inscrever na lista de espera, já aberta no site.
Informações:
• Localização: Shopping Eldorado (Av. Rebouças, 3970 – Pinheiros, São Paulo – SP, 05402-600)

Sobre a Exhibition Hub
Produtora e distribuidora europeia de grandes exposições no mundo todo, a Exhibition Hub oferece experiências de edutainment (entretenimento educativo) em um mundo onde o digital molda as interações e percepções das pessoas. A arte de contar histórias evoluiu para jornadas imersivas que cativam, educam e inspiram. A Exhibition Hub está na vanguarda dessa transformação, estabelecendo novos padrões para o engajamento do público com exposições imersivas. Desde sua fundação, em 2015, a empresa tem como missão ultrapassar os limites do edutainment. Com mais de 200 experiências — incluindo Van Gogh: The Immersive Experience, Bubble Planet: An Immersive Experience, Titanic: An Immersive Voyage, The Art of the Brick e Dinos Alive: An Immersive Experience — e mais de 35 milhões de visitantes no mundo inteiro, o impacto da Exhibition Hub é inegável. A empresa combina pesquisa aprofundada, design elegante e tecnologias de ponta para criar experiências interativas, envolventes e memoráveis.

Sobre a Fever
A Fever é a principal plataforma global de descoberta de entretenimento ao vivo, inspirando mais de 300 milhões de pessoas por mês a descobrir as melhores experiências em mais de 40 países. Com a missão de democratizar o acesso à cultura e ao entretenimento na vida real, a Fever convida os usuários a aproveitarem experiências únicas — de exposições imersivas e eventos esportivos a peças teatrais interativas, concertos e festivais — enquanto capacita seus parceiros com dados e tecnologia para desenvolver e expandir novas experiências em escala global.

Teatro

Miriam Mehler celebra seus 90 anos com estreia de SOB O CÉU DE PARIS no Itaú Cultural, no dia 4 de setembro

Matéria: Divulgação
Foto: Priscila Prade

Com uma memorável carreira nos palcos, no cinema e na TV, Miriam Mehler foi definida por seu biógrafo, Vilmar Ledesma, como uma “espécie de dicionário do teatro paulista”, em referência à importância da atriz para a cena cultural da capital. E, em seu aniversário de 90 anos, Miriam estreia Sob o Céu de Paris, escrito pela atriz e dramaturga Gabriela Rabello e dirigido por Gabriel Fontes Paiva, diretor de destaque na cena teatral, com produções consistentes como “Neste Mundo Louco, Nesta Noite Brilhante”, “Dominguinhos” e “Um Precipício no Mar”, e vencedor  dos prêmios Shell e APTR de iluminação.

A peça dirigida por Gabriel Fontes Paiva (que também assina luz, ao lado de André Prado, e cenário) estreia no Itaú Cultural dia 4 de setembro e fica até dia 28 do mesmo mês. Ao lado da atriz veterana em cena estão Walter Breda, ator premiado, com mais de seis décadas de trajetória no teatro, rádio e TV, e Rosana Maris, conhecida por seu trabalho nas cinco temporadas da série Sintonia, da Netflix, e por seu solo musical Dolores, Minha Composição (2023). A trilha sonora é assinada por Chico Beltrão e o figurino é de Fábio Namatame.

O que parecia apenas uma visita de uma neta aos avós em um feriado prolongado se transforma em acontecimentos importantes e revelações. A peça fala sobre a forma como somos transformados pelo tempo e lugar em que vivemos.

A peça conta a história de um casal (Miriam Mehler e Walter Breda) que, nos anos 1950, ganha um apartamento na região da Marechal Deodoro, então um endereço muito valorizado em São Paulo. Com o passar dos anos, a construção do Minhocão — símbolo da decadência urbana paulistana, construído por Paulo Maluf durante a ditadura militar — transformou a paisagem e a vida ao redor. A degradação do espaço físico acompanha também a trajetória íntima da família.. Durante o tempo em que o espetáculo acontece, os avós recebem a visita da neta (Rosana Maris), que tem muitos questionamentos e incertezas sobre sua história.

Miriam Mehler é parte viva da própria história do teatro brasileiro. Estreou nos palcos com Eles Não Usam Black-Tie e passou pelos mais importantes grupos do país, como o TBC, o Teatro de Arena e o Teatro Oficina. Fundou seu próprio espaço, o Teatro Paiol, reafirmando seu compromisso com a cena artística nacional. Mesmo após décadas de carreira, segue em plena atividade, envolvida em projetos relevantes e premiados. Foi reconhecida com o Prêmio Shell, em 2016, por sua atuação em Fora do Mundo e, na sequência, recebeu o Prêmio Bibi Ferreira, em 2023, por A Herança, com direção de Marco Antônio Pâmio.

Segundo o diretor Gabriel Fontes Paiva, “A peça fala de racismo estrutural, da decadência urbana e da ditadura militar — o Minhocão, por exemplo, foi construído por Paulo Maluf no auge da ditadura. É muito bonito poder contar essa história com três grandes atores, encabeçados por Miriam Mehler”, conclui. *

Sinopse:

O que parecia apenas uma visita de uma neta aos avós em um feriado prolongado se transforma em acontecimentos importantes e revelações. A peça fala sobre a forma como somos transformados pelo tempo e lugar em que vivemos.

Ficha Técnica

Dramaturgia: Gabriela Rabello

Direção e cenário: Gabriel Fontes Paiva

Luz: Gabriel Fontes Paiva e André Prado

Elenco: Miriam Mehler, Walter Breda e Rosana Maris

Figurino: Fábio Namatame

Trilha Sonora: Chico Beltrão

Serviço

Sob o Céu de Paris, de Gabriela Rabelo
No Itaú Cultural: Avenida Paulista, 149 – Bela Vista

De 4 a 28 de setembro (quinta-feira a sábado, às 20h, e domingos e feriados às 19h).

Sala Itaú Cultural (piso térreo)

Duração: 75 minutos

Classificação indicativa: 14 anos 

Entrada gratuita. Reservas de ingressos a partir da terça-feira da semana da apresentação, a partir das 12h, na plataforma INTI – acesso pelo site do Itaú Cultural www.itaucultural.org.br

Em todas as sessões há interpretação em Libras. 

PROTOCOLOS / Sala Itaú Cultural:

– É necessário apresentar o QR Code do ingresso na entrada da atividade até 10 minutos antes do seu início. Após esse período, o ingresso será invalidado e disponibilizado na bilheteria.

– Se os ingressos estiverem esgotados, uma fila de espera presencial começará a ser formada 1 hora antes da atividade. Caso ocorra alguma desistência, os lugares vagos serão ocupados por ordem de chegada.

– O mezanino é liberado mediante ocupação total do piso térreo.

– A bilheteria presencial abre uma hora antes do evento começar.

Devolução de ingresso:

Até duas horas antes do início da atividade, é possível cancelar o ingresso diretamente na página da Inti, assim outra pessoa poderá utilizá-lo. Na área do usuário, selecione a opção “Minhas compras” no menu lateral, escolha o evento e solicite o cancelamento no botão disponível.

1 3 4 5 6 7 35
Page 5 of 35